Maiara Amanajás dos Santos
Campeã feminina do Mirage Combat
(peso palha)
Reinaldo Coelho
A
maioria das meninas, na fase infantil, costuma brincar com bonecas, de casinha
e pula corda, pular amarelinha e sair com as amiguinhas. Mas para a amapaense
Maiara Amanajás, de 30 anos, desde cedo eram as artes marciais que chamavam a
atenção e agora a jovem revelação feminina do MMA tem mais um motivo para
festejar a adesão desde cedo ao octógono ganhou o cinturão peso palha em Belém
(PA) no início deste mês.
A lutadora amapaense de MMA venceu a luta
contra a paraense Samara Santos por pontos no Mirage Combat 2017, no Ginásio da
Universidade Estadual do Pará, em Belém (PA). A disputa no naipe feminino foi
na categoria peso-palha até 52.200 kg. “A sensação de voltar a competir e
vencer no primeiro desafio é a melhor possível! Foi maravilhoso ter o apoio de
pessoas que acreditam no meu potencial e investem em meu trabalho. São estas
pessoas que são fundamentais para eu ter chegado até essa vitória!
Maiara reforça que foi uma luta muito dura,
mas se sagrou campeã mostrando toda a sua habilidade e calma para colocar em
prática a estratégia que a levou a vencer.
As próximas lutas até dezembro deste ano
ainda estão em negociação e até acontecer a confirmação, Maiara mantém a rotina
de treinamento.
Trajetória
no octógono
Maiara começou a quando tinha 13 anos e conta
que desde criança, toda e qualquer tipo de arte marcial chamava a atenção e
começou logo a praticar capoeira. A partir daí não parou mais: jiu jitsu, boxe,
judô e muay thai, hoje fazem parte do leque de artes marciais que a menina já
treinou. O treinador da jovem, Vicente Sales, conta que sempre notou que Maiara
era diferente. Aplicada nos exercícios, dedicada e com facilidade na aplicação
de golpes, sabia onde queria chegar, afirma o técnico Vicente Sales.
- Ela sempre se mostrou muito disposta.
Treinava muito e forte, e logicamente isso chamou logo a atenção. Aos poucos
foi se identificando com o MMA e cada vez mais intensificou para as lutas que
não demoraram para chegar, disse.
Para chegar ao primeiro confronto não
demorou. Atualmente, ele possui no cartel cinco lutas e cinco vitórias. A
última delas ocorreu no ano passado quando derrotou, por decisão unânime, Jú
Pitbull. E é exatamente, as meninas um dos problemas de Mayara: faltam mulheres
para o treinamento e para os novos desafios.
- Em virtude da nossa localização, aqui no
norte do Brasil, faltam adversárias e mais eventos femininos. A nossa realidade
não se difere muito em relação ao nível das atletas e especificamente da
Mayara, mas a quantidade de eventos faz toda a diferença – afirma Vicente, se
referindo aos poucos eventos de MMA feminino.
Mesmo com toda a dificuldade, essa jovem de
1,67m não se abala e segue a rotina de treinamento. Aliás, essa garota não tem
moleza, treina de manhã, à tarde realiza exercícios na academia e à noite
intensifica a preparação no jiu jitsu e muay thai. Para ela, não tempo ruim, o
negócio é estar preparada.
- Faço porque gosto e não tenho receio.
Treino diariamente pensando nos meus objetivos e acredito que posso chegar lá.
Só que fazer esporte no estado é muito complicado em virtude da falta de
patrocínio. Apenas na nutri power me ajuda com os suplementos e com isso
atingir os objetivos se tornar muito mais difícil, diz a jovem promessa.
E em sonho é no que essa jovem atleta mais
fala. Mayara diz que a realização será quando conseguir lutar no UFC, Ultimate
Fighting Championship, uma das maiores entidades do MMA. E para chegar lá, não
descansa e vem correndo atrás de apoio. Até agora não sabe se conseguirá
iniciar a realização do seu desejo. Por enquanto, está por aqui, treinado,
treinando e treinado, para quem sabe um dia brilhar no octógono mundial do UFC.
Lutadora de MMA quase perde para a depressão
Maiara
quase desistiu da carreira, mas ganhou fôlego e viajou para mais uma
competição, desta vez em Belém e retornou vitoriosa. A atleta de artes marciais chegou perto de desistir
do sonho de ser campeã, por falta de patrocínio.
No dia 5 de outubro, a atleta amapaense
Maiara Amanajás dos Santos, de 30 anos, viaja para Belém (PA), para disputar
uma melhor colocação na categoria peso pena, no ranking de lutas profissionais
de MMA.
A atleta, que atualmente treina para vencer,
quase foi derrotada para uma depressão. Em 2014, quando perdeu uma luta
no Jingle Figth, Maiara viu seus então patrocinadores pararem de investir. Ela
chegou perto de desenvolver a doença e parou de lutar por 3 anos
Maiara já foi campeã brasileira de Jiu-Jitsu,
em 2016, e várias vezes campeã em torneios no Amapá.
Desde os 14 anos, ela pratica esporte e conta que sempre teve afinidade com lutas, passando à lutadora profissional em 2008.
Desde os 14 anos, ela pratica esporte e conta que sempre teve afinidade com lutas, passando à lutadora profissional em 2008.
“Foi difícil, mas dei a volta por cima, e
hoje estou tendo uma outra oportunidade. Agora com a melhor equipe e um bom
patrocínio”, comemora a atleta.
Maiara enfrentou a paraense Samara, aluna do mestre ‘Formiga’, na categoria peso palha para atletas pesando até 52 quilos. A luta foi vitoriosa para Maiara e garantiu a ela um bom lugar no ranking de lutas profissionais.
Maiara enfrentou a paraense Samara, aluna do mestre ‘Formiga’, na categoria peso palha para atletas pesando até 52 quilos. A luta foi vitoriosa para Maiara e garantiu a ela um bom lugar no ranking de lutas profissionais.
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