Coordenadoria da
Infância do TJAP
Promove Curso sobre
Atos Infracionais e Execução de Medidas Socioeducativas voltado para servidores
e magistrados
Da Editoria
A Justiça do Amapá, por meio da
Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude, realizou o Curso de Atos
Infracionais e Execução de Medidas Socioeducativas voltado para servidores e
magistrados do TJAP. O evento aconteceu no auditório do Tribunal Regional
Eleitoral. No primeiro dia do evento cerca de duzentos participantes estiveram
presentes.
A coordenadora estadual da infância e
juventude, desembargadora Stella Ramos, abriu o encontro e agradeceu a
participação de servidores e magistrados do Tribunal, além de parceiros na
execução das medidas socioeducativas.
“Após
o término do curso, espero que possamos participar desse debate importante, que
está sendo realizado em todo o país, acerca da redução da maioridade penal. É
importante que cada juiz, servidor, assistente social, tanto do Tribunal de
Justiça quanto da rede parceira, tenha profundo conhecimento sobre o Estatuto
da Criança e do Adolescente (ECA) para que saibam o que estão falando a
respeito desse debate”, destacou a desembargadora Stella Ramos.
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Professor Paulo Lépore |
O Professor Doutor Paulo Lépore, que é
advogado, doutor em serviço social pela UNESP, mestre em Direitos Coletivos e
Função Social do Direito pela UNAERP, foi convidado para ministrar o curso.
Esta é a terceira vez que Lépore vem ao Estado a convite da Justiça do Amapá.
“O
objetivo é aprimorar o tratamento dado a crianças e adolescentes no Brasil, em
especial no Amapá”, frisou o palestrante.
O sociólogo Ocimar Aranha, servidor da
Fundação da Criança e do Adolescente (FCRIA), mas que atualmente está lotado no
Centro de Educação Socioeducativo de Internação (CESEIN) parabenizou essa
iniciativa do Tribunal, em proporcionar uma ampla discussão relativa aos
direitos das crianças e adolescentes.
“O
professor Paulo Lépore é doutor em políticas públicas para crianças e
adolescentes, então o conhecimento dele só vem a engrandecer o nosso trabalho.
Mas é claro que existe uma lacuna muito grande entre a teoria e a prática.
Entretanto, eu acredito que podemos minimizá-la para que possamos aplicar todo
esse conhecimento adquirido na nossa praticidade”, destacou o sociólogo
Ocimar Aranha.
Para a juíza Gelcinete da Rocha Lopes,
titular do Juizado da Infância e Juventude de Macapá – Área de Atos
Infracionais, o tema colocado em debate no curso vem em um momento de suma
importância para o sistema socioeducativo.
“Isso
é comprovado pelo debate que está sendo realizado em todo o país sobre a
redução da maioridade penal e também da ineficiência do conjunto de normas que
constituem o sistema socioeducativo”, ressaltou a magistrada.
Por fim, a juíza Gelcinete da Rocha
Lopes também salientou o sucesso do curso, que está reunindo um grande número
de profissionais preocupados com o direito da criança e do adolescente, e que
juntos procuram uma solução para dar como resposta à sociedade amapaense acerca
da prática de atos infracionais.
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