sexta-feira, 17 de julho de 2015

ARTIGO



ESTAMOS PERDENDO O JOGO, DE GOLEADA. PARTE II

Hercílio da Luz Mescouto
Engº Civile de Sistemas Urbanos


Inovar, idealizar novas formas de enfrentar esse "time", eu entendo, é a única forma ou, mais uma, capaz de vencê-los. O ineditismo de uma jogada pode mexer com a mesmice dos ataques deles e da nossa defesa. É possível que venhamos a enfrentar descréditos prematuros vindos daqueles que tem responsabilidade na segurança, mas que, por desídia ou por cor política, desdenham sempre de novas ações, assistem os jogos, de camarote, vendo o circo pegar fogo e, por isso, não dão o primeiro passo para a longa caminhada que todos devemos dar rumo às vitórias do nosso povo ordeiro e trabalhador. Porém, quem possuir consciência técnica e cidadã, como eu, que assiste o jogo como 'Geraldino' - na geral - ou 'Arquibaldo' - na arquibancada - bem próximo ao alambrado ou na linha de tiro, ousa e cria jogadas para ajudar a mudar as atuais regras do jogo, de forma a proteger um time, o nosso, que tem a justiça como escopo e a qualidade de vida de uma sociedade, como prêmio.
Sendo assim; por que não idealizar um modelo de arrefecimento na romaria urbana que empreendemos todos os dias, cantando nossas orações, essa caminhada social do mundo que busca dias melhores para a nossa e para as futuras gerações e, daí, ficarmos livres das mazelas sociais que hoje enfrentamos e que nos metem tanto medo e responsabilidade, de não termos capacidade de legar nada de bom para a posteridade?
Esse pé no freio que idealizo, para desacelerar essa velocidade, leva a sutil ação de, mesmo em marcha, aplicar dispositivos capazes de colocar, todos nós, no mesmo pé de igualdade, sejamos nós motorizados ou não, ciclistas e pedestres, encapuzados ou não.  Devagar, poderemos transformar, sem sentir, que é fácil e rápido, ombro a ombro, autoridades e povo, provarem que são da mesma têmpera. O que muda é o patamar onde cada um, está momentaneamente. Os juízes precisam largar sua toga na cadeira e, de posse de suas "varas", bradarem-nas como tacapes, tentando defender-se e defender seu povo que, de tanta dor e desencanto, fica imobilizado ante a todas as desculpas dos "habeas corpus" e de solturas caricatas a assassinos cruéis, motorizados e bêbados que, por serem, pasmem, "primários" pagam o valor de um cafezinho e são soltos. Será que as leis, o noticiário, as mortes de inocentes e o pranto dos familiares e da nação consternada, não são suficientes para "pesar" a mão do juiz e fazê-lo surdo ao canto de sereia dos advogados, mesmo que isso represente, momentaneamente, algumas perdas, mas que num lapso de tempo pode virar, sim, em ganhos imensos na sua reputação pessoal e patriótica?
Creches Jardins, Mestras ou Mestras residenciais, Patronatos, Escolas Correcionais, Aposento prisional, Curral Residencial, Luva Coldre metálico e outros modelos que estão à disposição para estudos e avaliação assim como, para aguçar a mente de outros que queiram engajar-se nessa luta, visando pacificar, pela inteligência e civismo, a sociedade que vivemos.

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