ESTAMOS PERDENDO O JOGO, DE GOLEADA.
PARTE II
Hercílio
da Luz Mescouto
Engº
Civile de Sistemas Urbanos
Inovar,
idealizar novas formas de enfrentar esse "time", eu entendo, é a
única forma ou, mais uma, capaz de vencê-los. O ineditismo de uma jogada pode
mexer com a mesmice dos ataques deles e da nossa defesa. É possível que
venhamos a enfrentar descréditos prematuros vindos daqueles que tem
responsabilidade na segurança, mas que, por desídia ou por cor política,
desdenham sempre de novas ações, assistem os jogos, de camarote, vendo o circo
pegar fogo e, por isso, não dão o primeiro passo para a longa caminhada que
todos devemos dar rumo às vitórias do nosso povo ordeiro e trabalhador. Porém,
quem possuir consciência técnica e cidadã, como eu, que assiste o jogo como
'Geraldino' - na geral - ou 'Arquibaldo' - na arquibancada - bem próximo ao
alambrado ou na linha de tiro, ousa e cria jogadas para ajudar a mudar as
atuais regras do jogo, de forma a proteger um time, o nosso, que tem a justiça
como escopo e a qualidade de vida de uma sociedade, como prêmio.
Sendo
assim; por que não idealizar um modelo de arrefecimento na romaria urbana que
empreendemos todos os dias, cantando nossas orações, essa caminhada social do
mundo que busca dias melhores para a nossa e para as futuras gerações e, daí,
ficarmos livres das mazelas sociais que hoje enfrentamos e que nos metem tanto
medo e responsabilidade, de não termos capacidade de legar nada de bom para a
posteridade?
Esse
pé no freio que idealizo, para desacelerar essa velocidade, leva a sutil ação
de, mesmo em marcha, aplicar dispositivos capazes de colocar, todos nós, no mesmo
pé de igualdade, sejamos nós motorizados ou não, ciclistas e pedestres,
encapuzados ou não. Devagar, poderemos
transformar, sem sentir, que é fácil e rápido, ombro a ombro, autoridades e
povo, provarem que são da mesma têmpera. O que muda é o patamar onde cada um,
está momentaneamente. Os juízes precisam largar sua toga na cadeira e, de posse
de suas "varas", bradarem-nas como tacapes, tentando defender-se e
defender seu povo que, de tanta dor e desencanto, fica imobilizado ante a todas
as desculpas dos "habeas corpus" e de solturas caricatas a assassinos
cruéis, motorizados e bêbados que, por serem, pasmem, "primários"
pagam o valor de um cafezinho e são soltos. Será que as leis, o noticiário, as
mortes de inocentes e o pranto dos familiares e da nação consternada, não são
suficientes para "pesar" a mão do juiz e fazê-lo surdo ao canto de
sereia dos advogados, mesmo que isso represente, momentaneamente, algumas
perdas, mas que num lapso de tempo pode virar, sim, em ganhos imensos na sua reputação
pessoal e patriótica?
Creches
Jardins, Mestras ou Mestras residenciais, Patronatos, Escolas Correcionais,
Aposento prisional, Curral Residencial, Luva Coldre metálico e outros modelos
que estão à disposição para estudos e avaliação assim como, para aguçar a mente
de outros que queiram engajar-se nessa luta, visando pacificar, pela
inteligência e civismo, a sociedade que vivemos.
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