Trabalho
para nos conectar
O
trabalho voluntário tem características incríveis e até hoje ainda me
surpreendo com o poder de conexão que ele traz.
Ainda
hoje participando de uma reunião, percebi este poder, quando falava de um
trabalho voluntário, instantaneamente o interlocutor já se lembrou de alguém
que imediatamente já me colocou em contato com esta pessoa, já marcamos uma
conversa e por telefone já vimos que teria sinergia no que fazemos, ufa, tudo
isso em poucos minutos graças ao trabalho voluntário.
Coincidência?
Talvez, mas não acredito muito nessa palavra, creio que os bons encontros são
possíveis graças a bons trabalhos e boas conversas, regadas com bons assuntos,
a esta combinação podemos dar o nome de “coincidência”.
Acredito
que o trabalho voluntário faz um pouco desta combinação, traz pessoas
interessadas no bem estar próprio e do mundo, pessoas desapegadas de seus egos
e do materialismo a que somos expostos diariamente, portanto pessoas que tem
sintonia com o chamado “bem”, não estou demonizando quem não pratica o
voluntariado, só acredito que aqui, um pouco diferente da física, os iguais se
atraem de forma sinérgica, para co-criar para si com bons resultados para o
próximo.
Deixo
sempre muito claro em meus textos, palestras, programas de rádio e conversas,
que trabalho voluntario tem que fazer bem em primeiro lugar para quem faz e
como resultado, traz bons benefícios para quem recebe.
Se
não for bom para quem faz, este vai se desinteressar muito rápido pelo
trabalho, vai se desmotivar e não vai conseguir entregar bem e nem se dedicar
como deve, todo voluntário, a causa escolhida, portanto, sim, eu em primeiro
lugar e depois nós. Parece pedante, egoísta, mas é uma condição importante para
fazermos bem aquilo que nos propomos, isto vale para o trabalho voluntário
assim como para nossa vida.
Se
não valorizarmos a nós mesmos, se não cuidarmos de nós, se não nos conhecemos,
quem o fará?
O
trabalho voluntário e/ou engajamento social é uma grande ferramenta para este
conhecimento, cuidado e valorização do “eu” para cuidar também do “nós”.
Vamos
nos cuidar?
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