sexta-feira, 9 de março de 2018

35 anos do Placa


 35 anos do Placa
Uma escola de música e cultura amapaense



A Banda Placa comemora 35 anos de existência com novidades, o lançamento de livro com todos os projetos e trabalhos registrados pelos caras.

Reinaldo Coelho

Em 9 de Março de 1983, Carlos Augusto Gomes, o Carlitão, junto com o irmão, Álvaro Gomes, formou a Banda Placa. De acordo com o cantor, desde que surgiu a banda tem como marca registrada a inovação, incluindo diversos projetos para valorização da cultura amapaense.

A Banda Placa Luminosa era uma banda de músicos e amigos amapaenses, Joãozinho Batera, Raimundão, Ronery, Rafael Picanço, entre outros.
Essa foi a semente do grupo Placa, que já teve a colaboração de grandes nomes musicais do Amapá, como Osmar Júnior, Joaquim França e Pintinho. Além de se dedicar à cultura, o grupo Placa é responsável com o esporte, através do time Placa Esporte Clube; e a pesquisa, que também tem envolvimento com a cultura, por meio do estudo de tradições do Estado do Amapá, como o Batuque, Marabaixo e Folias, divulgando e fortalecendo os ritmos e danças, que são protagonizados nos diversos projetos sociais realizados pelo Placa.
Considerada a maior escola de música amapaense, a Banda Placa marcou a história do Amapá, e como eles mesmos definem, “é uma história inesquecível que vai permanecer por longos anos, temos vários motivos para acreditar que o tempo será o grande responsável para mostrar no futuro o que produzimos em prol da cultura amapaense. [...]
É nestes 35 anos de Banda Placa que encontramos um momento favorável a divulgação das suas obras, obras que romperam fronteiras, fazendo por merecer homenagens e premiações por seus relevantes serviços prestados, um reconhecimento merecido.

Ao todo a Banda desenvolveu 18 projetos, entre eles: Á vida e a obra de Paulo Diniz, realizado em escolas públicas no Amapá; Roque Luz, realizando festivais de rock dentro da quadra do ginásio Paulo Conrado; e Carnaval do Povo, realizado em praças públicas.


Outro projeto foi Mazagão dos séculos de Cultura, onde registra todo o envolvimento do líder da banda em busca do resgate das tradições mazaganense.
E, através desse trabalho, a banda conseguiu deixar ao município um ponto de cultura com equipamentos e laboratório de informática. O Avença é um projeto, também da banda, e reúne registros, em vídeo, de todo o trabalho de pesquisa realizado dentro das comunidades tradicionais de matriz africana no Estado. “Nossa ideia com a criação desses projetos é deixar registrado tudo que nosso povo produz”, enfatizou emocionado Carlitão.

O líder da Banda Placa reforça que no dia 9 de março completaram 35 anos de fundação. “Olhando para 1983 sentimos o passar do tempo, fomos amadurecendo em cima dos palcos, mas ao mesmo tempo temos a consciência que crescemos com as nossas propostas e ajudamos a escrever um capítulo da música amapaense, estamos marcando uma página na longa história da cultura do amapá”.
Detalha que neste período embalaram as noites, construíram amigos e seguidores da Banda Placa.
Relembrou da importância de alguns músicos que deram uma grande contribuição para o engrandecimento da família placa.
Contemporâneo e fã da Banda Placa, Afonso Lourival, postou nas redes sociais. “Estão de Parabéns os integrantes da Banda Placa que chegaram nos anos da minha juventude, aí em Macapá, e deram uma grande contribuição à cultura Amapaense, uniram muitos casais e fizeram a alegria de muitos, Um grande abraço aos amigos de velhos tempos, Álvaro e Carlitāo, os quais tenho todo carinho ao professor e músico Batan e ao imortal Nonato Leal considerado tanto quanto o Sebastião Tapajos”.

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