Escolas de Ensino Militar vão resgatar valores
esquecidos pela juventude
Da Editoria
A Secretaria de Estado da Educação (Seed), a
Polícia Militar do Amapá (PM-AP) e o Corpo de Bombeiros Militar (CBM-AP)
celebraram nesta quinta-feira, 23, um Acordo de Cooperação visando a
implantação do modelo de Gestão Compartilhada e Ensino Militar na rede
estadual. A assinatura aconteceu no Palácio do Setentrião e contou com a
participação do governador Waldez Góes.
A cerimônia também teve a participação da
secretária de Estado da Educação, Goreth Sousa, e dos coronéis Rodolfo Oliveira
e Wagner Coelho, comandantes da PM e CBM, respectivamente. A parceria
estabelece o compartilhamento de responsabilidades na gestão dos colégios
Antônio Messias, que terá à frente o comando da Polícia Militar, e Risalva do
Amaral, com a gestão compartilhada com o Corpo de Bombeiros Militar, garantindo
a oferta dos ensinos fundamental e médio para pouco mais de 2 mil estudantes.
“As escolas de ensino militar visam
contribuir para a condição social dos nossos estudantes, onde o diferencial
desse modelo de ensino é o resgate de valores como o civismo, a cidadania, valores
hoje muito esquecidos pelos nossos jovens”, comentou a secretária Goreth Sousa.
A Seed vai continuar dando suporte técnico e
pedagógico às escolas, além de disponibilizar corpo docente, técnico-pedagógico
e administrativo, para subsidiar a implantação do modelo de Gestão e Ensino
Militar nas escolas a serem cedidas à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros.
Além de acompanhar as atividades de implantação, avaliando seus resultados e
reflexos na comunidade escolar, dando feedback à equipe de gestão das instituições
militares.
“Além da grade curricular comum, vamos levar
para a escola a nossa expertise no desenvolvimento de projetos sociais que a PM
desenvolve e deram certo, como Peixinhos Voadores, Proerd e outros. Queremos
formar jovens compromissados com o desenvolvimento do nosso Estado”, comentou o
comandante da PM, Rodolfo Oliveira.
O novo modelo de ensino foi implantando
inicialmente em escolas da capital, uma na Zona Sul e outra na Zona Norte, mas
a expectativa é que em 2018 seja adotado em outros colégios, dessa vez do
interior do Amapá.
“Nosso compromisso é fazer com que o projeto
continue independente do governo que estiver à frente do Estado. Temos certeza
que a iniciativa vai lograr grandes resultados, como podemos observar em outros
entes federados que já ofertam o ensino militar. Nossa intenção é que a partir
de 2018 escolas de outros municípios do Amapá também sejam contempladas com
essa modalidade de ensino”, destacou o governador Waldez Góes.
As escolas Antônio Messias e Risalva do
Amaral passam intervenções visando o início do calendário escolar de 2017,
previsto para 6 de março. Os colégios recebem trabalhos de pintura, adaptação
em algumas estruturas, capina, entre outros. Os professores que já atuam nos
dois colégios vão permanecer. Militares que apresentam uma ligação com o campo
pedagógico serão selecionados para atuarem nas unidades escolares.
“Vamos trabalhar em conjunto com a Seed
visando melhorar cada vez mais o ensino, focando em melhores índices como o de
Desenvolvimento da Educação Básica [Ideb] da escola Risalva do Amaral, além de
implementar os conteúdos que já estão na matriz”, finalizou o coronel Wagner
Coelho, comandante do Corpo de Bombeiros
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