Edital para a OSS da Maternidade da Zona Norte
Com 98% pronta, obra da Maternidade da Zona Norte está prevista para concluir em janeiro de 2018 |
Reinaldo Coelho
O Governo do Estado lançou na
quarta-feira (27), no Salão Nobre do Palácio do Setentrião, o edital de seleção
para a Organização Social de Saúde (OSS) que fará a cogestão da Clínica Dra.
Euclélia Américo – Maternidade de Parto Normal – localizada na zona norte
da capital. Na ocasião também será apresentada a identidade visual da unidade.
A unidade está com 95% da obra
concluída e conta com vinte e três alojamentos conjuntos, com quarto e
banheiro, para pré-parto, parto e pós-parto, subdivididos em onze enfermarias.
Dez leitos no Centro Cirúrgico para cesáreas, sete para UTI neonatal, cinco
para cuidados intermediários e dois para unidade canguru. A previsão é que a
obra seja entregue no início de janeiro de 2018.
Com o funcionamento da Clínica
Dra. Euclélia Américo – Maternidade de Parto Normal, haverá mais
disponibilidade de leitos no Hospital da Mulher Mãe Luzia, que atenderá apenas
as demandas de partos cesáreos e os que apresentam risco de morte para as mães.
O prédio da nova maternidade,
situado na Rua Socialismo, em frente ao Super Fácil, tem uma área de mais de
2.500 metros quadrados e possui dois blocos. No primeiro está concentrado o
centro obstétrico, ambulatório e administração. O segundo é destinado a
internações, apoio técnico e logístico.
De acordo com informações técnicas da SESA a
obra da maternidade foi desenvolvida sem observar recomendações e exigências do
Ministério da Saúde. Por isso, inicialmente a unidade seria destinada a atender
apenas casos de parto normal, o que não foi aceito pelo ministério. Se fez
necessário a adequação dessas inconformidades, para que o MS possa habilitar a
maternidade e liberar recursos para o custeio, visto que esse hospital estava
sendo construído sem um centro cirúrgico e ou uma UTI neonatal.
A primeira fase do investimento gerou um custo
de R$ 6,09 milhões. Agora para a segunda fase, de readequação, o Estado vai
investir R$ 5 milhões, que irão proporcionar a população da zona norte e
adjacências um moderno e amplo hospital. A previsão é que a maternidade seja
concluída em sete meses.
“Hoje o
hospital da mulher Mãe Luzia se encontra superlotado porque não há como
humanizar aquelas instalações. Então ele vai passar por uma reforma, em breve.
Mas, antes disso, vamos expandir para essa nova maternidade o atendimento para
descentralizar a saúde”, reforçou o governador.
As OSs
Com o novo modelo de gestão implantada pelo
governo estadual as unidades de saúde do Amapá passarão a ser administradas por
organizações sociais de saúde, as chamadas OSs. Não se trata de privatização e
nem de terceirização. Neste modelo, as unidades de saúde continuam sendo do
Estado, assim como seus funcionários, mas o gerenciamento e operacionalização
ficarão a cargo das organizações.
No Amapá a Procuradoria Geral do Estado já definiu
que as organizações serão escolhidas por um processo de chamamento público. As
entidades precisarão demonstrar que possuem capacidade técnica para gerir as
unidades. As que apresentarem a melhor proposta dentro do decreto do Estado
vencerão o certame.
A intenção do governo é que as novas unidades
que serão inauguradas pelo Estado, no caso a Maternidade da Zona Norte e a UPA
da Zona Sul, já sejam gerenciadas por entidades privadas sem fins lucrativos,
como já ocorre em outros Estados como Pará e Goiás.
Nenhum comentário:
Postar um comentário