sexta-feira, 10 de novembro de 2017

DE TUDO UM POUCO


DE TUDO UM POUCO.
Nº 44/2017 – TA-582

TRIBUTO À MARIA RAIMUNDA BASTOS FREITAS ( 23/03/1939 a 31/10/2017 ) - I

         Preliminarmente agradeço ao amigo/irmão jornalista Roberto Gato pelo artigo escrito e publicado nesta coluna no fim de semana passado sob o título “ A vida dos Anjos não lhes pertence “.
         Não há neste artigo pretensões além da maravilhosa experiência de vida em comum entre um casal que manteve-se unido pelos laços sagrados do matrimônio, pela fortaleza da amizade e pelo enriquecimento comum, durante 58 anos, 6 meses e 17 h.
         Tudo começou em janeiro de 1958, quando do ingresso no primeiro ano na Escola Técnica de Comércio do Amapá, no curso de Técnico em Contabilidade, até 1960 , quando graduamos. Dai em diante alicerceou-se uma aliança afetiva, que estendeu-se pelo período de namoro e noivado até 02 de abril de 1964, dia do casamento civil e religioso, oficiado pelo Padre Antonio Cocco, do PIME, na Igreja de São José.
         É importante compreender a relação do namoro, do noivado e do casamento, porque são, além de distintas, principalmente as duas primeiras, alicerces para a terceira, que durará enquanto não se efetivar a frase histórica – até que a morte os separe.
         A vida em comum é a escola da aprendizagem de um para com o outro, em que ambos procuram crescer juntos em virtudes, conhecimentos, convivência, experiências, ajuda, renúncias, etc... porque essas peculiaridades foram vividas individualmente e a partir do casamento, passam a ser divididas, multiplicadas, somadas, e diminuídas até que a individualidade não mais exista. Daí pra frente prevalece o pronome NÓS.
         Essa convivência aprofundou-se quando do nosso ingresso no MFC-Movimento Familiar Cristão, em agosto de 1967, do qual somos fundadores, com mais dez casais que à época e recém casados, empreendemos novos rumos a nossa vida em comum, aprendendo e ensinando experiências profissionais e de família transmitidas aos que pretendiam, como nós, constituir uma família. Essa nova escola levou-nos a conhecer mais profundamente o sentido cristão do Ser humano. Viajamos Brasil afora, participando de encontros nacionais, em preparação as novas responsabilidades de administração local e regional do MFC. Mais do que administrar, Dª Maria ( é assim que a chamo ) ensinava como Professora que era, aplicando sempre a didática da paciência, da concórdia, da perseverança. Dizia  uma frase que a fará lembrar sempre : “ a árvore que nasce torta não poderá ser endireitada, mas se bem tratada dará bons frutos “. Filosofia ? Inspiração ? Espiritualidade ?

         Outra escola de convivência foi nossa admissão como fundadores do Lions Clube de Macapá – Marco Zero do Equador, em 23/03/1979 ( coincidência ou não 23/03 é dia do aniversário natalício de Dª Maria ). A princípio como Domadora ( esposa do associado ) e posteriormente, em 1992, admitida como CaL ( Companheira Leão ). Nesses 38 anos de existência do Clube, foi Presidente em seis (6) mandatos. Como sempre, a estrela de sua existência brilhou, brilha e continuará brilhando no Estandarte do Clube.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ARTIGO DO GATO - Amapá no protagonismo

 Amapá no protagonismo Por Roberto Gato  Desde sua criação em 1988, o Amapá nunca esteve tão bem colocado no cenário político nacional. Arri...