A fraternidade um desafio a todos
Somos formados sob a égide cristã
ocidental, por tanto, nossa formação cultural tem a prevalência Grego/Romana e
os ensinamentos de Jesus Cristo, através do Novo Testamento, obra escrita há 2
mil anos. E a maior lição que nos ensina Jesus é que devemos amar uns aos
outros, como Ele nos amou. E amamos?
Bem, a resposta é simples e direta.
Não! Razão pela qual vivemos secularmente numa sociedade mundializada malhada
pelas desigualdades sociais, contabilizando, em tempos modernos, duas grandes
guerras. Mas ainda que a palavra de Deus traga na sua lógica o amor e a
fraternidade, algumas pessoas ainda acham que vivem numa ilha, isolados dos
problemas sociais que se tangem os pés e eles solenemente ignoram. Porém não se
constrangem nem um pouco em fazer tratados apologéticos de que o miserável que
erra tem de apodrecer na cadeia. Cadeia para os que erram. Cadeia.
João no Capítulo 6 versículo 37
deixa claro quando diz: “Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não
sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão.
Vivemos numa sociedade hipócrita,
onde as pessoas fingem não ver o abandono social e a desigualdade que impõe uma
existência de miséria a absoluta maioria das pessoas. País que constantemente
afrontam Nações com prosperidade e com uma qualidade de vida acima da média
global não tem coragem de dizer ao mundo quanto custa a sua prosperidade e que
preço conseguem isso.
Os conflitos globais silenciosos,
debatidos em gabinetes refrigerados denotam a disputada de mercados. Uma guerra
econômica onde a única coisa que não entra na discussão é fraternidade. O mundo
é cruel, frio e desumano. João 6-42 diz: “Ou como podes dizer a teu irmão:
irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não atentando tu mesmo
na trave que está no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do tu olho, e
então verás bem para tirar o argueiro que está no olho do teu irmão.”
A organização dessa sociedade
doente e em conflito permanente se deu num processo de escravismo e pilhagem. A
dominação de Nações sobre Nações (fortes x fracos) é a tônica de uma sociedade
onde os fracos servem tão somente como fontes de explorações humana e de
matéria prima.
O exemplo dessa exploração é a
desinformação propagada através de notícias apocalípticas sobre o meio ambiente
amazônico. Já não conseguem explicar os ricos porque tantas ONGs na Amazônia e
nenhuma no Sertão nordestino. Por que esses governantes lesa-pátria, que caíram fora do poder recentemente, criaram tantas
áreas de preservação na Amazônia, através de novas reservas indígenas e áreas
de quilombo, todas essas áreas com sub solo riquíssimo.
Será que esses canalhas que vivem
nos Países ricos explorando os pobres merecem perdão de Deus?
Nenhum comentário:
Postar um comentário