sexta-feira, 17 de novembro de 2017

SEMA – ‘LIXO QUE VALE’ Dinheiro Verde por material reciclável


SEMA – ‘LIXO QUE VALE’
Dinheiro Verde por material reciclável



Da Editoria

Atualmente, quando se discute sobre a preservação do meio ambiente, sempre é colocado em pauta a destinação final do lixo. No Amapá uma iniciativa inovadora, lançada no último fim de semana nos municípios de Laranjal e Vitória do Jari, busca transformar lixo em dinheiro, evitando futuros problemas para o planeta.
O projeto Lixo que Vale é um programa de política pública lançado pelo Governo do Estado do Amapá e coordenado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente. A ideia é levar o projeto para os demais municípios do Estado.
Segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente, Marcelo Creão, a ideia surgiu da necessidade de um mecanismo no qual o cidadão possa ser responsável pelo seu lixo e colocá-lo dentro da cadeia produtiva. “Muitas campanhas de sensibilização, de conscientização de coleta seletiva foram criadas no Brasil, mas precisava de algo a mais e esse algo era transformar o lixo em dinheiro”, explica o secretário.
Uma das ideias do projeto é fazer com que as famílias gerenciem de forma melhor seus resíduos. “A partir deste momento o volume de lixo que cada cidadão, que cada família vai mandar para o lixão será menor porque agora eles poderão aproveitar esse material”, ponderou.
Como se trata de uma política pública, a ser instalada nos demais municípios e gerida pelo governo do Estado, o programa tende a caminhar rumo ao aprimoramento de sua estrutura buscando sempre uma melhor qualidade ambiental das cidades. “O que buscamos com este projeto é transformar isso numa cultura, um hábito, algo normal e rotineiro para todas as famílias do Amapá”, frisou Creão.

Dinheiro Verde

Para o funcionamento do projeto foi criado o “dinheiro verde”. Trata-se de quatro tipos de cédulas com valor de R$ 0,50 e que serão trocadas em postos credenciados pela SEMA nos locais onde o projeto for implantado.
A troca funciona da seguinte maneira: o cidadão leva o material reciclável até um posto de coleta onde será pesado, e o cidadão recebe o valor avaliado de seu material em notas de dinheiro verde, e poderá trocar as notas por qualquer produto equivalente ao valor em real em estabelecimentos comerciais credenciados. “É o lixo se transformando em bem de consumo para o cidadão”, destacou o secretário.

Uma empresa de reciclagem responsável por coletar o material reciclável é quem vai fazer o depósito em real para que os estabelecimentos credenciados possam realizar as trocas.

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