sexta-feira, 8 de setembro de 2017

DE TUDO UM POUCO.


 SEMANA DA PÁTRIA “ esqueceram de consultar o Povo Brasileiro “.

            Desculpem a interrupção na sequência prometida do artigo “ O Ato de Citar e suas Implicações ” por razões de extremado patriotismo. Estamos na Semana da Pátria e dia 7 e´, para os brasileiros, o dia da Independência ou Morte, mas como diz a novela, “ esqueceram de consultar o Povo Brasileiro “.
            O artigo que ora transcrevo foi editado em setembro de 2000, quando de uma palestra no Lions Clube de Macapá – Marco Zero do Equador :
            INSTRUÇÃO LEONÍSTICA PROFERIDA DIA 5 DE SETEMBRO DE 2000, EM HOMENAGEM À INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.
            Independência ou Morte !
            Eis o grito que cortou o último liame entre Brasil e Portugal, ecoando forte pelos campos, matas e cidades do rincão brasileiro. Sua Majestade, D. Pedro II, aos idos de 1888, entre o desafio da submissão e do jugo lusitano, deixa transcender o grito da libertação, nunca da independência, pois o sentido da palavra “ morte “ não transcendia os anseios do povo brasileiro, pois o que se desejava, realmente, era  a liberdade econômica para poder ascender à categoria de povo independente.
            Por que, então, inicio esta Instrução Leonística apresentando aos senhores as reflexões acima ? É porque a mim inquietam por não concordar e intransigentemente lutar contra a tirania, o domínio pessoal, a manipulação de pessoas, a subserviência continuada, a pobreza cultura travestida de sabedoria implantada num cérebro convulsivo e pobre.
            Independência é um estado de liberdade pessoal, que conforta e estabelece no individuo uma relação de troca de sentimentos, onde o Ser presta-se ao serviço de sua Pátria, de sua Família, de seu trabalho, de sua Religião, pois deste quaternário espraia-se o alicerce de sua convicção em relação ao todo.
            Independência significa compreender as necessidades de um povo e dar-lhe as condições necessárias a uma vida natural, digna e com significado de futuro.
            Independência é a razão direta da vivência dos que tem dentro de si anseios e liberdade de participação coletiva, de distribuição de valores que possam servir a seus semelhantes.
            Independência traz para o Ser Humano o alento de um futuro assegurado de certezas, cujas raízes transmudaram do passado de seus antepassados para a lavra do presente, seus filhos e netos.
            Independência significa traduzir a mensagem do “ já raiou  a liberdade no horizonte do Brasil ..”, escrita no Hino da Independência para confortar-nos de que a liberdade, como expressão real, justa e igualitária, é a razão constante da felicidade do povo brasileiro.
            Independência e Pátria devem ser conjugados intrinsicamente, dentro de si mesmas,  como a significar um laço indissolúvel entre as pessoas e seu povo.
            A independência da minha Pátria, como a desejaria que fosse, seria mais ou menos assim: 
                        A Pátria que desejo ter, será aquela em que a miséria material esteja banida da vivência de seu povo;
                        A Pátria que desejo ter, será aquela em que justiça, com jota maiúsculo, nunca se dobre ao poder dos poderosos;
                        A Pátria que desejo ter, será aquela em que os mais humildes, mas não miseráveis, possam ter seu quinhão material à salvaguarda das ganâncias perniciosas, e das perseguições levianas;
                        A Pátria que desejo ter, será aquela em que todos, juntos, num grito uníssono, deixem sair do coração oprimido, seu grito de liberdade e de independência.
                        Independência. Sim e sempre;
                        Liberdade. Sim e sempre.
                        Viva o Povo Brasileiro. Viva esta brava gente, guardiã permanente da Liberdade e Independência do Brasil.
                                               CL PDG 96/97 Juracy da Silva Freitas


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