Tratamento contra o câncer inédito no país é usado
em hospital do RS
Técnica
minimiza efeitos colaterais da radioterapia nos pacientes.
Sistema Calypso evita que radiação atinja células e órgãos sadios.
Sistema Calypso evita que radiação atinja células e órgãos sadios.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9YwsONALjDY2ST17V2CLxtoF7IgT7rxzDQbvo-XrVPaIb0fAlrJ5Vega5nemUbA8Y0Jlq4R0_AMik_WV6cpq3l_jHgUNLR57fKNSbTGcwYXIQHsXP7jjh6WbGVTCkzRHPA0qhUdOK4z8/s320/Sem+t%25C3%25ADtulo.jpg)
Pacientes com câncer são submetidos à
radioterapia para eliminar ou impedir que as células de tumor aumentem. O
objetivo do Sistema Calypso é atenuar os efeitos colaterais causados no
tratamento, evitando que a radiação atinja células sadias.
A tecnologia combina a ação do equipamento
que emite a radioterapia com o implante no corpo do paciente de cápsulas
eletromagnéticas, que guiam a radiação até onde está o tumor, evitando que
células saudáveis sejam atingidas.
O coordenador da unidade de radioterapia
do hospital, Wilson José de Almeida Júnior, explica que, durante a aplicação da
radioterapia, é muito difícil para o paciente ficar completamente imóvel. No caso
do câncer de próstata, isso gera problemas como diarreias e sangramento. Mas
com o novo método, o paciente pode voltar imediatamente à vida normal.
"É um tratamento clínico que
conseguimos fazer de uma forma ambulatorial. As pessoas não precisam deixar de
trabalhar para fazer a radioterapia. Como os sintomas são muito baixos no
sentido da intensidade, ele tolera muito bem o tratamento, isso não desloca a
pessoa do seu trabalho, da sua área de convívio", explica Almeida Júnior.
Nesta terça, o primeiro paciente fez o
implante das capsulas foi submetido à radioterapia para combater o câncer de
próstata. A expectativa é que logo a técnica seja usada pra outros tipos de
câncer, como de mama e pulmão. Por enquanto, o tratamento ainda não está
disponível para planos de saúde e pacientes do SUS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário