sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

SAÚDE EM FOCO


         
    APOIO INTESTINAL: PRINCÍPIO BÁSICO PARA A SAÚDE 
        Todo mundo deseja ter saúde e qualidade de vida. Mas para obter essas qualidades, é preciso responsabilidade pessoal e uma grande dose de prudência. Nos últimos artigos falamos dos diversos apoios que  devemos dar aos sistemas e aparelhos do corpo para termos uma saúde melhor ou recuperar quando a perdemos.
Podemos enumerar didaticamente os princípios básicos de saúde em três: estilo e atitude mental positiva, dieta saudável e exercícios. Nenhum sistema médico no mundo descarta esses fatores. Todos eles nos levam à extensão de nossa sobrevida. Achar que nossa saúde está nas estruturas hospitalares, nos produtos globalizados da indústria químico-farmacêutica ou nas parafernálias tecnológicas da Medicina, é mera ilusão.
Os sistemas e parelhos orgânicos estão interligados e se correlacionam para nos dar aquilo que a ciência chama de homeostase, que é o equilíbrio dinâmico da saúde interna e do metabolismo. Uns dizem que é o cérebro que comanda o corpo, mas para isso ele depende da normalidade dos demais sistemas orgânicos: do apoio do fígado, dos rins, da circulação e dos intestinos.
A teoria da extensão de vida, provada por pessoas que tem uma sobrevida de mais de 100 anos de idade, responde perfeitamente a pergunta: o tempo de vida pode ser aumentado e o processo de envelhecimento desacelerado? A resposta é definitivamente sim.
Umas das medidas a serem adotadas são justamente os tópicos que estamos tratando nos artigos. As medidas e atitudes de apoio aos órgãos e sistemas de maneira regular. Precisamos limpar o corpo e eliminar escórias de maneira eficiente pelo fígado, sistema linfático e rins, órgãos que filtram o sangue. Para que isso ocorra, a circulação tem que se processar adequadamente.
Outro órgão importante na limpeza e depuração do corpo é o intestino, que compõe o aparelho digestivo, o qual faz parte de todos os aspectos da digestão, absorção e transporte dos materiais ingeridos. Ele tem em média 6 metros de comprimento. O duodeno é curto (25 a 30 cm), que absorve minerais. O jejuno é a porção média (2-4 metros) e o íleo, que tem 3,6 m. Nestes últimos ocorre absorção de vitaminas, carbohidratos, proteínas, gorduras, colesterol e sais biliares. Por fim temos o intestino grosso (cólon), que tem cerca de 1,5 m, que tem a função de absorver água, eletrólitos e alguns produtos finais da digestão.
O cólon armazena temporariamente os detritos (que vão formar as fezes), que servem de meio para as enterobactérias (probióticas). A saúde do cólon depende da preservação da microbiota, do tipo de alimento ingerido, em particular as fibras dietéticas, que estimulam o sistema imunológico e são anticancerígenas.
O intestino sofre influência direta da qualidade da comida que ingerimos e da função do fígado, pois este possui um sistema circulatório próprio (sistema porta-hepático) que reabsorve muitos nutrientes que vão constituir o sangue. Em Medicina Natural acredita-se que quem fabrica o sangue é o intestino.
As doenças que envolvem o intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo) resultam em síndromes de má absorção, caracterizadas por deficiência de múltiplos nutrientes ( doença celíaca, alergias alimentares ou intolerância, infecções intestinais e doença de Crohn, síndrome do intestino irritável). As enzimas pancreáticas e a bile também mantém o intestino delgado livre de microrganismos.
Outra doença comum é a constipação intestinal. A falta de eliminação de fezes diariamente é uma condição que torna a digestão inapropriada, incompleta e demorada, pois retém escórias que devemos eliminar diariamente (defecação). Se isso não ocorrer, permanecendo as fezes no cólon, o organismo sofre as consequências, como o desenvolvimento de outras doenças, decorrentes da reabsorção de toxinas e moléculas oxidantes, que vão para a circulação sistêmica. JARBAS ATAÍDE, 02.05.2017. 
  


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