sexta-feira, 24 de julho de 2015

ANÁLISE



A importância da liderança dentro das organizações na tomada de decisão





Adrimauro Gemaque

Embora o campo da liderança sempre tenha o interesse dos cientistas e particularmente de psicólogos, o fenômeno da liderança em organizações ganha destaque a partir dos anos de 1980 (Bryman, 1990).
     O conceito de liderança envolve, em suas definições mais usuais, três elementos: influência, grupo e objetivos. Os líderes trataram de influenciar, induzir e impactar o comportamento de outros, o processo que se dá em contexto geral, o comportamento é influenciado no sentido de determinados objetivos.
    Segundo, Peter Drucker (1997) ressalta que em crise não há liderança partilhada. Quando o barco está afundando, o capitão não pode convocar uma reunião para ouvir as pessoas; tem de dar ordens, agir imediatamente. Esse é o segredo da liderança partilhada: saber em que situações deve agir como chefe e em que situações agir como parceiro. A tarefa principal do líder é desenvolver líderes, pois toda organização necessita deles, ainda que muitas negligenciem o seu desenvolvimento.
     O que é relevante no contexto, do estudo da liderança, é sua relação com os aspectos dos trabalhadores. Talvez o termo "influenciação" utilizado por Beramim não reflita exatamente o que as modernas ocupações acerca da liderança tem apresentado como propostas. Bennis e Nammus (1988), ao discorrem sobre a questão, propõem que líderes são aqueles que "delegam poder aos empregados, a fim de que eles procurem novas maneiras de atuar".
    Ramos (1989), ao modelar a nova organização como uma interação de homens parentéticos , apresenta o líder como "um agente capaz de facilitar o desenvolvimento de iniciativas livremente geradas pelos indivíduos, passíveis de se amalgamarem sob forma de configurações reais". Em outras palavras, um agente de motivação.
   De acordo com Harsey e Blanchard (1986), "na teoria da administração científica de desempenho para estudar aos objetivos da organização. O líder concentrava-se nas necessidades da organização e nas da pessoa". Ao contrário do quer diz a sabedoria popular, o que os olhos não veem, o coração da organização sente e muito. Anualmente os líderes percebem a necessidade de lidar com o intangível da organização, através da "gestão invisível", como afirma Sombrio (2007). A resposta a algumas indagações nos ajuda a compreender aquilo com que as organizações, muitas vezes não se preocupam, mas deveriam fazê-lo; como andam os talentos ocultos da organização? Como andam a motivação dos funcionários? Qual é o grau de comprometimento? O grau de satisfação com o que fazem? A comunicação, a troca de informações e o diálogo?  Quantas ideias ficaram pelos corredores?
       O processo decisório nas organizações, concluindo que se trata de uma peça fundamental para os gerentes, assim como para as organizações modernas que desejam se mantiver competitivas e atuantes no seu mercado ou segmento. Portanto o líder precisa desenvolver e se guiar pelo seu senso de responsabilidade e avaliar as consequências de suas decisões, pois vai ser através dessas decisões corretas que as organizações vão prosperar diante de um mercado altamente competitivo e em se tratando de órgão público as decisões são para atender as demandas da sociedade. 
       Considerando o ambiente das organizações, nos quais diversas mudanças motivadas pelo atual cenário econômico vêm ocorrendo, podemos analisar algumas tendências que vem se destacando nas tomadas de decisões tais como: o estudo da concorrência, análise de cenário globalizado, uso expansivo de tecnologias da informação, assim como outras atividades que visando sempre melhorar e facilitar a tomada de decisão nas organizações. Pode-se então afirmar que um bom gestor é aquele que analisa a situação, recolhe informações e faz uma reflexão do contexto antes de tomar uma decisão. Assim como as pessoas mudam, suas necessidades, desejos e, consequentemente, suas motivações também mudam. O grande desafio dos gestores é encontrar uma maneira de mostrar as necessidades da organização a seus colaboradores, e ao mesmo tempo, despertar neles a motivação para agir cada vez melhor.



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