Cruéis diferenças de conduta numa Pátria em frangalhos
Violência, covardia, e impunidade, e claro, corrupção, o que mais se vê hoje em dia. Dias agitados que me fazem lembrar de um artigo que escrevi anos atrás e que reflete esta situação incontrolável de injustiças e mal feitos, e que mostra que essa confusão social, política e governamental não é de hoje, apesar do grau aumentado dos fatos.
Analise!
Diamantina, interior
de Minas, 1914. O jovem Juscelino Kubitschek, de 12 anos, ganha seu primeiro
par de sapatos. Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras
dificuldades, concluiu Medicina e se especializou em Paris. Como presidente,
modernizou o Brasil. Legou um rol impressionante de obras e amantes; humilde e
obstinado, é (e era) querido por todos.
Brasília, 2003.
Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não ter estudado. Acha
bobagem falar inglês. 'Tenho diploma da vida', afirma. E para ele basta. Meses
depois, diz que ler é um hábito chato. Quando era sindicalista, percebeu que
poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar – sua meta até hoje, ao que parece.
Londres, 1940. Os
bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente. O primeiro-ministro
W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá. Tranquilo, o rei avisa
que não vai. Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas.
Elas não aceitam e a filha mais velha entra no exército britânico; como
tenente-enfermeira, sua função é recolher feridos em meio aos bombardeios. Hoje
ela é a rainha Elizabeth II.
Brasília, 2005. A falecida primeira-dama
Marisa requer cidadania italiana – e (pasmem) consegue. Explica, candidamente,
que quer 'um futuro melhor para seus filhos'. MAS E O FUTURO DOS ‘NOSSOS’
FILHOS?
Washington, 1974. A
imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o
pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e Congresso o encostam contra
a parede, e ele acaba confessando. Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas
ao povo.
Brasília, 2005.
Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando
disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa dois, Lula é instado a se
explicar. Ante as muitas provas, Lula repete o 'eu não sabia de nada!', e ainda
acusa a imprensa de persegui-lo. Disse que foi 'traído', mas não conta por
quem.
Londres, 2001. O
filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela
polícia. Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo. Com
medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso. A polícia
descobre e chama Blair, que vai sozinho à delegacia buscar o filho, numa
madrugada chuvosa. Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.
Brasília, 2005. O
filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa
financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua
empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso. O pai,
raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu filhinho nessa
'sujeira'. Mas qual sujeira?
Nova Délhi, 2003. O
primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens.
Adquire um excelente, brasileiríssimo BEM-195, da Embraer, por US$ 10 milhões.
Brasília, 2003.
Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve. Quer
um dos caros, de um consórcio anglo-alemão. Gasta US$ 57 milhões e manda
decorar a aeronave de luxo nos EUA.
Depois de tudo
isso, você já decidiu o que vai fazer nas próximas eleições? Vamos dar ao
BRASIL uma nova chance? Ele precisa voltar para o caminho da dignidade. Nós não
merecemos o desgoverno que se instalou em nosso País e precisamos acordar e
lutar antes que seja tarde.
Não poderia arranjar um desfecho melhor do
que a frase do incomparável Martin Luther King – “O que mais preocupa não
é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos
sem-caráter, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos
bons!"
E que mãos firmes possam comandar essa
estropiada Pátria!
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