Governador do Amapá se uniu a outros 13 chefes de Executivos
contra a flexibilização do controle de armas e munições normatizada por decreto
presidencial.

Foto: Secom/GEA
Governador Waldez Góes tem o mesmo entendimento dos outros
governadores: a medida pode aumentar os índices de violência no país
O governador do Amapá, Waldez Góes, decidiu se unir a outros
13 governantes estaduais no apoio ao manifesto contra a flexibilização da atual
legislação de controle de armas e munições, normatizada pelo Decreto
presidencial nº 9785, de 7 de maio de 2019. Nesta terça-feira, 21, ele assinou
a carta na qual 14 governadores pedem aos Poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário, medidas para imediata revogação do decreto do presidente Jair
Bolsonaro.
“Mesmo entendimento dos outros governadores: em vez de
aumentar a segurança, a flexibilização no controle das armas tende a aumentar
os índices de violência no país, além de facilitar o tráfico de armas e drogas,
principalmente nas áreas de fronteira, como é o caso do Amapá”, explicou o
governante amapaense.
Segundo a carta, antes de permitir o uso generalizado de
poderio bélico, é necessário promover ações preparatórias ao decreto
presidencial, com ações exemplares como: implementar mecanismos de melhor
monitoramento e rastreabilidade de armas e munições, desde a produção até a
venda; aumento dos meios de controle e fiscalização para coibir desvios e
contrabando; aumento do enfrentamento ao tráfico de armas e drogas, sobretudo
nas fronteiras, entre outras medidas.
Signatários
Além de Waldez Góes, também assinaram a carta os
governadores: Ibaneis Rocha (DF); Flávio Dino (MA), Wellington Dias (PI); Paulo
Câmara (PE); Camilo Santana (CE); João Azevedo (PB), Renato Casagrande (ES);
Rui Costa (BA); Fátima Bezerra (RN); Renan Filho (AL); Belivaldo Chagas (SE);
Mauro Carlesse (TO) e e Helder Barbalho (PA).
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