REPÓRTER
Hoje a noticia é você!
"Um
repórter deve trabalhar com ética, buscando sempre a verdade sobre a notícia,
sem fazer alarde ou sensacionalismo com a mesma! Parabéns pelo seu dia,
repórter!"
Reinaldo Coelho
Repórter é o jornalista
responsável por investigar um fato e levá-lo até à sociedade através dos meios
de comunicação. No dia 16 de fevereiro é celebrado o Dia Nacional do Repórter.
Exercido por profissionais da comunicação, esse cargo tem a função de investigar,
pesquisar, entrevistar e produzir notícias e matérias para a TV, impresso,
rádio e internet. Faça chuva ou faça sol, o repórter está sempre em alerta para
levar as notícias até à população.
Todo
repórter é jornalista, mas nem todo jornalista é repórter – o Dia do Jornalista
é comemorado em 29 de janeiro ou 7 de abril. O repórter, geralmente, cobre uma
pauta definida pelo seu chefe, o editor. Como os jornais são divididos em
editoria, seus profissionais também são. Existem repórteres de política,
esportes, educação, cidades, mundo, economia, cultura, entre outras, além dos repórteres fotográficos.
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JORNALISTA ROBERTO GATO, FOI REPÓRTER DA TV AMAPÁ |
No
Amapá, são muitos os repórteres que se destacaram nos meios de comunicação.
Entre tantos bons profissionais da antiga e da nova safra,
reverenciamos José Maria Barros, Hélio Pennafort, Jorge Basile, Jorge Hernany,
Simone Teran, Juarez Dantas, Alcy Araújo, Humberto Moreira, Evandro Luiz Souza,
Luiz Melo, Silas Assis, Roberto Gato, João Lazaro, Bernadeth Farias, Regis
Sanches e Graça Penafort.
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A repórter Carolina Xavier fazendo a cobertura de um incedio |
Da
nova safra temos, Maiara Pires, Mirrelle Rabelo, Elyerge Paes, Dulcivânia
Freitas, Denise Muniz, Abnoan Santiago, Seles Nafes, Silvio Souza, Ney Pantelão,
Raul Mareco, Nara Velasco e Elaine Juarez, entre mil.
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Repórter da TV Amapá Jaílson Santo |
Precisamos
comemorar nesta data a liberdade de imprensa. Pois, isto, significa proteger e
incentivar a produção intelectual dos jornalistas brasileiros. Quanto mais
liberdade de expressão houver, mais seguro estará o pleno estado de direito da
sociedade nacional. Mesmo com a crise política que há três anos bate na nossa
democracia, suas instituições democráticas têm resistido heroicamente contra
todo e qualquer movimento para cercear a liberdade de imprensa, seja por meio
do controle ou da censura dos meios de comunicação. Mesmo com as insistências
de pseudo-líderes populistas que (in) governaram o Brasil, tentando culpar e
calar a imprensa brasileira. Mas, não conseguiram, porém temos de ficar em
atalaia sempre.
Homenagem ao grande repórter amapaense
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Governador do Amapá José Lisboa Freire, sendo entrevistado pelo jornalista Hélio Penafort, |
Destacamos
aqui o jornalista Hélio Penafort, um legítimo amapaense nascido em Oiapoque, profissional
de imprensa que sempre pautou seus trabalhos na consolidação da identidade local. O jornalista, que também era repórter
investigativo e historiador, “...realizou grandes e inusitados trabalhos entre
nossos interioranos, ilhéus, índios e negros, além de narrar com maestria as
nossas manifestações populares", relembra Fernando Canto, quando da
homenagem da Universidade Federal do Amapá (Unifap), denominando a sala de
transmissão da Rádio Universitária 96,9 FM de Hélio Pennafort. Justa homenagem
para quem circulou em diversos meios de comunicação local: televisão,
impressos, assessorias e rádios. Este último, afirmam os que o conheceram, era
sua maior paixão. Pois, foi também quem formou a equipe pioneira da TV Amapá.
Na
emissora, trabalhou como repórter e depois como diretor de telejornalismo.
Capitaneou o departamento de jornalismo da Rádio Educadora São José, escreveu e
apresentou documentários focados em diversos pontos do Estado, como o rio
Oiapoque, a antiga vila do Beiradão e a Base Aérea do Amapá. Hélio Pennafort
faleceu no dia 19 de fevereiro de 2001, em São Paulo, em decorrência de
problemas respiratórios.
Para
os que estão engatinhando na profissão, conscientizem-se da grande
responsabilidade que é ser jornalista e principalmente ser um bom repórter,
pois é esse profissional que vai às ruas caçar as notícias que estão em cada
esquina da sua cidade e é preciso ter faro e vivenciá-la para poder passar aos
seus leitores.
Aproveitamos
um texto da jornalista Maiara Pires, do jornalismo da Rádio Difusora de Macapá
e articulista deste semanário, que no seu último artigo “Quem velará pelos que
dormem...” escreveu: “(...) Parte desse pensamento se dá à
dormência da imprensa que não consegue mais enxergar um palmo além do próprio
nariz – ainda mais agora com a força das redes sociais. Pois, o jornalismo quer
porque quer disputar audiência com o internauta e não sente mais o cheiro de
rua. O repórter não quer mais sair do ar refrigerado da redação e quer cobrir uma
pauta sentado ao telefone (...) E à imprensa, quero lembrar uma célebre frase
de Eça de Queirós: ‘O jornalismo não sabe que há o abatimento moral, o cansaço,
a fadiga, o repouso. Se ele repousasse, quem velaria pelos que dormem?’”.
A
jornalista também comentou a respeito da profissão: “Ser repórter não é pra qualquer um. É pra quem nasce com o instinto da
apuração. Pois, o que vai determinar a qualidade da reportagem é a capacidade
de sair da redação e olhar nos olhos do entrevistado, sentir o cheiro da rua, o
cheiro do povo. É a capacidade de se colocar no lugar do cidadão e fazer as
perguntas que uma pessoa comum faria a quem lhe deve satisfação,
principalmente, se for uma autoridade pública. É a capacidade de fazer uma
releitura do que se passa, de forma a jogar luz sobre o que tem nas entrelinhas.
É compreender que, no jornalismo, os fatos nunca são isolados, cabendo ao
repórter, detectar a relação deles com a teia de acontecimentos,
contextualizando a pauta”, enfatizou a jornalista.
É
bom que voltemos às ruas para vivenciar as necessidades do povo e podermos,
assim, escrever com a razão e a segurança de que estamos passando a VERDADE. PARABÉNS A TODOS OS REPÓRTERES!!!
Ao
longo da história, os repórteres conviveram e convivem até hoje com a censura e
perseguição política, militar, policial e de criminosos. Segundo o relatório de
2013 da organização Repórteres sem Fronteiras (RFS), o Brasil é o país com o
maior número de jornalistas mortos nas Américas. Tais fatos enaltecem ainda
mais a importância do repórter, que diversas vezes se arrisca para levar a
informação até a sociedade.
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