UDE’s
Governo reverte decisão que previa demissão de 2 mil
trabalhadores
Da Editoria

Todos os funcionários
estariam vinculados às Unidades de Descentralização de Execução (UDE), que
gerencia cargos, como de vigilante, merendeira, servente, auxiliar de serviços
e operador de piscina.
No dia 1º de fevereiro de
2016 o governo tinha iniciado o desligamento dos profissionais exonerando 50
trabalhadores. O governo informou que eles serão recontratados.
A decisão de demitir os
servidores era da 5ª Vara da Justiça do Trabalho e tinha como base uma ação do
Ministério Público do Trabalho (MPT), que calculou a existência de dois mil
trabalhadores em “situação irregular dentro dos caixas escolares no Amapá”.
Para o MPT, os cargos deveriam ser ocupados por aprovados em concursos
públicos.
Em 2013, o governo do Amapá
firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPT para abster-se de
contratar para o caixa escolar e UDE e exonerar quem ocupava os cargos.
A Procuradoria-Geral do
Estado (PGE) atuou na reversão do caso durante audiência na quarta-feira (24)
no TRT em Belém, no Pará.
Ainda de acordo com o
governo "nulidade é fruto do agravo de petição" protocolado pela
procuradoria. Além disso, o estado teria evitado o pagamento da multa de R$ 22
milhões estabelecida em caso de descumprimento do TAC.
Demissão
O impasse na demissão dos
trabalhadores terceirizados da educação se arrasta por mais de dois anos.
Em 2013, o governo do Amapá
firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPT para abster-se de
contratar para o caixa escolar e UDE e exonerar quem ocupava os cargos.
O Ministério Público do
Trabalho entende que o governo do Amapá deve nomear servidores públicos
concursados para os cargos, com exceção dos cargos em comissão.
Segundo a decisão da Justiça
do Trabalho, o governo teria descumprido os acordos assinados no TAC.
Seis meses após a assinatura
do documento em 2013, o MPT deu um prazo de mais 180 dias para o governo
cumprir com as exigências e ainda requereu o pagamento do saldo dos salários e
do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), “referentes ao período dos
contratos de trabalho”. Os itens, segundo o MPT, foram mais uma vez
descumpridos.
Depois de esgotado o prazo,
o Ministério Público pediu à Justiça a execução do TAC por parte do governo do
Amapá e o reconhecimento de uma dívida de R$ 22,8 milhões resultante da falta
de cumprimento dos itens do documento.
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