quarta-feira, 29 de abril de 2015

COLUNA CATÓLICA



Santa Maria Egipcíaca



Santa Maria nasceu em algum lugar no Egito e, aos 12 anos fugiu para a cidade de Alexandria, onde viveu uma vida dissoluta. Muitos escritos se referem a ela como uma prostituta, durante este período.

Depois de dezessete anos, neste estilo de vida, ela viajou para Jerusalém, onde esperava encontrar no meio da multidão de peregrinos mais parceiros. Ao chegar a Jerusalém ela tentou entrar na Igreja do Santo Sepulcro para a celebração, mas uma força invisível a impediu. Ciente de que este fenômeno estranho era por causa da sua impureza, ela sentiu um pesar forte e viu um ícone da Mãe de Deus fora da igreja, orou, implorando perdão, e prometeu renunciar aos prazeres carnais.

Mais tarde, tentou novamente entrar na igreja, e desta vez foi permitida. Depois de venerar a relíquia da cruz, o ícone voltou a agradecer a ela, e ouviu uma voz dizendo: "Se você atravessar o Jordão, você encontrará descanso glorioso".

Ela imediatamente foi para o mosteiro de São João Batista, no rio Jordão, onde recebeu a comunhão. Na manhã seguinte, atravessou o rio e se retirou para o deserto para viver o resto de sua vida como uma eremita.


Segundo a lenda, tomou para si apenas três pães (símbolo da Eucaristia), e viveu no que podia ser encontrado na natureza. Peregrinou no deserto por quarenta anos, em ato de humilhação e, foi encontrada morta, por São Zósimo da Palestina, e segundo a lenda, ele a enterrou com a ajuda de um leão.  São Zósimo contou a história de Maria aos irmãos, e entre eles foi preservada como tradição oral, até que foi escrito por São Sofrônio. Ela é reverenciada como a padroeira das mulheres arrependidas, especialmente na Igreja Copta, mas também em igrejas católicas e ortodoxas e anglicanas. A Igreja Ortodoxa celebra o seu dia de festa no dia de "descanso" em 1º de Abril e o "Domingo de Santa Maria do Egito" é o sexto domingo da Grande Quaresma.

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