
Foto: André Silva/Sesa
A unidade é a principal referência no atendimento secundário de baixa e
média complexidade para os moradores da zona sul e Macapá
A primeira Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) da região sul da capital registrou uma marca superior a 250
mil procedimentos em um ano de funcionamento. A UPA Zona Sul, que é a principal
referência no atendimento secundário de baixa e média complexidade, completou
no dia 18 de maio, um ano de serviços prestados à população.
A unidade conta com estrutura para
fazer exames de raios-X e eletrocardiograma – procedimentos muito solicitados
em situações de urgência e emergência. Ela atende uma média de 200 pacientes
por dia, entre adultos e crianças, chegando a 20 mil procedimentos por
mês.
Junho de 2018, foi mês com
maior número de atendidos com um total de 6.584 pessoas atendidas. Só nesse
período, foram realizados, em média, 24.854 procedimentos clínicos entre
consultas médicas, exames laboratoriais, raios-X, suturas, curativos,
administração de medicamentos, entre outros.
A UPA Zona Sul é a primeira unidade
estadual a ser gerenciada em coparticipação com a Organização Social de Saúde
(OSS), Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), entidade sem
finalidade lucrativa, que colabora com a administração para a realização do
serviço público.
A secretária adjunta de Gestão à
Saúde, Clélia Gondim, ressaltou que a UPA tem grande aceitação das pessoas que
moram na região sul de Macapá e cumpre o papel de oferecer, principalmente, um
atendimento humanizado. "Isso reforça o compromisso da gestão em oferecer
um serviço qualificado aos usuários, com 100% de cobertura no que tange ao
atendimento baixa e média complexidade", frisou a secretária.
Um questionário da IBGH sobre
satisfação no atendimento feito com os usuários apontou que 98,5% dos pacientes
consideram o atendimento ótimo ou bom na unidade. A UPA ainda contribui para
desafogar os atendimentos na mais procurada unidade hospitalar da rede pública
estadual, o Hospital de Emergência (HE).
A dona de casa Iguaciara de Almeida,
35 anos, levou a filha, a pequena Ana Beatriz de 2 anos, que estava com
problemas respiratórios, para a UPA. Segundo ela, o ótimo atendimento faz com
que ela sempre procure a unidade quando necessário.
“Aqui todos os profissionais são
atenciosos. Minha mãe tem pavor de hospital, e quando precisei trazê-la aqui
ela saiu muito satisfeita. Confio em trazer toda a família na UPA”, disse
Iguaciara.
Os usuários também têm à disposição,
sala de curativos, sala de inalação com sete poltronas, coleta de sangue, sala
de espera, posto de enfermagem e leitos para observação, sendo quatro adultos e
três pediátricos.
Classificação de risco
Desde sua inauguração, a UPA Zona Sul
funciona com o método de classificação de risco, em que o paciente é submetido
a uma triagem logo que dá entrada em busca de atendimento na unidade. É através
dela que é avaliada a gravidade do caso e qual será o tempo estimado de atendimento.
Azul e verde são pacientes que não
correm risco de morte e podem ser atendidos sem prioridade, ou deveriam ser
atendidos em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Um levantamento feito pela UPA
Zona Sul apontou que 40% dos pacientes que procuram atendimento poderiam ter
sido feitos em uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
Já o paciente que receber a pulseira
amarela ou vermelha necessita de atendimento de emergência ou de urgência e
será prioridade, pois corre risco de morte. Ele, então, é imediatamente encaminhado
para o médico, que vai avaliar e tomar as providências necessárias. E o que
receber a pulseira laranja é aquele que precisar de atendimento urgente com
risco de agravamento do quadro clínico.
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