Macapá, cidade linda!
No dia
quatro de fevereiro de 1758 nasceu essa linda e majestosa cidade. Figuras
históricas deixaram nesse chão seu legado e o pavimentaram com suor e sangue com
uma boa dose de boêmia, a história da Macapá querida.
Na minha
retina de sessenta anos, volto-as para a estrada trilhada e lembro-me de muitas
coisas que foram ficando vincadas nesse chão. Por exemplo, lembro-me da
“odisseia” da minha mãe, Zoraide Coelho do Nascimento cumprindo seu “mister” no
magistério pelas escolas do interior. Lagoa dos Índios e Paredão onde passei
parte da minha infância. Lembro-me dos textos do Estácio Vidal Picanço fazendo
honras a Macapá. Do Oratório Recreativo Clube, dos ensaios da Maracatu da
Favela, do Açude do Zezinho, da Ponte da Lagoa dos Índios, do carnaval do Bloco
Bom Sossego, lembro-me do brilhante cronista João Silva, Humberto Moreira que
já nasceu radialista, lembro-me do Vagalume sambando com uma garrafa de cerveja
na cabeça, do Jurandir Carudo, Cabo Lázaro, do Mucura, do tio Mundico e
carroceiro Bio. Não posso deixar de fora das minhas reminiscências do Camarão
Frito, figura folclórica. O Terreiro de Santa Bárbara da saudosa mãe Dulce e
lógico do seu Piloto. Da Guilhermina, que segundo a lenda, virava ‘matinta
pereira’, D. Aristide Piróvano, Professora Nazaré Braga, Maria Antônia. A minha
inesquecível Vó Minerva, benzedeira das boas. Ei! A Fortaleza de São José de
Macapá, a Igreja Matriz de São José, o Colégio Amapaense, a Escola Princesa
Izabel. Do Glicério Marques e as memoráveis partidas de futebol que fui ver e
depois ser visto. Na verdade o espaço é pequeno para tanta história, pois não
posso deixar de falar do Cine João XXIII, do Bar Xodó do Albino, do Lenon do
Jurandil, do Amapá Clube e das Tertúlias Azulinas do E. C. Macapá, do Círculo
Militar, da Assembleia Amapaense, Abdallah e Stephan Houat, Isaac Alcolumbre, Irmãos
Zagury, Afif Harb e Romeo e Kátia Harb. Do Waldir Carrera, Gato Azul, Praça da
Conceição, Ubyraci Picanço o “Diabo Louro” do São José, Trevisani o Centro
Avante desengonçado do Santana que fazia firulas espetaculares com a bola e
muitos goles. Bira, Aldo, Jason, Marcelino, Celso, Tiaguinho, Baraquinha,
Zezinho Macapá, Perivaldo, Jorginho Macapá, Palito pai e Palito filho,
Amaralzinho, Jardel, Mário Sérgio e Roberto Foguetinho e etc. Arnaldo Araújo,
J. Ney, Jeconias Araújo, José Jansen Costa, Alcir Araújo e Isnard Lima.
Alcineia Cavalcante, Sillas e Ezequias Assis, Silvio e Sillas, Luiz Melo,
Joaquim Ramos, Pai Velho Pai D’égua, Comandante Annibal Barcellos, Antônio
Pontes, Zaide, Risalva do Amaral, Professor Pereira, meu Pai, Raimundo Moura do
Nascimento o Gatão, meu Pai, Rodolfo Juarez, Antônio Munhoz e Azevedo Costa,
nosso primeiro prefeito após a reabertura democrática. Juracy Freitas,
Universidade Estadual e Universidade Federal, João Alberto Capiberibe, Dalva
Figueiredo, Pedro Paulo, Camilo Capiberibe, Waldez Góes, Roberto Góes, Papaleo,
João Henrique, Clécio.
Óbvio
que tem muita gente, muitos fatos, muitos causos que compõe o mosaico da
história da Macapá atual. De prédios e novos bairros. Hoje ao comemorarmos 261
anos e para ser completo uma volta a origem e com pesquisa fazer a cronologia
dos principais fatos que marcaram a história dessa cidade, que tem pouco mais
de dois séculos e meio de existência.
Mas bem
perto de completarmos 261 anos o Amapá emplaca um filho, nascido no Amapá como
presidente do Congresso Nacional. Davi Alcolumbre. D. Alegria e o seu
Alcolumbre, avós do Davi ficariam com certeza orgulhosos do rebento, que é o
quarto filho do casamento de José Tobelem e Julia Alcolumbre.
Destaco
outro ilustre amapaense que nos orgulha muito. Gilberto de Paula Pinheiro,
desembargador do Amapá, amapaense da gema, nascido na Favela, bairro
tradicional de Macapá. Na composição originária do desembargo amapaense foi o
único indicado que nascera no Amapá. Hoje é decano do Tribunal de Justiça.
Homenageio
uma figura política hostilizada pelos adversários, mais os que são gratos e
sabem o que é a palavra gratidão, jamais deixarão de lembrar-se de José Sarney,
que foi Senador pelo Amapá, presidiu o Senado e trouxe para nosso Estado
grandes conquistas como a Área de Livre Comércio, Linhão de Tucuruí e a Zona
Franca Verde entre outras conquistas.
A Rádio
Difusora essa emissora que esse ano completa 73 anos. Pelos microfones da
emissora passaram os melhores radialistas do Estado do Amapá e com certeza a
história de Macapá foi registrada nas vozes de Pedro da Silveira, João Lázaro,
Amazonas Tapajós e tantos outros.
Waldez
Góes fecha o meu seleto grupo de homenageados especiais. No seu quarto mandato,
fato inédito, Waldez marcha firme com sua gestão vocacionada a incrementar o
setor primário e secundário do Amapá. Se não consolidar deixa o caminho para
essa trajetória necessária e irreversível.
Waldez
Góes trouxe para sua vice um dos mais competentes empresários do Amapá. Jaime
Domingues Nunes, que conseguiu com trabalho e competência transformar o grupo
J.D, Nunes um dos mais fortes do comércio amapaense, com um pool de Lojas “A
Domestilar”. É a nova expectativa do povo do Amapá. Viva Macapá!
Me
desculpem os que deixei de fora por absoluta falta de espaço.
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