O registro fotográfico
dos acervos arqueológicos do Amapá
Reinaldo Coelho
Fotos antigas de um sítio arqueológico ou histórico comparado
com fotos atuais podem permitir questionamentos como o que existia e o que não
existe mais?
Sim, além de contribuir para criar um cervo fotográfico do
patrimônio arqueológico local e para a preservação e promoção do patrimônio
arqueológico como em qualquer área rupestres do mundo, além de que, atividades
específicas como o trabalho com as fotografias, (re) uni a Pré-história à
História, na medida de que o homem busca registrar, gravar sua passagem quer
através dos grafismos representados nas rochas ou por meio, das mais modernas
lentes e máquinas fotográficas, disponíveis no mercado para registros do homem
contemporâneo.

O grupo foi heterogêneo na sua formação com níveis variados
de interesse, que utilizaram suas experiências fotográficas e a observação para
realizarem uma experiência impar que é a captura da historia através das lentes
de suas máquinas fotográficas. Transformando em imagem a historia milenar das
peças arqueológica catalogadas no Museu Sacaca.
Os fotógrafos presentes receberam orientações do expert
fotográfico Maksuel Martins e da arqueóloga do IEPA e mediadora da
visita, Mara Rosa. Assim
iniciava o momento de integração real entre o grupo que interagiu ricamente
entre um click e outro trocando dicas, orientações técnicas de manuseio das
máquinas, iluminação, enquadramento, etc. O grande barato de se exercitar a
prática fotográfica coletiva é o auxílio e intercâmbio que acaba brotando
naturalmente entre os envolvidos na ação.
O interesse dos participantes na excursão inédita foi tanta
que teve parcerias voluntarias dos participantes em dividir equipamentos, caso
de Edinei Campos, fotógrafo de tradição local e proprietário do Foto Imagem,
levou tripés e fundo preto para ajudar no controle do reflexo da luz, o que
contribuiu muito para os efeitos visuais adquiridos nas fotos, assim como os
refletores cedidos pelo Foto Nunes.


Fotógrafos
anônimos
Surgiu em Macapá no ano de 2011, quando um grupo de pessoas
interessadas em fotografia resolveu se reunir sistematicamente para discutir,
pesquisar e exercitar a prática fotográfica de forma coletiva. Dentre esse
pequeno grupo, formado após a realização do III Colóquio Amapaense de
Fotografia, estavam estudantes, fotógrafos profissionais, amadores, curiosos e
pessoas interessadas em saber um pouco mais sobre o universo fotográfico.
De 2011 para cá os Fotógrafos Anônimos já realizaram mais de
50 encontros voltados para a formação e interação entre os diversos agentes da
fotografia no estado. Oficinas, cursos, exposições, palestras, maratonas e
excursões fotográficas são algumas das principais atividades desenvolvidas pelo
fotoclube que deu seus primeiros passos no Museu da Imagem e do Som do Amapá.
Atualmente o fotoclube segue suas atividades no Espaço Caos
de Arte e Cultura, promovendo e fortalecendo a arte fotográfica, contribuindo
para que sua linguagem e desdobramentos estejam cada vez mais acessível a
todos.
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