ALIMENTO SAUDÁVEL NA MESA
Meu Bem, Meu Mal – O Pão Nosso de Cada Dia
Basta um
olhar atento para conhecer a nova tendência mundial no que se refere a regimes
de emagrecimento. Em conversa no trabalho, na escola, na academia, certamente
você ouvirá a nova onda de fazer a dieta do glúten. Eliminar o nutriente do
cardápio tornou-se a solução mais prática para quem deseja perder peso e ter
mais saúde – isto advém da redução do consumo de alimentos muito calórico nos
quais há a presença de glúten, como os pães e as pizzas. Uma pesquisa global da Nielsen sobre
tendências de alimentação saudável divulgada no ano passado mostrou que 21% dos
consumidores em todo o mundo optaram por dietas sem glúten. O estudo também
mostrou que uma parcela significativa de consumidores estão dispostos a pagar uma média de 23% a mais
pelos seus substitutos.
O glúten é
uma proteína existente no trigo, na cevada, na aveia, no malte e no centeio. Não tem calorias ou função
importante no organismo. Sua importância é ter se tornado imprescindível na panificação.
Sua função é acrescentar viscosidade e elasticidade às massas e pães. Sua
substituição, segundo orientação de especialista, é usar outras fontes de carboidratos, como
farinha de mandioca, arroz e batata doce.
A ciência
concorda que o glúten não é uma substância completamente inofensiva. Por
exemplo, ela não pode ser consumida de forma nenhuma por portadores de doença
celíaca, uma inflamação na parede do intestino causada pela reação ao glúten.
Algumas
pessoas podem ter intolerância a essa proteína, mas não chegam a apresentar
inflamação, que pode causar enjôo, cólica e até diarréia.
Ao cortar o
glúten da dieta, a pessoa normalmente desincha e emagrece, porque deixa de
ingerir a farinha de trigo, produto refinado mediante um processo que retira do
alimento quase toda a fibra presente nele. Portanto, segundo especialistas em
nutrição, o consumo de glúten não está relacionado ao consumo de fibras, pelo
contrário, normalmente quem o retira da dieta, pode substituí-lo por opções com percentuais muito maiores de
fibras, como as frutas, verduras ou as
raízes, como a batata doce.
As fibras
são substâncias contidas em determinados alimentos, que não conseguimos
digerir. Ou seja, elas adentram ao nosso sistema gastrintestinal, passam e saem.
Entre suas funções principais estão a de
causar a sensação de saciedade, na absorção de glicose e gordura, e no
equilíbrio dos níveis de colesterol.
Dicas de Alimentos Ricos em Fibras
1. Verduras:
alface, couve, rúcula, acelga, espinafre, brócolis;
2. Legumes:
abóbora, beterraba, cenoura, pimentão
3. Grãos: os
feijões, lentilha, ervilhas e milho;
4. Frutas (de
preferência com casca): maçã, pêra, uva, goiaba, abacaxi,laranja, mamão,
morango, abacate.
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