35 anos do Placa
Uma escola de música e cultura amapaense
A Banda Placa comemora 35 anos de
existência com novidades, o lançamento de livro com todos os projetos e
trabalhos registrados pelos caras.
Reinaldo Coelho
Em 9 de Março de 1983, Carlos
Augusto Gomes, o Carlitão, junto com o irmão, Álvaro Gomes, formou a Banda
Placa. De acordo com o cantor, desde que surgiu a banda tem como marca
registrada a inovação, incluindo diversos projetos para valorização da cultura
amapaense.
A Banda Placa Luminosa era uma
banda de músicos e amigos amapaenses, Joãozinho Batera, Raimundão, Ronery,
Rafael Picanço, entre outros.
Essa foi a semente do grupo
Placa, que já teve a colaboração de grandes nomes musicais do Amapá, como Osmar
Júnior, Joaquim França e Pintinho. Além de se dedicar à cultura, o grupo Placa
é responsável com o esporte, através do time Placa Esporte Clube; e a pesquisa,
que também tem envolvimento com a cultura, por meio do estudo de tradições do
Estado do Amapá, como o Batuque, Marabaixo e Folias, divulgando e fortalecendo
os ritmos e danças, que são protagonizados nos diversos projetos sociais
realizados pelo Placa.
Considerada a maior escola
de música amapaense, a Banda Placa marcou a história do Amapá, e como eles
mesmos definem, “é uma história inesquecível que vai permanecer por longos
anos, temos vários motivos para acreditar que o tempo será o grande responsável
para mostrar no futuro o que produzimos em prol da cultura amapaense. [...]
É nestes 35 anos de Banda
Placa que encontramos um momento favorável a divulgação das suas obras, obras
que romperam fronteiras, fazendo por merecer homenagens e premiações por seus
relevantes serviços prestados, um reconhecimento merecido.
Ao todo a Banda desenvolveu
18 projetos, entre eles: Á vida e a obra de Paulo Diniz, realizado em escolas
públicas no Amapá; Roque Luz, realizando festivais de rock dentro da quadra do
ginásio Paulo Conrado; e Carnaval do Povo, realizado em praças públicas.
Outro projeto foi Mazagão dos
séculos de Cultura, onde registra todo o envolvimento do líder da banda em
busca do resgate das tradições mazaganense.
E, através desse trabalho, a
banda conseguiu deixar ao município um ponto de cultura com equipamentos e
laboratório de informática. O Avença é um projeto, também da banda, e reúne
registros, em vídeo, de todo o trabalho de pesquisa realizado dentro das
comunidades tradicionais de matriz africana no Estado. “Nossa ideia com a
criação desses projetos é deixar registrado tudo que nosso povo produz”,
enfatizou emocionado Carlitão.
O líder da Banda Placa reforça
que no dia 9 de março completaram 35 anos de fundação. “Olhando para 1983
sentimos o passar do tempo, fomos amadurecendo em cima dos palcos, mas ao mesmo
tempo temos a consciência que crescemos com as nossas propostas e ajudamos a
escrever um capítulo da música amapaense, estamos marcando uma página na longa
história da cultura do amapá”.
Detalha que neste período embalaram
as noites, construíram amigos e seguidores da Banda Placa.
Relembrou da importância de
alguns músicos que deram uma grande contribuição para o engrandecimento da
família placa.
Contemporâneo e fã da Banda
Placa, Afonso Lourival, postou nas redes sociais. “Estão de Parabéns os integrantes da Banda Placa que chegaram nos anos
da minha juventude, aí em Macapá, e deram uma grande contribuição à cultura
Amapaense, uniram muitos casais e fizeram a alegria de muitos, Um grande abraço
aos amigos de velhos tempos, Álvaro e Carlitāo, os quais tenho todo carinho ao
professor e músico Batan e ao imortal Nonato Leal considerado tanto quanto o
Sebastião Tapajos”.
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