Operação Lava Jato
A ação, que foi batizada de “Aletheia”. O
termo é uma referência à expressão grega que significa “busca da verdade
Reinaldo
Coelho
Da
Reportagem *
A Operação Lava Jato chegou à 24ª fase na manhã da última sexta-feira (4)
e desta vez a operação ocorreu na casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo e em outras cidades de São Paulo, do Rio de
Janeiro e da Bahia. Na manhã da operação, policiais contiveram várias brigas
entre manifestantes nas proximidades da residência de Lula e em outros locais.
O Instituto Lula também é alvo da ação da PF.
A Operação Lava Jato teve início em março de 2014 e investiga um esquema
bilionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas na Petrobras.
Segundo a
PF, o ex-presidente é alvo de um dos mandados de que é quando a pessoa é obrigada
a comparecer frente a uma autoridade policial. No entanto, ela pode não depor,
pois ainda tem o direito de ficar em silêncio.
O ex-presidente Lula, foi levado para o Aeroporto de Congonhas, em um
carro descaracterizado, para depor à PF. Para o Instituto Lula a ação foi uma
violência "A violência praticada contra
o ex-presidente Lula e sua família, contra o Instituto Lula, a ex-deputada
Clara Ant e outros cidadãos ligados ao ex-presidente, é uma agressão ao estado
de direito que atinge toda sociedade brasileira. A ação da chamada Força Tarefa
da Lava Jato é arbitrária, ilegal, e injustificável, além de constituir grave
afronta ao Supremo Tribunal Federal", disse o texto do instituto.
O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, igualmente é alvo de outro mandado de condução.
A PF também cumpre mandados de busca e apreensão na casa do ex-presidente Lula, na casa e empresa dos filhos dele e no sítio que era constantemente frequentado por Lula, em Atibaia.
O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, igualmente é alvo de outro mandado de condução.
A PF também cumpre mandados de busca e apreensão na casa do ex-presidente Lula, na casa e empresa dos filhos dele e no sítio que era constantemente frequentado por Lula, em Atibaia.
Ao todo, foram expedidos 44 mandados judiciais, sendo 33 de busca e
apreensão e 11 de condução coercitiva.
No Rio de Janeiro, os mandados estão sendo cumpridos na capital, assim como na Bahia. Já em São Paulo, os municípios em que a operação é realizada são: São Paulo, São Bernardo do Campo, Atibaia, Guarujá, Diadema, Santo André e Manduri.
No Rio de Janeiro, os mandados estão sendo cumpridos na capital, assim como na Bahia. Já em São Paulo, os municípios em que a operação é realizada são: São Paulo, São Bernardo do Campo, Atibaia, Guarujá, Diadema, Santo André e Manduri.
Investigações
De acordo com o Ministério Público Federal(MPF), a ação foi deflagrada para aprofundar a investigação de possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro oriundo de desvios da Petrobras, praticados por meio de pagamentos dissimulados feitos por José Carlos Bumlai e pelas construtoras OAS e Odebrecht ao Lula e pessoas associadas.
De acordo com o Ministério Público Federal(MPF), a ação foi deflagrada para aprofundar a investigação de possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro oriundo de desvios da Petrobras, praticados por meio de pagamentos dissimulados feitos por José Carlos Bumlai e pelas construtoras OAS e Odebrecht ao Lula e pessoas associadas.
Há evidências de que o ex-presidente recebeu valores oriundos do esquema
descoberto na Petrobras por meio de um apartamento triplex do Condomínio
Solaris, no Guarujá (SP).
O avanço das investigações revelou evidências de que o ex-presidente
recebeu, em 2014, pelo menos, R$ 1 milhão sem aparente justificativa econômica
lícita da OAS para reformas e móveis de luxo.
Existe a suspeita também de que Lula tenha sido beneficiado com obras no sítio em Atibaia e com a armazenagem de bens por transportadora.
Ainda são apurados pagamentos ao ex-presidente, feitos por empresas investigadas na Lava Jato, a título de supostas doações e palestras.
Existe a suspeita também de que Lula tenha sido beneficiado com obras no sítio em Atibaia e com a armazenagem de bens por transportadora.
Ainda são apurados pagamentos ao ex-presidente, feitos por empresas investigadas na Lava Jato, a título de supostas doações e palestras.
STF
No dia 29 de fevereiro, o procurador da República Deltan Dallagnol enviou uma manifestação à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendendo que uma investigação em curso sobre propriedades atribuídas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja mantida dentro da Operação Lava Jato, a cargo do Ministério Público Federal no Paraná.
No dia 29 de fevereiro, o procurador da República Deltan Dallagnol enviou uma manifestação à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendendo que uma investigação em curso sobre propriedades atribuídas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja mantida dentro da Operação Lava Jato, a cargo do Ministério Público Federal no Paraná.
Coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, Dallagnol destacou
que possíveis vantagens supostamente recebidas por Lula de empreiteiras teriam
sido repassadas durante o mandato presidencial do petista.
*Fonte G1 SP
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