O planejamento e a gestão pública
O desempenho de um
administrador não se restringe ao presente, ao atual corrente ele precisa
extrapolar o imediato e projetar-se para o futuro. Tem que tomar decisões
estratégicas e planejar as futuras metas que iram acontecer em sua organização.
As delegações e decisões ele configurará continuamente a sua organização ou a
unidade organizacional que administrará, deve saber qual rumo deseja que sua
organização seguirá, tomar decisões necessárias e elaborar os planos pra que
isso realmente venha a ocorrer e aconteça de forma eficiente.
Em nosso país, nas
últimas décadas careceu de planejamento sistemático associado à indefinição de
políticas e programas que efetivamente não deram resposta aos anseios e às
demandas sociais, com isso, o saneamento de caráter coletivo e sócio
economicamente jamais atingiu níveis estáveis de institucionalização. Dessa
forma, o planejamento constitui a função inicial da administração. Antes que
qualquer função administrativa seja executada, a administração precisa
planejar, ou seja, determinar os objetivos e os meios necessários para
alcançá-los adequadamente.
O primeiro plano consiste nos objetivos para a
organização, os quais estes são os resultados específicos que se pretendem
atingir e são estabelecidos para cada uma das subunidades da organização, com
suas divisões ou departamentos, etc. No entanto, para que o planejamento possa
ser aplicado no setor público com tanto êxito como em empresas privadas, deve
haver algumas condições prévias favoráveis, tais como a óbvia condição da
vontade política para iniciar um processo de transformação nas organizações, é
importante que o processo disponha de uma liderança competente, de preferência
composta por representantes de organizações públicas e privada, ademais são
necessários recursos mínimos, sensibilidade social e um forte sentido comum.
A
realização de um planejamento na gestão pública possibilita lidar com as
interfaces das organizações com o seu ambiente, traz consigo uma a reflexão
estratégica obrigando os administradores e outros participantes do processo a
pensarem a comunidade a partir de suas funções internas. Nesse contexto,
questionam as próprias possibilidades, seus pontos fortes e fracos, repensa o
futuro, vislumbram alternativas e optam por novos pontos de chegada: a visão.
Ao escolherem novos caminhos, decidem sobre meios ou estratégias coletivas para
que suas metas sejam alcançadas. Essas estratégias se associam a novos
objetivos ou ações específicas e a novas formas de relacionamento e de
conquista de harmonia no trabalho.
Além
disso, a prática do planejamento possui como objetivo corrigir distorções
administrativas, alterar condições indesejáveis para a coletividade, remover
empecilhos institucionais e assegurar a viabilização de objetivos e metas que
se pretende alcançar. Considerando tratar-se de uma das funções da
administração, o planejamento é indispensável ao administrador público
responsável. Nesses aspectos, planejar é essencial, é o ponto de partida para a
administração eficiente e eficaz da máquina pública, pois a qualidade do mesmo
ditará os rumos para a boa ou má gestão, refletindo diretamente no bem-estar da
população.
Portanto,
se torna importante planejar que significa olhar para frente, visualizar o
futuro e o que deverá ser feito, elaborar bons planos e ajudar as pessoas a
fazer hoje as ações necessárias para melhor enfrentar os desafios do amanhã, e
consequentemente sua organização obterá bons resultados, melhorando de certa
forma a qualidade de vida da população.
Adrimauro
Gemaque (adrimaurosg@gmail.com)
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