sexta-feira, 3 de novembro de 2017

ARTIGO DO GATO

Artigo do Gato



Hipócritas

Um retrato da esquerda da elite.’É divertidíssima a esquizofrenia de nossos artistas e intelectuais de esquerda: admiram o
socialismo de Fidel Castro, mas adoram também três coisas que só o capitalismo sabe dar — bons cachês em moeda forte, ausência de censura e consumismo burguês; trata-se de filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca-Cola...’’
Esse trecho da obra de Rodrigo Constantino, intitulada “Esquerda Caviar.” Resume de forma cirúrgica o esquerdismo nacional e lógico o nosso Tucujú, cujos ícones são Capiberibe, Randolfe e Clécio.
A hipocrisia não está só em gostar de grana, e em moeda forte, ausência de censura e consumismo burguês. Está na retórica política divorciada da prática.
Nem uma das figuras citadas aí admite publicamente que são contra a propriedade privada, tão poucos professam que são contra a instituição da família. Na obra a República de Platão, a base do pensamento socialista da antiguidade, fica bem claro que os filhos não deveriam conhecer seus pais e eles deveriam ser tutelados pelo Estado. O Camilo Capiberibe não deveria conhecer o Capiberibe. Ele acredita ou não no comunismo. Se seguem a cartilha de Karl Marx e Friedrich Engels, deveriam acabar com a propriedade privada, mas ao que parece ele, Capi, Randolfe, Clécio, Lula, Gleisi Hoffmann e etc. moram e muito bem. Tem carros e não são populares. Com certeza na casa deles nenhum pobre e chamado para dividir os aposentos desocupados que devem ter aos montes. Roupas quando vejo Camilo e trupe e sempre muito bem trajados, roupas de grife e chapéu Panamá. Comunistas? Socialização? De Que?
Mas para ilustrar a dicotomia entre discurso e prática, Clécio Luiz é a figura central da incoerência. Numa carta de 2008, ano em que exercia mandato de vereador ele fez um libelo de defesa do empreendedorismo. Criticou o que chamou de atuação truculenta do ex-prefeito Roberto Góes ao retirar os ambulantes da Cândido do Mendes. Para Clécio, Empreendedores informais. Geradores de receita, emprego e fundamentais para denotar com suas atividades comerciais o espírito empreendedor de todos aqueles que querem quebrar o paradigma da economia do contracheque. Leiam a carta no “Box” da matéria feita pelo Reinaldo Coelho. Dá vontade de rolar de rir. Clécio hoje na condição de prefeito está às turras tirando ambulantes de calçada e logradouros públicos. Dando o ultimato, saia espontaneamente em 24 horas ou usarei a força para fazer com que o Plano Diretor do Município seja cumprido.
Discurso bem diferente do de 2009. Em 2009 Clécio Luiz era estilingue. Atirava em tudo e em todos a todo o momento. Hoje é uma baita vidraça e só não ruiu de vez pela mão protetora do Ministério Público que parece ser míope quando a cuíca ronca fora do tom pelas bandas do Palácio Laurindo Banha. Vide a transgressão da Lei de Responsabilidade Fiscal com relação a folha de pagamento da PMM. Em 2016 o nobre comunista extrapolou em 16% o limite prudencial da LRF e esse ano apesar da redução drástica ainda está acima do limite 3%. Mas e daí.


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