sexta-feira, 21 de agosto de 2015

IJOMA


Dança pode ajudar mulheres no tratamento de câncer: IJOMA aplica essa técnica



Segundo pesquisa realizada pelo Laboratório de Bioética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre a dança interfere na qualidade de vida de pessoas com câncer, que estão em tratamento, que já adquiriram a doença ou que pretendem preveni-la.

O Instituto do Câncer Joel Magalhães (IJOMA) iniciou neste sábado (15), projeto de dança intitulado – “Dançar ajuda a Viver”, desenvolvido por Luiz Fábio, graduado em educação física e pós-graduado em educação especial.
 “É importante realizar exercícios físicos para melhorar todo o sistema corporal, em especial o organismo. Por conhecer o trabalho do IJOMA, resolvi criar esse projeto para ajudar os pacientes da entidade, além de oferecer maior qualidade de vida a eles”, disse Luiz.
As aulas são ministradas todos os sábados pela manhã, de forma voluntária pelo professor, que atende pacientes oncológicos em tratamento e pessoas que procuram realizar atividades físicas para prevenir a doença.
As ações iniciam com exercícios de alongamento seguido de práticas anaeróbicas e começam a esquentar com aeróbicas, fazendo com que os alunos possam movimentar todo o corpo.
Segundo Luiz, com cinquenta minutos de aula, uma pessoa queima aproximadamente mil calorias além de combater muitas doenças, inclusive o câncer. 
“As atividades físicas iniciaram ligadas diretamente à saúde, na Grécia Antiga. Com o passar do tempo, invadiu a área da educação, quando ficou conhecida como educação física. Hoje, o profissional é conhecido como educador físico, que atende ambas as áreas. No entanto é mais ligada a saúde”, afirma.
O instituto IJOMA seguindo essas boas práticas, em outubro, na campanha Outubro Rosa, irá desenvolver em sua programação as quartas rosas, que serão realizadas todas as quartas-feiras do mês com atividades voltadas ao esporte e exercícios físicos orientados por profissionais, que irão incentivar as pessoas a praticarem esse método de prevenção.

Em Porto Alegre
Na cidade porto-alegrense quem desenvolveu um programa de dança chamado OncoDance foi Cristina Soares Melnik. Graduada em Psicologia e especialista em dança, a professora descobriu que mulheres poderiam ter a percepção da dor diminuída com a ajuda de movimentos corporais, o que poderia resgatar o bem-estar durante e após os tratamentos.
O câncer e as formas de tratar estão relacionados a muitas perdas, como a do cabelo, que prejudica a autoestima. Por meio da dança, é possível resgatar a confiança e a qualidade de vida das mulheres, afirma a psicóloga.
Em 16 de outubro de 2014, Cristina orientou, no Teatro Hebraica, a primeira aula da oficina gratuita para mulheres que já tiveram ou têm câncer. As aulas voluntárias, ministradas em espaços cedidos, foram divulgadas em jornais e no Facebook e, no mesmo mês em que a iniciativa foi idealizada, os primeiros convites para participar de eventos e mostras de dança começaram a surgir.
A história do OncoDance serviu de exemplo para que superação fosse o tema representado pelas mulheres por meio de passos na Mostra de Dança Dançando Sentimentos. Ainda em 2014, o grupo ganhou o ‘Prêmio Açorianos de Dança’, em categoria destaque.
Esse trabalho traz um novo olhar sobre a doença, por parte das pacientes e também das famílias e de amigos, que têm a oportunidade de assisti-las nas apresentações, explica Cristina.

Como participar das aulas no IJOMA
Para participar das aulas ministradas no IJOMA, basta realizar a inscrição na sede da entidade, na Av. Dr. Silas Salgado, 3586, Bairro Alvorada, no horário da manhã, durante toda semana.

Com informações do ZH Portal


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