Homenagem
ao médico, esportista e político amapaense Gilson Ubiratan Rocha
Reinaldo
Coelho
O
Tribuna Amapaense presta sua homenagem fúnebre a este pioneiro
amapaense, médico, desportista, carnavalesco e político Gilson
Ubiratan Rocha. A notícia do seu falecimento abalou a sociedade
macapaense que vinha acompanhando dia a dia seu tratamento de saúde.
Gilson Rocha atuava com maestria como médico otorrino e
voluntariamente atuou nas beiras dos gramados atendendo os jogadores
de futebol, além de ser um efetivo folião e carnavalesco presidiu a
Escola de Samba Pirata da Batucada. Seu corpo foi velado no Trem
Desportivo Clube. Deixa cinco filhos.
Pobre,
filho de inspetor da antiga GT, Gilson formou-se em medicina com
dificuldade e deixa como exemplo o trabalho dedicado ao atendimento
dos mais necessitados. Gilson ajudou a fundar o PT no Amapá e foi
candidato ao Governo do Estado em 1990, perdendo no segundo turno
para Annibal Barcelos. Ainda foi secretário de saúde do Estado,
vice-prefeito, vereador de Macapá e secretário municipal.
Ilustre
amapaense foi sepultado no Cemitério Nossa Senhora da Conceição,
no Centro.
É
com muita tristeza que nós comunicamos o falecimento do doutor
Gilson Rocha. Piratista, ex-presidente da Escola de Samba Piratas da
Batucada, sem sombra de dúvida vai deixar saudades, além de amigo,
o doutor Gilson foi um irmão para nossa agremiação, ajudou,
batalhou e participou de momentos tristes e felizes como presidente
do Piratão. Lamentamos profundamente o seu falecimento, foi uma
notícia que pegou todos de surpresa. Que Deus Pai conforte o
coração dos seus filhos, familiares e amigos.
Diretoria
Executiva do Piratão
Post
do Copão
da Amazônia
Dia
03 de maio o Amapá ficou de luto pelo falecimento do médico,
desportista, político e carnavalesco – Gilson Rocha – estava
com 69 anos de idade. Tinha o coração dividido entre as equipes do
Trem Desportivo Clube e o Ypiranga Clube. Carinhosamente apelidado
no meio futebolístico de "Pantera Cor-de-Rosa" quando
atendia os atletas em campo.
Pra
quem não sabe, o Dr. Gilson Rocha participou de 5(cinco) edições
do Torneio da Integração da Amazônia pela equipe do Trem
Desportivo Clube. Esteve presente no Copão
da Amazônia – 1985, 1986, 1987, 1988, 1990.
NOSSAS
CONDOLÊNCIAS A FAMÍLIA!!!
Post
nas redes sociais do advogado Jorge Wagner Costa Gomes, amigo e
companheiro de militância.
O
meu companheiro Gilson Rocha partiu para o andar de cima. Foi ao
encontro do Pai celestial. Em 1990, nas primeiras eleições gerais,
do novo Estado do Amapá, lideramos a oposição e chegamos a
disputar o segundo turno. Uma eleição memorável. Gilson disputava
o Governo e eu o Senado. Esse pleito ficou para a história. E será
assunto em um novo momento. Hoje quero prestar minha singela
homenagem a esse grande cidadão amapaense. Vereador, com um
trabalho elogiável, marcou sua presença de modo positivo na Câmara
Municipal. Na sua profissão de médico, ajudou a salvar vidas.
Enfim uma vida exemplar:
Se
eu morrer antes de você, faça-me um favor.
Chore o quanto
quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado.
Se
não quiser chorar, não chore.
Se não conseguir chorar,
não se preocupe.
Se tiver vontade de rir, ria.
Se
alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente
sua versão.
Se me elogiarem demais, corrija o exagero.
Se
me criticarem demais, defenda-me.
Se me quiserem fazer um
santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas
estava longe de ser o santo que me pintam.
Se me quiserem
fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio,
mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo.
Se
falarem mais de mim do que de Jesus Cristo, chame a atenção
deles.
Se sentir saudade e quiser falar comigo, fale com Jesus e
eu ouvirei. Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo
útil a você, lá onde estiver.
E se tiver vontade de
escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase :
'-
Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus!'
Aí,
então derrame uma lágrima.
Eu não estarei presente para
enxuga-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu
lugar.
E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha
nova tarefa no céu.
Mas, de vez em quando, dê uma
espiadinha na direção de Deus. Você não me verá, mas eu ficaria
muito feliz vendo você olhar para Ele.
E, quando chegar a
sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente,
vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele.
Você
acredita nessas coisas?
Sim? Então ore para que nós dois
vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como
quem soube viver direito.
Amizade só faz sentido se traz o
céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu
começo.
Eu não vou estranhar o céu. Sabe porquê? Porque
ser seu amigo já é um pedaço dele!
Nota:
Apesar de muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Chico
Xavier, Vinícius de Moraes ou a Fernando Pessoa, o texto é da
autoria de José Fernandes de Oliveira (conhecido como Padre
Zezinho) e está publicado em seu livro de 1988 "Amizade talvez
seja isso..."
Um
companheiro valoroso. Me orgulho de ter militado ao seu lado no
Partido dos trabalhadores, onde iniciei minha militância
partidária. Foi um parceiro do movimento estudantil na Década de
90, seu gabinete sempre esteve de portas abertas para juventude,
participei de uma das campanhas mais marcantes de minha vida, quando
ele foi candidato a governador. Que Deus conforte a família,
companheiros e amigos.
Descanse em Paz companheiro!
Post
de Helton Jucá
Meu
sapato branco
O
poeta pede em verso e prosa: “Não deixe o samba morrer, não
deixe o samba acabar, o samba foi feito no morro, o samba foi feito
para a gente sambar”. Hoje esses versos estão mais tristes,
afinal um dos expoentes da cultura do samba e do amor nos deixou
precocemente.
Dr. Gilson Rocha ou, como ele mesmo gostava
de ser chamado, “Gilson”, partiu deixando um legado de alegria,
amor e paixão pelo futebol e principalmente pelo carnaval, sua
maior paixão. Gilson era apaixonado pelo Piratas da Batucada, onde
muitas vezes desfilou em plena avenida FAB, nos tempos áureos do
nosso carnaval e mais recentemente na avenida Ivaldo Veras, no
Sambódromo do meio do mundo.
A história de amor pelo “Piratão”
ultrapassava todos os limites de um carnavalesco. Gilson ia fundo
nos detalhes, a ponto de cada ano entregar um par de sapatos brancos
para o mestre sala, que buscava mais um título com sua evolução
na passarela do samba. Outro par de sapatos brancos também me era
dado e que hoje guardo como um grande troféu na minha sala.
Há
quanta falta vai fazer meu amigo Gilson, meu par de sapatos brancos,
que iluminava com sua alegria, sua garra e sua determinação de
campeão do carnaval. Quanta falta fará nas tardes de domingo no
Zerão um desportista envolvido em amor e garra, e torcendo pelo bem
do nosso futebol. Quanta falta fará Gilson Rocha, médico de mãos
hábeis e que salvou muitas vidas em sua labuta diária. Sim fará
muita falta o homem Gilson Rocha: pai, esposo, amigo e político de
boa conduta. Certamente deixará muitas saudades.
Saudades
eternas, seu amigo Helton Jucá.
Padre
Paulo Roberto Matias
Acordamos
com muita saudade. Já não se encontra no nosso plano, Gilson
Ubiratan Rocha – médico, político, amante do Piratas da Batucada,
um ser humano fantástico. Ao doutor Gilson Rocha nosso pranto, nosso
amor, nossas orações. Vá em paz!
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