SEMA – ‘LIXO QUE VALE’
Dinheiro Verde por
material reciclável
Da Editoria
Atualmente, quando se discute sobre a preservação do meio
ambiente, sempre é colocado em pauta a destinação final do lixo. No Amapá uma
iniciativa inovadora, lançada no último fim de semana nos municípios de
Laranjal e Vitória do Jari, busca transformar lixo em dinheiro, evitando
futuros problemas para o planeta.
O projeto Lixo que Vale é um programa de política pública
lançado pelo Governo do Estado do Amapá e coordenado pela Secretaria de Estado
do Meio Ambiente. A ideia é levar o projeto para os demais municípios do
Estado.
Segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente, Marcelo
Creão, a ideia surgiu da necessidade de um mecanismo no qual o cidadão possa
ser responsável pelo seu lixo e colocá-lo dentro da cadeia produtiva. “Muitas
campanhas de sensibilização, de conscientização de coleta seletiva foram
criadas no Brasil, mas precisava de algo a mais e esse algo era transformar o lixo
em dinheiro”, explica o secretário.
Uma das ideias do projeto é fazer com que as famílias
gerenciem de forma melhor seus resíduos. “A partir deste momento o volume de
lixo que cada cidadão, que cada família vai mandar para o lixão será menor
porque agora eles poderão aproveitar esse material”, ponderou.
Como se trata de uma política pública, a ser instalada
nos demais municípios e gerida pelo governo do Estado, o programa tende a
caminhar rumo ao aprimoramento de sua estrutura buscando sempre uma melhor qualidade
ambiental das cidades. “O que buscamos com este projeto é transformar isso numa
cultura, um hábito, algo normal e rotineiro para todas as famílias do Amapá”,
frisou Creão.
Dinheiro Verde
Para o funcionamento do projeto foi criado o “dinheiro
verde”. Trata-se de quatro tipos de cédulas com valor de R$ 0,50 e que serão
trocadas em postos credenciados pela SEMA nos locais onde o projeto for
implantado.
A troca funciona da seguinte maneira: o cidadão leva o
material reciclável até um posto de coleta onde será pesado, e o cidadão recebe
o valor avaliado de seu material em notas de dinheiro verde, e poderá trocar as
notas por qualquer produto equivalente ao valor em real em estabelecimentos
comerciais credenciados. “É o lixo se transformando em bem de consumo para o
cidadão”, destacou o secretário.
Uma empresa de reciclagem responsável por coletar o
material reciclável é quem vai fazer o depósito em real para que os
estabelecimentos credenciados possam realizar as trocas.
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