Maria Goretti nasceu a 16 de Outubro de 1890.
Seu pai se chamava Luís e sua mãe Assunção Carlini. A pequena ficou órfã de pai
desde pequenina. Sua mãe, dona Assunção, teve que conviver com a família Serenelli,
também pobre, com a qual tinha em comum a cozinha e a escada para subir ao
andar superior. Clima muito bom, pois a localidade ficava a 50 km de Roma.
Aos
onze anos de idade, Maria se preocupou com a primeira comunhão e começou a
frequentar o catecismo. Sua beleza era encantadora: loira e meiga, de cabelos
longos, de saúde perfeita, um rostinho de anjo.
Tendo que trabalhar na roça, a mãe
preferia deixar a filha em casa para cuidar dos irmãos, pois eram sete por
tudo, e cuidar da cozinha. Era já uma dona de casa e dava conta de tudo.
Quantos a conheceram deram
testemunho da sua modéstia e da sua pureza. Não ambicionava vestido novo. Não
aceitava discursos feios e rezavam com atenção.
Confessou o seu próprio
assassino, Alexandre Simonelli, que Maria Goretti era em tudo igual á mãe dela:
usava vestido cumprido, fugia das companhias levianas, era modesta e inocente
como uma pomba, tão piedosa e tão serviçal em casa que parecia uma mulher
adulta.
Conversava e contava tudo para sua
mãe. Aliás, isso é comum quando se trata de coisas belas, mas quando entra no
assunto algo que perturba, não é de qualquer menina contar para a mãe. Maria
Goretti contava tudo!
Alexandre, filho de João Serenelli,
morava ao lado e comia na mesma cozinha dos Goretti. Começou a cobiçar Maria,
bela como uma rosa e a fazer-lhe propostas feias. A pequena ficou cheia de
vergonha. Mas respondeu: “Estas coisas não fazem!´´. O rapaz ficou parado, mas
não parou de fazer leituras feias e de cultivar maus pensamentos.
Alexandre retrucou dez dias depois.
Diante da mesma recusa, ele o ameaçou de contar tudo para sua mãe. Mas o jovem
queria mesmo era deflorar a menina e disse: ‘’Se tu contar alguma coisa para
tua mãe, eu te mato! ‘’.
Maria disse á sua mãe: ´´Por Favor, não
me deixa nunca sozinha em casa: tenho medo´´. Mas aconteceu o que não deveria.
Enquanto estava sozinha, Alexandre
atacou com a fúria selvagem, armado de chave de fenda. Visto que ela não
queria, e começou a gritar: ´´Não, não, Deus não quer. Isso é pecado. Não me
toques. Se fizer isso vais para o inferno´´. A paixão se transforma em ódio e
Alexandre passa a desfechar oito feridas mortais.
Maria Goretti foi socorrida. No
hospital disse que perdoava a Alexandre e rezaria para que se salvasse. Recebeu
a comunhão e morreu. Tinha onze anos. Era o dia 6 de julho de 1902. O Assassino
se tornou frade capuchinho leigo e morreu com 88 anos. Quando atacou Maria
Goretti tinha 20.
Maria Goretti foi declarada santa em
1950, e sua mãe estava presente.
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