sexta-feira, 7 de abril de 2017

Artigo do Rei






Chega de notícias ruins!

O relacionamento que vai mal, o chefe que faz a maior pressão no trabalho e aquele problema que você tenta resolver a meses, te tira o sono? Corrupção, roubo, desvios, bilhões são tragados por quem deveria cuidar deles. Saúde precária, segurança não existe.
Que tal desabafar? Mas com quem?
Essa é a situação atual do brasileiro que precisa desabafar, só vem recebendo notícias ruins e já está explodindo – Chega de notícias ruins!
Sempre que abrimos o jornal lemos notícias ruins que nos deixam descrentes com as pessoas.
Devemos mudar isso, temos que juntos tornar a vida melhor, tornar as manchetes de jornais, inundar a cidade e o mundo de boas ações, dar esperança de dias melhores.
As pessoas hoje em dia estão fadigadas de notícias ruins. É por isso que as peças de teatro com humor têm mais público, os filmes de comédia têm mais público. Até os telejornais esportivos são cheios de humor. E é por isso que temos que ser alegres se quisermos ter mais "público" em nossa vida!
Lendo um texto de Gisele Lemos Kravchychyn, me deparei com esses parágrafos:

Notícias ruins, bons resultados.

Dia desses, num seriado, vi uma frase que me impressionou: “notícias ruins nos fazem sofrer momentaneamente, mas a esperança é paralisante”.
Na ideia apresentada a esperança é ruim, a notícia ruim é que é boa.
Que inversão, certo?
Mas se pararmos para pensar e colocarmos no contexto, até que o personagem tinha razão.
Em nossas vidas existem momentos que temos que deixar coisas para trás. É triste, é sofrido, mas termina. O encerramento de certas histórias é indispensável para criarmos espaços para coisas novas, sejam elas relacionamentos, empregos, vínculos de qualquer tipo.
A "morte" de uma situação significa uma oportunidade de recomeço.
Mas às vezes a querida e bem cotada esperança nos mantém enlaçados a pessoas e coisas que já não deviam mais estar ali. É a famosa ideia de tentar sempre, ainda que na infinita só “mais uma vez”... E a má notícia, aquela que anuncia o fim, essa nos liberta.
Nada como um grande acontecimento, um momento marcante, ainda que ruim, para nos dar aquele último empurrão, aquela força para irmos em frente e pararmos de olhar para trás.
É o ‘Big Bang’ da vida. Explode-se o conhecido, surge o novo!
Só que muitas vezes ficamos tão envolvidos com a ideia de consertar tudo que não temos a coragem de iniciar a explosão.
O mundo então nos dá uma forcinha. São as más notícias atuando em nosso favor. Mas sejamos justos, as boas notícias também podem ter essa vocação transformadora.
Uma promoção, uma vitória, uma loteria, o início de um novo ano, enfim, qualquer motivador serve desde que seja para nos levar para frente.
E entenda-se, aqui não estou falando de desistir. Perceber o fim não é fraqueza. Somente os fortes enfrentam as derrotas de forma proveitosa e criadora. Os fracos se contentam, se acomodam, e seguem no mesmo caminho, insistindo nos mesmos erros, porque mudar dá medo. Escolher outro caminho, repaginar a vida, reorganizar projetos não é desistir. É aprender, é crescer.

Portanto, concordo plenamente. Em muitos casos a esperança é ruim, amarra-nos, e a má notícia nos liberta.

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