Maiara Pires e pastor Fábio Saraiva
“De sorte que haja em vós o mesmo
sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não
teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a
forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem,
humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”
(Filipenses 2.5-8).
O livro de Salmos 15.1-2 diz que quem
habitará no tabernáculo de Deus é “aquele que anda sinceramente, e pratica a
justiça, e fala a verdade no seu coração”. Mas, ao olhar para os homens, Deus
não enxergou ninguém com essas qualidades. “Como está escrito: Não há um justo,
nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus.
Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem,
não há nem um só” (Romanos 3.10-12).
Ao perceber que o homem tinha o
desejo de praticar o bem, mas não conseguia, Deus moveu-se de íntima compaixão,
de um sentimento de querer salvá-lo do pecado e, consequentemente, da
condenação e, renunciou-se a si mesmo. Deixou sua glória por um amor que excede
todo entendimento. Se permitiu ser crucificado numa cruz, vindo ao mundo como
Filho.
Assim como os apaixonados são capazes
de fazer loucuras por alguém, Cristo demonstrou a Sua paixão pelos homens
pendurado num madeiro. A cruz não foi feita para ser adorada, mas para chamar a
nossa atenção. Ela é um símbolo de romantismo, o símbolo da paixão de Cristo.
Mesmo com esse gesto, o Pai encontra
dificuldade para entrar em muitos corações e convencer o homem do pecado, da
justiça e do juízo. O livro de Isaías 1.3 relata que “o boi conhece o seu
possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem
conhecimento, o meu povo não entende”. Sabendo que a humanidade não entenderia
a morte de cruz por pecadores, Deus, na forma de Filho, intercedeu por cada um
de nós, dizendo: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem (...)” (Lucas
23.34).
Mas, aqueles que são convencidos por
tão grande amor, aceitam ao convite da graça para negar-se a si mesmos, tomam a
sua cruz e seguem Jesus, caminham até o Gólgota e crucificam seus erros. Deixam
na cruz o peso do pecado, o fardo que os impede de ser abençoados, de chegar ao
reino dos céus e viver o sonho da eternidade. Entendem que não podem participar
da ressurreição sem antes passar pela cruz. Encontram, então, o sentido para a
sua vida e fazem de Deus a sua prioridade.
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