sexta-feira, 4 de maio de 2018

Homenagem ao médico, esportista e político amapaense Gilson Ubiratan Rocha


Homenagem ao médico, esportista e político amapaense Gilson Ubiratan Rocha



Reinaldo Coelho

O Tribuna Amapaense presta sua homenagem fúnebre a este pioneiro amapaense, médico, desportista, carnavalesco e político Gilson Ubiratan Rocha. A notícia do seu falecimento abalou a sociedade macapaense que vinha acompanhando dia a dia seu tratamento de saúde. Gilson Rocha atuava com maestria como médico otorrino e voluntariamente atuou nas beiras dos gramados atendendo os jogadores de futebol, além de ser um efetivo folião e carnavalesco presidiu a Escola de Samba Pirata da Batucada. Seu corpo foi velado no Trem Desportivo Clube. Deixa cinco filhos.
Pobre, filho de inspetor da antiga GT, Gilson formou-se em medicina com dificuldade e deixa como exemplo o trabalho dedicado ao atendimento dos mais necessitados. Gilson ajudou a fundar o PT no Amapá e foi candidato ao Governo do Estado em 1990, perdendo no segundo turno para Annibal Barcelos. Ainda foi secretário de saúde do Estado, vice-prefeito, vereador de Macapá e secretário municipal.
Ilustre amapaense foi sepultado no Cemitério Nossa Senhora da Conceição, no Centro.


É com muita tristeza que nós comunicamos o falecimento do doutor Gilson Rocha. Piratista, ex-presidente da Escola de Samba Piratas da Batucada, sem sombra de dúvida vai deixar saudades, além de amigo, o doutor Gilson foi um irmão para nossa agremiação, ajudou, batalhou e participou de momentos tristes e felizes como presidente do Piratão. Lamentamos profundamente o seu falecimento, foi uma notícia que pegou todos de surpresa. Que Deus Pai conforte o coração dos seus filhos, familiares e amigos.

Diretoria Executiva do Piratão
Dia 03 de maio o Amapá ficou de luto pelo falecimento do médico, desportista, político e carnavalesco – Gilson Rocha – estava com 69 anos de idade. Tinha o coração dividido entre as equipes do Trem Desportivo Clube e o Ypiranga Clube. Carinhosamente apelidado no meio futebolístico de "Pantera Cor-de-Rosa" quando atendia os atletas em campo.
Pra quem não sabe, o Dr. Gilson Rocha participou de 5(cinco) edições do Torneio da Integração da Amazônia pela equipe do Trem Desportivo Clube. Esteve presente no Copão da Amazônia – 1985, 1986, 1987, 1988, 1990.
NOSSAS CONDOLÊNCIAS A FAMÍLIA!!!

Post nas redes sociais do advogado Jorge Wagner Costa Gomes, amigo e companheiro de militância.

O meu companheiro Gilson Rocha partiu para o andar de cima. Foi ao encontro do Pai celestial. Em 1990, nas primeiras eleições gerais, do novo Estado do Amapá, lideramos a oposição e chegamos a disputar o segundo turno. Uma eleição memorável. Gilson disputava o Governo e eu o Senado. Esse pleito ficou para a história. E será assunto em um novo momento. Hoje quero prestar minha singela homenagem a esse grande cidadão amapaense. Vereador, com um trabalho elogiável, marcou sua presença de modo positivo na Câmara Municipal. Na sua profissão de médico, ajudou a salvar vidas. Enfim uma vida exemplar:
Se eu morrer antes de você, faça-me um favor. 
Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado. 
Se não quiser chorar, não chore. 
Se não conseguir chorar, não se preocupe. 
Se tiver vontade de rir, ria.
Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão. 
Se me elogiarem demais, corrija o exagero. 
Se me criticarem demais, defenda-me. 
Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam. 
Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo. 
Se falarem mais de mim do que de Jesus Cristo, chame a atenção deles.
Se sentir saudade e quiser falar comigo, fale com Jesus e eu ouvirei. Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver. 
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase : 
'- Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus!' 
Aí, então derrame uma lágrima. 
Eu não estarei presente para enxuga-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar. 
E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu. 
Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus. Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele. 
E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele.
Você acredita nessas coisas? 
Sim? Então ore para que nós dois vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito. 
Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo. 
Eu não vou estranhar o céu. Sabe porquê? Porque ser seu amigo já é um pedaço dele!

Nota: Apesar de muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Chico Xavier, Vinícius de Moraes ou a Fernando Pessoa, o texto é da autoria de José Fernandes de Oliveira (conhecido como Padre Zezinho) e está publicado em seu livro de 1988 "Amizade talvez seja isso..."


Um companheiro valoroso. Me orgulho de ter militado ao seu lado no Partido dos trabalhadores, onde iniciei minha militância partidária. Foi um parceiro do movimento estudantil na Década de 90, seu gabinete sempre esteve de portas abertas para juventude, participei de uma das campanhas mais marcantes de minha vida, quando ele foi candidato a governador. Que Deus conforte a família, companheiros e amigos.
Descanse em Paz companheiro!


Post de Helton Jucá
Meu sapato branco


O poeta pede em verso e prosa: “Não deixe o samba morrer, não deixe o samba acabar, o samba foi feito no morro, o samba foi feito para a gente sambar”. Hoje esses versos estão mais tristes, afinal um dos expoentes da cultura do samba e do amor nos deixou precocemente. 
Dr. Gilson Rocha ou, como ele mesmo gostava de ser chamado, “Gilson”, partiu deixando um legado de alegria, amor e paixão pelo futebol e principalmente pelo carnaval, sua maior paixão. Gilson era apaixonado pelo Piratas da Batucada, onde muitas vezes desfilou em plena avenida FAB, nos tempos áureos do nosso carnaval e mais recentemente na avenida Ivaldo Veras, no Sambódromo do meio do mundo.
A história de amor pelo “Piratão” ultrapassava todos os limites de um carnavalesco. Gilson ia fundo nos detalhes, a ponto de cada ano entregar um par de sapatos brancos para o mestre sala, que buscava mais um título com sua evolução na passarela do samba. Outro par de sapatos brancos também me era dado e que hoje guardo como um grande troféu na minha sala.
Há quanta falta vai fazer meu amigo Gilson, meu par de sapatos brancos, que iluminava com sua alegria, sua garra e sua determinação de campeão do carnaval. Quanta falta fará nas tardes de domingo no Zerão um desportista envolvido em amor e garra, e torcendo pelo bem do nosso futebol. Quanta falta fará Gilson Rocha, médico de mãos hábeis e que salvou muitas vidas em sua labuta diária. Sim fará muita falta o homem Gilson Rocha: pai, esposo, amigo e político de boa conduta. Certamente deixará muitas saudades.
Saudades eternas, seu amigo Helton Jucá.


Padre Paulo Roberto Matias

Acordamos com muita saudade. Já não se encontra no nosso plano, Gilson Ubiratan Rocha – médico, político, amante do Piratas da Batucada, um ser humano fantástico. Ao doutor Gilson Rocha nosso pranto, nosso amor, nossas orações. Vá em paz!

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