REINALDO COELHO
O pioneiro HOMENAGEADO pela editoria Pioneirismo do TA em 12 de abril de 2013 foi o médico Ortopedista e Traumatologista Raimundo dos Santos Lopes, e que hoje aos 80 anos veio a falecer nas dependências do Hospital São Camilo, na cidade de Macapá/AP, às 14:30h deste sábado, 01 de junho de 2019. Que sua passagem para o outro plano seja iluminada pelos seu grandes feitos em prol dos seus pacientes e que sua família tenha em seus corações o sentido desse ato santificados, os pêsames da Tribuna Amapaense a todos os seus familiares e amigos.
Raimundo Lopes era natural de Cametá, município paraense, sendo mais conhecidos como o Doutor Lopes. Seus pais Orlando e Joventina Lopes. “Aos dez anos de idade mudamos para Belém (PA) e comecei a estudar, era analfabeto. Porém a vontade era muito grande em ter conhecimentos. Comparo-me ao medico sanitarista amapaense, Acelino de Leão, que também foi analfabeto até os dez anos de idade e chegou a presidir a Academia Paraense de Letras”, narra nosso pioneiro.
Após concluir o ensino médio, antigo ginasial, Raimundo prestou vestibular para medicina, “Do ABC ao ensino superior foi minha meta. Formei-me em Ortopedia pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e especialização em Traumatologia”, explica.
Recém-diplomado na década de setenta, foi exercer a profissão em Boa Vista (RR), ficou cinco anos naquele rincão amazônico. Mais precisamente no Hospital Coronel Mota. Foi ai que o caminho de Raimundo Lopes foi direcionado para o Amapá. “Vim para o Amapá em 1976, na época o governador era o Comandante Azevedo Henning. Passei a atuar no Instituto Nacional de Previdência Social (INSS) como Chefe do Departamento de Pericia Médica do órgão”.
Paralelo, atuava no Pronto Socorro de Macapá. Hoje, mora na Rua General Rondon há mais de 30 anos, é viúvo de Maria Celia da Silva Lopes. “Tivemos um casamento muito feliz e produtivo, dele nasceram cinco filhos três homens e duas mulheres. Dois são formados em direito, uma é tecnóloga, um é arquiteto e o caçula é acadêmico de Física. Foram 22 anos juntos e 18 sem minha amada esposa.
Após os trinta anos de serviço prestados e aposentado, Doutor Lopes conta que pertence ao 33 grau da Maçonaria (membro) “Entrei em 1971, quando trabalhava em Boa Vista. E pertenço a Casa Duque de Caxias. Tenho 41 anos de maçonaria com uma personalidade integra. Fui homenageado em Brasília, pelos 41 anos de maçonaria. Meu filho me acompanhou para receber essa homenagem- Célio da Silva Lopes”
O pioneiro Lopes hoje tem dificuldade em se expressar, por ter sido acometido por um AVC, porém está lucido. “Quando fui cumprir uma missão no Estado do Acre, conferida pelo Conselho Regional de Medicina do Amapá (CRM/AP) do qual é Corregedor Geral, tive o AVC, que me deu a sequela de linguagem”.
Encontramos doutor Lopes, sentado em uma cadeira de balanço na varanda de sua residência e lembramos-lhe que a paisagem que ali descortinava era da Praça Floriano Peixoto um dos logradores mais lindos de Macapá. E ele rapidamente comenta: “Quando vir morar aqui há mais de trinta anos ali era uma lixeira pública, todo o lixo do Bairro do Trem era ali despejado, foi o Comandante Barcellos que construiu esse beleza de praça”, fala saudoso.
Ele diz que deve ser criado um plano de combate a violência com urgência. “Precisamos combater a violência que está penetrando nos lares, crescerem longe das drogas. Temos de estar presente ao seu lado.” finaliza.
Seus filhos: Raimundo Lopes dos Santos Filho (arquiteto), Celio da Silva Lopes(advogado), Vitor Silvestre da silva Lopes(Acadêmico de Física) , Silvana Lopes Grote (advogada), Suzana da Silva Lopes(Tecnóloga em Informática Educativa).
NOTA DE FALECIMENTO
É com imensa e profunda dor que comunico o falecimento de meu pai, Dr. Raimundo dos Santos Lopes, 80 anos, ocorrido nas dependências do Hospital São Camilo, na cidade de Macapá/AP, às 14:30h deste sábado, 01 de junho de 2019. Peço aos amigos um momento de oração pela sua partida, que Deus o acolha e que console quem o tanto ama. Outras informações, assim que possível.
Célio Lopes
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