TJAP e entidades filantrópicas
realizam 1ª Marcha contra as Drogas no Amapá
O Tribunal de Justiça do
Amapá e entidades filantrópicas de apoio a dependentes químicos realizaram a 1ª
Marcha contra as Drogas no Estado, em referência ao Dia Mundial de Combate as
Drogas. A caminhada, que teve concentração na Praça do Barão, seguiu em direção
ao centro comercial de Macapá. Escolas e comunidades locais também participaram
da Marcha.
Preocupados com o aumento do
consumo de drogas e seus efeitos negativos para a sociedade, estas entidades
desenvolvem trabalhos voltados para recuperação de dependentes químicos,
prevenção das drogas e conscientização da população.
Para Rosivaldo Batista, presidente
da Comunidade Terapêutica Fazenda Renascer, que trabalha com recuperação de
viciados em álcool e outras drogas no Estado do Amapá, esta é uma luta
importante que necessita da atenção de todos. “As comunidades terapêuticas e
filantrópicas resolveram se unir contra as drogas e fazer essa caminhada para
mostrar à sociedade que ela pode combater esse problema”, explicou.
Rosivaldo Batista, Presidente da Comunidade Terapêutica Fazenda Renascer |
A coronel da Polícia
Militar, Palmira Bittencourt, também participou da caminhada com o objetivo de
unir forças com os realizadores, visto que já atua em projetos sociais como o
Programa de Erradicação das Drogas (PROERD) – dentro da rede pública de ensino,
que é desenvolvido há 13 anos, pela Polícia Militar de todo o País.
A escola agrícola do Amapá,
Padre João Piamarta, foi representada na marcha pelo Padre Euzébio Rossa, que
ressaltou a importância desta comunhão entre as entidades e o TJAP. “Estamos
todos agindo em prol da vida, pois sabemos que as drogas levam as pessoas à
morte. É a primeira marcha e nos próximos anos esperamos um público ainda maior”,
disse.
O servidor Mário Mendonça,
representante do Tribunal no evento, explicou que esta parceria visa também a
prevenção futura nos processos judiciais, pois contribui para a não violência.
“Precisamos fazer o Poder Público entender a necessidade de criar mais
políticas públicas contra as drogas”, garante o servidor.
A Marcha foi uma alternativa
de chamar a atenção tanto da sociedade quanto do Poder Público para a
necessidade de mais políticas públicas voltadas ao combate às drogas.
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