A importância da liderança
dentro das organizações na tomada de decisão
Adrimauro Gemaque
Embora o campo da liderança
sempre tenha o interesse dos cientistas e particularmente de psicólogos, o
fenômeno da liderança em organizações ganha destaque a partir dos anos de 1980
(Bryman, 1990).
O conceito de liderança envolve, em suas definições mais
usuais, três elementos: influência, grupo e objetivos. Os líderes trataram de
influenciar, induzir e impactar o comportamento de outros, o processo que se dá
em contexto geral, o comportamento é influenciado no sentido de determinados
objetivos.
Segundo, Peter Drucker (1997) ressalta que em crise não há
liderança partilhada. Quando o barco está afundando, o capitão não pode
convocar uma reunião para ouvir as pessoas; tem de dar ordens, agir
imediatamente. Esse é o segredo da liderança partilhada: saber em que situações
deve agir como chefe e em que situações agir como parceiro. A tarefa principal
do líder é desenvolver líderes, pois toda organização necessita deles, ainda
que muitas negligenciem o seu desenvolvimento.
O que é relevante no contexto, do estudo da liderança, é sua
relação com os aspectos dos trabalhadores. Talvez o termo
"influenciação" utilizado por Beramim não reflita exatamente o que as
modernas ocupações acerca da liderança tem apresentado como propostas. Bennis e
Nammus (1988), ao discorrem sobre a questão, propõem que líderes são aqueles
que "delegam poder aos empregados, a fim de que eles procurem novas
maneiras de atuar".
Ramos (1989), ao modelar a nova organização como uma
interação de homens parentéticos , apresenta o líder como "um agente capaz
de facilitar o desenvolvimento de iniciativas livremente geradas pelos
indivíduos, passíveis de se amalgamarem sob forma de configurações reais".
Em outras palavras, um agente de motivação.
De acordo com Harsey e Blanchard (1986), "na teoria da
administração científica de desempenho para estudar aos objetivos da
organização. O líder concentrava-se nas necessidades da organização e nas da
pessoa". Ao contrário do quer diz a sabedoria popular, o que os olhos não
veem, o coração da organização sente e muito. Anualmente os líderes percebem a
necessidade de lidar com o intangível da organização, através da "gestão
invisível", como afirma Sombrio (2007). A resposta a algumas indagações
nos ajuda a compreender aquilo com que as organizações, muitas vezes não se preocupam,
mas deveriam fazê-lo; como andam os talentos ocultos da organização? Como andam
a motivação dos funcionários? Qual é o grau de comprometimento? O grau de
satisfação com o que fazem? A comunicação, a troca de informações e o diálogo? Quantas ideias ficaram pelos corredores?
O processo decisório nas organizações, concluindo que se
trata de uma peça fundamental para os gerentes, assim como para as organizações
modernas que desejam se mantiver competitivas e atuantes no seu mercado ou
segmento. Portanto o líder precisa desenvolver e se guiar pelo seu senso de
responsabilidade e avaliar as consequências de suas decisões, pois vai ser
através dessas decisões corretas que as organizações vão prosperar diante de um
mercado altamente competitivo e em se tratando de órgão público as decisões são
para atender as demandas da sociedade.
Considerando o ambiente das organizações, nos quais diversas
mudanças motivadas pelo atual cenário econômico vêm ocorrendo, podemos analisar
algumas tendências que vem se destacando nas tomadas de decisões tais como: o
estudo da concorrência, análise de cenário globalizado, uso expansivo de
tecnologias da informação, assim como outras atividades que visando sempre
melhorar e facilitar a tomada de decisão nas organizações. Pode-se então afirmar
que um bom gestor é aquele que analisa a situação, recolhe informações e faz
uma reflexão do contexto antes de tomar uma decisão. Assim como as pessoas
mudam, suas necessidades, desejos e, consequentemente, suas motivações também
mudam. O grande desafio dos gestores é encontrar uma maneira de mostrar as
necessidades da organização a seus colaboradores, e ao mesmo tempo, despertar
neles a motivação para agir cada vez melhor.
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