Quando as chuvas diminuem na
Amazônia, o clima e o ar ficam secos. Mesmo com predomínio da mata e dos rios,
as casas e os locais, mesmo fechados, ficam abafados e a poeira toma conta. A
relva diminui nos campos. As folhas e o capim seco pegam fogo rápido e a fumaça
ocupa o ar e as casas. O ar repleto de irritantes e poluente, provoca irritação
nas vias aéreas, sobrevindo alergias
respiratórias.
O
nariz possui a função de aquecer o ar que respiramos, filtrar impurezas e
expulsar micro-organismos invasores, sendo uma das principais áreas de defesa,
bastante eficiente. Quando afetado pelas alergias e poluentes, essa defesa é
reduzida, abrindo caminho para as inflamações e infecções.
Quem
é portador dessas doenças respiratórias (resfriado, otites, sinusites, rinites,
laringites, faringo-amigdalites, bronquites e asma) é afetado por essa
transformação do ambiente. Os alergenos diversos vão estimular reação
inflamatória nasal, laríngea, traqueal e brônquica. A reação ocasiona a
produção de muco grosso e broncoespasmo ( fechamento dos brônquios ).
Idosos e crianças, devido a baixa
imunidade são mais acometidas, com elevada prevalência em países em
desenvolvimento, atingindo menores de 5 anos, sendo um problema de saúde
pública. Asa alergias e infecções do trato superior (IVAS) são de origem viral
e de curso benigno (gripes e resfriados). Os sintomas são mais amenos: tosse,
obstrução nasal, coriza, sem retração costal e nem falta de ar (dispneia)
As
infecções respiratórias agudas (IRA) do trato inferior: bronquiolite viral
aguda, pneumonia bacteriana, laringites e epiglotites são de evolução mais grave, exceto as
laringites que são benignas e virais.
As
IVAS são comuns no período frio, como as viroses, cujos sintomas são
autolimitados ( 7 dias) e podem ser tratados em casa ou em nível ambulatorial
(UBS). As medicações são sintomáticas: soro nasal, antitérmicos
(dipirona/paracetamol), inalação somente com soro. Quando acometem crianças com
alergia respiratória (rinites e asma) podem desencadear ou exacerbar os
sintomas como tosse seca persistente, falta de ar (dispneia) e chiado no peito,
exigindo assistência urgente.
As
amigdalites são muito comuns, tanto virais quanto bacterianas. As virais cursam
com sintomas leves, como coriza, tosse, dor de garganta, febre baixa. As bacterianas, com placas de pus na
garganta, dor ao engolir e febre elevada, também devem tratar no domicílio ou
no posto (UBS). Quando há queda do estado geral, desidratação ou abscesso
amigdaliano deve ser hospitalizada.
A
higiene do ambiente, evitar o contato em lugares com grande quantidade de
pessoas, ingestão de grande quantidade de água, comer bastante frutas e sucos
cítricos, ricos em vitamina C, se expor ao sol da manhã ,praticar
exercícios, inalação e tomar chás com
ervas aromáticas, ajuda a prevenir e combater as doenças respiratórias
alérgicas.
Uma
das doenças alérgicas é ama, que se se caracteriza por obstrução por secreção
(muco) e por constrição dos brônquios, resultante de uma reação alérgica e inflamatória,
levando a hiperventilação e falta de ar ( dispneia), desconforto respiratório.
A crise asmática é uma emergência médica e necessita ser levado ao pronto
socorro.
O
extrato de alho em associação com outros óleos vegetais (Andiroba, copaíba), plantas
(eucalipto, hortelã, manjericão, alafavaca) e própolis, pode potencializar o
seu efeito antibiótico, combatendo as infecções das vias aéreas respiratórias superiores (bronquites,
rinossinusites, faringites e amigdalites).
Além
das medidas de higiene já citadas, no sentido de evitar os poluentes e
alergenos, existem plantas e produtos que podemos lançar mão na manutenção de
seu tratamento, mas se deve sempre procurar atendimento médico. Macapá, 24.07.2019.
CHA DE HORTELÃ: combate as afecções
respiratórias.
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