MUSEU SACACA
Uma opção cultural
para as férias
Com exposições de artes regionais a céu aberto,
música ao vivo e gastronomia e aos domingo aberto para almoço e visitações,
cardápio regional.
Reinaldo Coelho
O Museu Sacaca, há 15 anos mantém uma exposição a
céu aberto retratando o modo de vida de moradores da Amazônia. E entre as
estruturas lúdicas e culturais é o que mais apresenta motivações para visita em
família, pois tem uma estrutura única com ícones da vida ribeirinha do Amapá e
da Amazônia. O espaço é aberto a visitações de terça-feira a domingo, entre 9h
e 17h.
Visitar o Museu é como fazer uma viagem pela
história, cultura e natureza do Amapá. Nos seus 20 mil quadrados de área, o
visitante caminha por trilhas que levam a conhecer um pouco do modo de vida e
da cultura da sociedade amapaense. O espaço abriga ações museológicas de pesquisa e
preservação, relacionando o saber científico com o saber popular dos povos
amazônicos, além de divulgar as pesquisas realizadas pelo IEPA, por meio de
exposições e atividades didáticas.
Tambaqui assado de forno |
Para quem gosta de boa música e gastronomia é o
point para os visitantes amapaenses e turistas. Além de que o museu recebe
esporadicamente exposições de artes, como pinturas e desenhos. São trabalhos de
artistas locais que mostram a cultura e a história dos amapaenses.
Turistas visitam o museu e se deliciam com a gastronomia regional |
O restaurante do Museu Sacaca, atualmente é
administrado pela empresária Kelem Shailo e funciona de terça a domingo das
09:00 às 17:30. Com comidas típicas, regionais. Café da manhã com tapioca com
café, suco de frutas da nossa região.
Atrações
fixas
O Centro de Pesquisas Museológicas Museu Sacaca é
uma instituição cultural e científica localizada na cidade de Macapá. O Museu
Sacaca é uma Coordenadoria de Difusão Científica e Tecnológica (CDCT) que atua
produzindo conhecimentos, científico e popular, que interagem, unindo os
saberes locais de homens e mulheres da região amazônica com as pesquisas
desenvolvidas no Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do
Amapá (IEPA).
Origem
do nome “Museu Sacaca”
É uma homenagem ao curandeiro Raimundo Santos Souza,
que ajudou na difusão da medicina natural no Amapá. Inaugurado em 1997, o museu
tem o objetivo de promover ações museológicas de pesquisa, preservação e
comunicação. Tem como principal destaque o circuito expositivo a céu aberto,
construído com a participação das comunidades indígenas, ribeirinhas,
extrativistas e produtoras de farinha do Estado.
O circuito expositivo é composto da Casa dos Índios
Waiãpi, a Casa dos Índios Palikur, o Barco Regatão, o Sítio Arqueológico do
Maracá, a Praça do Pequeno Empreendedor Popular, a Praça do Sacaca, a Casa da
Farinha, a Casa da Fitoterapia e a Casa dos Ribeirinhos. O rio que corta o
terreno serve para a criação de peixes da região e estudos sobre recursos
hídricos e potencial pesqueiro.
O acervo do museu reúne peças de interesse
científico, abrangendo zoologia (com destaque para a coleção entomológica),
botânica e microbiologia, artefatos históricos, etnográficos, arqueológicos e
artísticos, adquiridas através de doações, coletas e aquisições, além de
fototeca e biblioteca. Destaque também para o acervo audiovisual, formado
através de registros realizados pela equipe técnica do museu durante os
projetos desenvolvidos pelo IEPA, e um núcleo de produtos desenvolvidos pela
própria instituição, como a vela de urucuri (Syagrus coronata), um eficiente
repelente de mosquitos transmissores da dengue e da malária, além de
cicatrizantes e pomadas de funções diversas.
Atualmente o Museu Sacaca é uma referência regional
em tópicos como biodiversidade, desenvolvimento sustentável, medicina natural,
etnologia, organização socioeconômica e cultura dos povos amazônicos. Realiza
pesquisas próprias e desenvolve produtos a partir de matéria-prima regional –
sobretudo produtos naturopáticos, de sabonetes a pomadas para dores musculares,
disponibilizados ao público por meio de uma farmácia mantida pela instituição.
O Museu Sacaca também realiza palestras,
seminários, debates, atividades culturais, exposições temporárias, visitas
guiadas e oficinas pedagógicas sobre temas como ecologia, patrimônio e
identidade cultural.
Vale muito a pena fazer essa viagem! Leve sua família e divirta-se!
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