sexta-feira, 17 de novembro de 2017

LUÍS CABRAL DE CASTRO - ENGENHEIRO

ALIMENTO SAUDÁVEL NA MESA
Meu Bem, Meu Mal – O Pão Nosso de Cada Dia
Basta um olhar atento para conhecer a nova tendência mundial no que se refere a regimes de emagrecimento. Em conversa no trabalho, na escola, na academia, certamente você ouvirá a nova onda de fazer a dieta do glúten. Eliminar o nutriente do cardápio tornou-se a solução mais prática para quem deseja perder peso e ter mais saúde – isto advém da redução do consumo de alimentos muito calórico nos quais há a presença de glúten, como os pães e as pizzas.  Uma pesquisa global da Nielsen sobre tendências de alimentação saudável divulgada no ano passado mostrou que 21% dos consumidores em todo o mundo optaram por dietas sem glúten. O estudo também mostrou que uma parcela significativa de consumidores estão  dispostos a pagar uma média de 23% a mais pelos seus substitutos.
O glúten é uma proteína existente no trigo, na cevada, na aveia, no malte  e no centeio. Não tem calorias ou função importante no organismo. Sua importância  é ter se tornado imprescindível na panificação. Sua função é acrescentar viscosidade e elasticidade às massas e pães. Sua substituição, segundo orientação de especialista, é  usar outras fontes de carboidratos, como farinha de mandioca, arroz e batata doce.
A ciência concorda que o glúten não é uma substância completamente inofensiva. Por exemplo, ela não pode ser consumida de forma nenhuma por portadores de doença celíaca, uma inflamação na parede do intestino causada pela reação ao glúten.
Algumas pessoas podem ter intolerância a essa proteína, mas não chegam a apresentar inflamação, que pode causar enjôo, cólica e até diarréia.
Ao cortar o glúten da dieta, a pessoa normalmente desincha e emagrece, porque deixa de ingerir a farinha de trigo, produto refinado mediante um processo que retira do alimento quase toda a fibra presente nele. Portanto, segundo especialistas em nutrição, o consumo de glúten não está relacionado ao consumo de fibras, pelo contrário, normalmente quem o retira da dieta, pode substituí-lo  por opções com percentuais muito maiores de fibras, como as frutas, verduras  ou as raízes, como a batata doce.
As fibras são substâncias contidas em determinados alimentos, que não conseguimos digerir. Ou seja, elas adentram ao nosso sistema gastrintestinal, passam e saem. Entre suas funções principais estão  a de causar a sensação de saciedade, na absorção de glicose e gordura, e no equilíbrio dos níveis de colesterol.
Dicas de Alimentos Ricos em Fibras
1.   Verduras: alface, couve, rúcula, acelga, espinafre, brócolis;
2.   Legumes: abóbora, beterraba, cenoura, pimentão
3.   Grãos: os feijões, lentilha, ervilhas e milho;
4.   Frutas (de preferência com casca): maçã, pêra, uva, goiaba, abacaxi,laranja, mamão, morango, abacate.

  

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