Magistrados e
servidores do TJAP participam de curso sobre Pedofilia e abuso sexual contra
crianças e adolescentes
A Escola Judicial do Amapá – EJAD realiza o curso “Pedofilia e abuso
sexual em face de crianças e adolescentes: estratégias de prevenção e instrumentos
de tutela judicial” para magistrados e servidores do Tribunal de Justiça do
Amapá. O objetivo é aperfeiçoar e atualizar conhecimentos para a melhor
condução dos processos judiciais que versam sobre o tema.
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A primeira etapa do curso lotou o plenário do Tribunal do Júri do fórum
Leal de Mira na tarde de quinta-feira, 06. O encerramento será no sábado (08).
O diretor da Escola Judicial do Amapá, desembargador João Guilherme
Lages, realizou a abertura do evento:
“Em nome do Poder Judiciário do Amapá queremos dar as boas vindas a este
que se desenha como uma das figuras mais importantes nas ferramentas de defesa
dos direitos da criança e do adolescente. Esperamos que todos que aqui estão,
magistrados, advogados, serventuários, acadêmicos, psicólogos, assistentes
sociais e pedagogos possam acompanhar e receber de maneira positiva todos os
ensinamentos do Dr. Paulo Lépore”.
O palestrante iniciou o curso apresentando um conjunto de obras
literárias de sua autoria, todas voltadas para as causas da criança e do
adolescente. Ele reforçou as estratégias que devem ser utilizadas para o
enfrentamento desta complexa demanda, que se constitui em um desafio para
diferentes níveis institucionais. Mas, asseverou que as mesmas devem ter sempre
foco principal no ECA e na Constituição Federal Brasileira.
“A preservação dos direitos da criança não deve ser só tarefa de juízes,
promotores e advogados. Ao contrário, nós só arrematamos todo o trabalho que é
feito pelas equipes multidisciplinares. Eu valorizo isso porque parte da minha
formação foi no serviço social, foi lá que fui buscar outros tipos de
referência para tentar aprimorar o trabalho que a gente desenvolve na área da
infância e juventude”, afirmou o palestrante.
O professor Paulo
Lépori também utilizou como referência para o curso os dados do IBGE de 2015,
divulgados pelo UNICEF. Os números revelam que seis milhões das 60 milhões de
crianças e adolescentes brasileiros, entre 0 e 18 anos, estão na região Norte,
o que representa 1/3 do total nacional. Portanto, mais um motivo para se
fortalecer os programas de proteção ao menor.
Outros dados de 2015 vem por meio do DISK 100 e mostram 153 mil tipos de
violência contra a criança e ao adolescente no Brasil. Em números percentuais
do tipo de violação estão:
Negligência - 72%;
Violência psicológica - 45%;
Violência psicológica - 45%;
Violência
física - 42%;
Violência sexual - 21%.
Violência sexual - 21%.
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