sábado, 11 de fevereiro de 2017

CULTURA

REPÓRTER
Hoje a noticia é você!


 
REPÓRTER, EDITOR, ESCRITOR E POETA ALCY ARAÚJO
"Um repórter deve trabalhar com ética, buscando sempre a verdade sobre a notícia, sem fazer alarde ou sensacionalismo com a mesma! Parabéns pelo seu dia, repórter!"


Reinaldo Coelho

Repórter é o jornalista responsável por investigar um fato e levá-lo até à sociedade através dos meios de comunicação. No dia 16 de fevereiro é celebrado o Dia Nacional do Repórter. Exercido por profissionais da comunicação, esse cargo tem a função de investigar, pesquisar, entrevistar e produzir notícias e matérias para a TV, impresso, rádio e internet. Faça chuva ou faça sol, o repórter está sempre em alerta para levar as notícias até à população.
Todo repórter é jornalista, mas nem todo jornalista é repórter – o Dia do Jornalista é comemorado em 29 de janeiro ou 7 de abril. O repórter, geralmente, cobre uma pauta definida pelo seu chefe, o editor. Como os jornais são divididos em editoria, seus profissionais também são. Existem repórteres de política, esportes, educação, cidades, mundo, economia, cultura, entre outras, além dos repórteres fotográficos.

JORNALISTA ROBERTO GATO, FOI REPÓRTER DA TV AMAPÁ
No Amapá, são muitos os repórteres que se destacaram nos meios de comunicação. Entre tantos bons profissionais da antiga e da nova safra, reverenciamos José Maria Barros, Hélio Pennafort, Jorge Basile, Jorge Hernany, Simone Teran, Juarez Dantas, Alcy Araújo, Humberto Moreira, Evandro Luiz Souza, Luiz Melo, Silas Assis, Roberto Gato, João Lazaro, Bernadeth Farias, Regis Sanches e Graça Penafort.
A repórter Carolina Xavier fazendo a cobertura de um incedio

Da nova safra temos, Maiara Pires, Mirrelle Rabelo, Elyerge Paes, Dulcivânia Freitas, Denise Muniz, Abnoan Santiago, Seles Nafes, Silvio Souza, Ney Pantelão, Raul Mareco, Nara Velasco e Elaine Juarez, entre mil.



Repórter da TV Amapá Jaílson Santo


Precisamos comemorar nesta data a liberdade de imprensa. Pois, isto, significa proteger e incentivar a produção intelectual dos jornalistas brasileiros. Quanto mais liberdade de expressão houver, mais seguro estará o pleno estado de direito da sociedade nacional. Mesmo com a crise política que há três anos bate na nossa democracia, suas instituições democráticas têm resistido heroicamente contra todo e qualquer movimento para cercear a liberdade de imprensa, seja por meio do controle ou da censura dos meios de comunicação. Mesmo com as insistências de pseudo-líderes populistas que (in) governaram o Brasil, tentando culpar e calar a imprensa brasileira. Mas, não conseguiram, porém temos de ficar em atalaia sempre.

Homenagem ao grande repórter amapaense

Governador do Amapá José Lisboa Freire, sendo entrevistado pelo jornalista Hélio Penafort,
Destacamos aqui o jornalista Hélio Penafort, um legítimo amapaense nascido em Oiapoque, profissional de imprensa que sempre pautou seus trabalhos na consolidação da identidade local.  O jornalista, que também era repórter investigativo e historiador, “...realizou grandes e inusitados trabalhos entre nossos interioranos, ilhéus, índios e negros, além de narrar com maestria as nossas manifestações populares", relembra Fernando Canto, quando da homenagem da Universidade Federal do Amapá (Unifap), denominando a sala de transmissão da Rádio Universitária 96,9 FM de Hélio Pennafort. Justa homenagem para quem circulou em diversos meios de comunicação local: televisão, impressos, assessorias e rádios. Este último, afirmam os que o conheceram, era sua maior paixão. Pois, foi também quem formou a equipe pioneira da TV Amapá.

Na emissora, trabalhou como repórter e depois como diretor de telejornalismo. Capitaneou o departamento de jornalismo da Rádio Educadora São José, escreveu e apresentou documentários focados em diversos pontos do Estado, como o rio Oiapoque, a antiga vila do Beiradão e a Base Aérea do Amapá. Hélio Pennafort faleceu no dia 19 de fevereiro de 2001, em São Paulo, em decorrência de problemas respiratórios.

Para os que estão engatinhando na profissão, conscientizem-se da grande responsabilidade que é ser jornalista e principalmente ser um bom repórter, pois é esse profissional que vai às ruas caçar as notícias que estão em cada esquina da sua cidade e é preciso ter faro e vivenciá-la para poder passar aos seus leitores.

Aproveitamos um texto da jornalista Maiara Pires, do jornalismo da Rádio Difusora de Macapá e articulista deste semanário, que no seu último artigo “Quem velará pelos que dormem...” escreveu: “(...) Parte desse pensamento se dá à dormência da imprensa que não consegue mais enxergar um palmo além do próprio nariz – ainda mais agora com a força das redes sociais. Pois, o jornalismo quer porque quer disputar audiência com o internauta e não sente mais o cheiro de rua. O repórter não quer mais sair do ar refrigerado da redação e quer cobrir uma pauta sentado ao telefone (...) E à imprensa, quero lembrar uma célebre frase de Eça de Queirós: ‘O jornalismo não sabe que há o abatimento moral, o cansaço, a fadiga, o repouso. Se ele repousasse, quem velaria pelos que dormem?’”.

A jornalista também comentou a respeito da profissão: “Ser repórter não é pra qualquer um. É pra quem nasce com o instinto da apuração. Pois, o que vai determinar a qualidade da reportagem é a capacidade de sair da redação e olhar nos olhos do entrevistado, sentir o cheiro da rua, o cheiro do povo. É a capacidade de se colocar no lugar do cidadão e fazer as perguntas que uma pessoa comum faria a quem lhe deve satisfação, principalmente, se for uma autoridade pública. É a capacidade de fazer uma releitura do que se passa, de forma a jogar luz sobre o que tem nas entrelinhas. É compreender que, no jornalismo, os fatos nunca são isolados, cabendo ao repórter, detectar a relação deles com a teia de acontecimentos, contextualizando a pauta”, enfatizou a jornalista.

É bom que voltemos às ruas para vivenciar as necessidades do povo e podermos, assim, escrever com a razão e a segurança de que estamos passando a VERDADE. PARABÉNS A TODOS OS REPÓRTERES!!!





Ao longo da história, os repórteres conviveram e convivem até hoje com a censura e perseguição política, militar, policial e de criminosos. Segundo o relatório de 2013 da organização Repórteres sem Fronteiras (RFS), o Brasil é o país com o maior número de jornalistas mortos nas Américas. Tais fatos enaltecem ainda mais a importância do repórter, que diversas vezes se arrisca para levar a informação até a sociedade.


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