A Terra em transição...
O homem vive preocupado com as técnicas, com os
prazeres, as emoções mundanas e esquece os valores morais. Já mencionei isso em
outros artigos, mas volto a insistir pois os mais de sete bilhões de seres
reencarnados simultaneamente, disputando uma oportunidade para evoluir, se
perdem na ganância, aos prazeres dos sentidos físicos, à conquista de espaço de
qualquer maneira, abrindo cada vez as chances para a crescente violência e
desordem.
Conhecimento da ciência, avanços tecnológicos em todas
as áreas, na conturbada realidade do mundo, acumulam dificuldades e desastres
que serão sofridas pelas novas gerações.
Comecei a ler a terceira obra ditada pelo esírito
Bezerra de Menezes e psicografada pelo medium e conferencista espírita Divaldo
Franco, que trata da transição vivida por nosso planeta que está passando de
"mundo de expiação e provas" para "mundo de regeneração".
Bezerra de Menezes diz que os indivíduos parecem
anestesiados em relação aos tesouros da alma, com as exceções compreensíveis.
Felizmente, o fim do mundo de que falam as profecias refere-se àquele de
natureza moral, com a ocorrência natural de sucessos trágicos que arrebatarão
comunidades, facultando a renovação, que a ausência do amor não consegue lograr
como seria de desejar. Esses fenômenos não se encontram programados para tal ou
qual período, num fatalismo aterrador como muitos que ignoram a extensão do
amor de Nosso Pai divulgam, mas para um largo período de transformações,
adaptações, acontecimentos favoráveis à vigência da ordem e da solidariedade
entre todos os seres. É compreensível, portanto, que a ocorrência mais grave
esteja, de certo modo, a depender do livre-arbítrio das próprias criaturas
humanas, cuja conduta poderá apressar ou retardar a sua constituição,
suavizando-a ou agravando-a.
Segundo ele, se as mentes, ao invés do egoísmo, da
insensatez e da perversidade, emitissem ondas de bondade e de compaixão, de
amor e de misericórdia, certamente o panorama na Terra seria outro. Louvar e
agradecer ao Senhor do Universo pela glória da vida que nos é concedida e
suplicar-Lhe auxílio para sermos fiéis aos postulados do pensamento de Jesus,
nosso Mestre e Guia, constituem deveres nossos em todos os momentos.
Se analizarmos mais amiudimente a situação atual em
que vivemos, veremos que os últimos acontecimentos, como desastres ecológicos,
catástrofes, e outros que alcançam coletividades inteiras, com grande número de
desencarnes, têm fomentado o interesse por esta mudança de condição da terra.
Claro que é preciso que se diga que tais acontecimentos, naturalmente
associados à transição em curso, ocorre, segundo a Doutrina Espírita, porque os
mundos também precisam evoluir, capacitando-se a receber as humanidades que
também se renovam na sua caminhada evolutiva.
As transformações que esta geração assiste, portanto,
fazem parte desse processo, que elevará a Terra a um grau superior no concerto
dos mundos, daí resultando melhor
ambiente físico, moral e espiritual, para que nela possa habitar essa
humanidade renovada.
Já dizia Allan Kardec: "Para que na Terra
sejam felizes os homens, preciso é que somente a povoem Espíritos bons,
encarnados e desencarnados, que somente ao bem se dediquem. Havendo chegado o
tempo, grande emigração se verifica dos que a habitam: a dos que praticam o mal
pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os quais, já não sendo dignos
do planeta transformado, serão excluídos, porque, senão, lhe ocasionariam de
novo perturbação e confusão e constituiriam obstáculo ao progresso. Irão expiar
o endurecimento de seus corações, uns em mundos inferiores, outros em raças
terrestres ainda atrasadas, equivalentes a mundos daquela ordem, aos quais
levarão os conhecimentos que hajam adquirido, tendo por missão fazê-las
avançar. Substituí-los-ão Espíritos melhores, que farão reinar em seu seio a
justiça, a paz e a fraternidade".
O tema empolga, sem dúvida, por isso convido o nobre
leitor que adquira esta terceira obra de Divaldo Franco, disponível na livraria
da Federação Espírita do Amapá. Adquira-o, assim como as duas primeiras obras
sobre este assunto e, boa leitura.
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