SEMANA DA PÁTRIA “ esqueceram de consultar o Povo Brasileiro “.
Desculpem a interrupção na sequência prometida do artigo “ O Ato de Citar e
suas Implicações ” por razões de extremado patriotismo. Estamos na Semana da
Pátria e dia 7 e´, para os brasileiros, o dia da Independência ou Morte, mas
como diz a novela, “ esqueceram de consultar o Povo Brasileiro “.
O artigo que ora transcrevo foi editado em setembro de 2000, quando de uma
palestra no Lions Clube de Macapá – Marco Zero do Equador :
INSTRUÇÃO LEONÍSTICA PROFERIDA DIA 5 DE SETEMBRO DE 2000, EM HOMENAGEM À
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.
Independência ou Morte !
Eis o grito que cortou o último liame entre Brasil e Portugal, ecoando forte
pelos campos, matas e cidades do rincão brasileiro. Sua Majestade, D. Pedro II,
aos idos de 1888, entre o desafio da submissão e do jugo lusitano, deixa
transcender o grito da libertação, nunca da independência, pois o sentido da
palavra “ morte “ não transcendia os anseios do povo brasileiro, pois o que se
desejava, realmente, era a liberdade econômica para poder ascender à
categoria de povo independente.
Por que, então, inicio esta Instrução Leonística apresentando aos senhores as
reflexões acima ? É porque a mim inquietam por não concordar e
intransigentemente lutar contra a tirania, o domínio pessoal, a manipulação de
pessoas, a subserviência continuada, a pobreza cultura travestida de sabedoria
implantada num cérebro convulsivo e pobre.
Independência é um estado de liberdade pessoal, que conforta e estabelece no
individuo uma relação de troca de sentimentos, onde o Ser presta-se ao serviço
de sua Pátria, de sua Família, de seu trabalho, de sua Religião, pois deste
quaternário espraia-se o alicerce de sua convicção em relação ao todo.
Independência significa compreender as necessidades de um povo e dar-lhe as
condições necessárias a uma vida natural, digna e com significado de futuro.
Independência é a razão direta da vivência dos que tem dentro de si anseios e
liberdade de participação coletiva, de distribuição de valores que possam
servir a seus semelhantes.
Independência traz para o Ser Humano o alento de um futuro assegurado de
certezas, cujas raízes transmudaram do passado de seus antepassados para a
lavra do presente, seus filhos e netos.
Independência significa traduzir a mensagem do “ já raiou a liberdade no
horizonte do Brasil ..”, escrita no Hino da Independência para confortar-nos de
que a liberdade, como expressão real, justa e igualitária, é a razão constante
da felicidade do povo brasileiro.
Independência e Pátria devem ser conjugados intrinsicamente, dentro de si
mesmas, como a significar um laço indissolúvel entre as pessoas e seu
povo.
A independência da minha Pátria, como a desejaria que fosse, seria mais ou
menos assim:
A Pátria que desejo ter, será aquela em que a miséria material esteja banida da
vivência de seu povo;
A Pátria que desejo ter, será aquela em que justiça, com jota maiúsculo, nunca
se dobre ao poder dos poderosos;
A Pátria que desejo ter, será aquela em que os mais humildes, mas não
miseráveis, possam ter seu quinhão material à salvaguarda das ganâncias
perniciosas, e das perseguições levianas;
A Pátria que desejo ter, será aquela em que todos, juntos, num grito uníssono,
deixem sair do coração oprimido, seu grito de liberdade e de independência.
Independência. Sim e sempre;
Liberdade. Sim e sempre.
Viva o Povo Brasileiro. Viva esta brava gente, guardiã permanente da Liberdade
e Independência do Brasil.
CL PDG 96/97 Juracy da Silva Freitas
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