sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

INVERNO CHEGOU AO AMAPÁ

Chuvas já começaram a cair em algumas regiões do Amapá.
 

 Previsão é que chova ainda mais nos últimos dias de dezembro


O natal e a chagada de 2018 podem ser marcados por chuvas localizadas em alguns pontos do Estado. A previsão do Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa) é que no fim de dezembro chova entre 30 a 50 milímetros nos municípios de Macapá, Santana e Mazagão. Um milímetro de chuva equivale a um milímetro de água por metro quadrado.
De acordo com o meteorologista Jefferson Vilhena, o fenômeno é característico da nossa climatologia, além de estar associado às mudanças climáticas globais. “No estudo sobre a climatologia do Estado, a gente verificou que essa climatologia está sendo alterada aos poucos. Nossas chuvas estão cada vez mais localizadas e menos extensas em comparação aos anos anteriores”, explicou.
De acordo com o meteorologista, já começou a chover em algumas regiões do Amapá desde novembro. É o caso de Oiapoque, Calçoene, em algumas áreas de Laranjal do Jari e em outras partes do interior.
Em relação à capital amapaense e aos municípios de Santana e Mazagão, as chuvas estão chegando de forma localizadas. Ele ressalta que isso vem sendo observado desde novembro e vem ocorrendo em pequenos centros urbanos, como em alguns bairros.
O meteorologista destaca que essa é a grande característica deste período e que isso ocorre por conta do aumento da nebulosidade. “É neste momento que as chuvas começam a se tornar padrão, é o que chamamos de período de transição, ou seja, no final de estiagem e início do período chuvoso”, finalizou Vilhena.
Começou os alagamentos

As primeiras chuvas de dezembro de 2017, que caíram na madrugada de quinta-feira (14), trouxe transtorno para os moradores dos bairros que tem áreas alagadas, o transtorno e prejuízos causados pelos alagamentos foram inevitáveis  e na queda do muro do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do bairro Nova Esperança, na Zona Sul. O temporal continuou no início da manhã e amenizou por volta de 8h em quase toda a cidade.

De acordo com o comandante da Defesa Civil, coronel Ubiranildo Macedo, a instituição não foi acionada, mas acompanhou o processo e esvaziamento nos pontos mais críticos da capital, a exemplo das avenidas Professora Cora de Carvalho, no Centro, e a 13 de Setembro, na Zona Sul. Ele falou que os canais e áreas mais baixas da cidade não foram comprometidos.
"Como foi uma chuva forte, nós verificamos a necessidade de algum trabalho. Algumas pessoas bloquearam as vias naturais de esvaziamento e a vazão que é natural fica mais lenta. Os canais e áreas baixas não foram inundados", destacou Macedo.
Na 13 de Setembro, alguns moradores ficaram ilhados, como é o caso da dona de casa Elisângela dos Reis, de 40 anos, que acordou com a frente da casa inundada. "Toda vez que chove mais forte alaga por aqui e ficamos ilhados. Hoje só vou sair de casa quando a água descer", contou Elisângela.

Outro transtorno causado pela chuva aconteceu na Avenida 1º de Maio, na Zona Sul, onde um caminhão do Corpo de Bombeiros ficou atolado em meio a um lamaçal e foi necessário um guincho para fazer.

De acordo com a central de atendimentos da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), até a publicação desta matéria, os bairros Santa Rita, Beirol, Jardim Equatorial, São Lázaro, Jardim Marco Zero, Pacoval, Muca, Jesus de Nazaré, Laguinho estão sem energia elétrica.


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