Governo anuncia 18 mil vagas com salários de até R$
31 mil no novo Mais Médicos
Profissionais do programa passarão por curso de dois anos e, se
aprovados, contratação será regida pela CLT. MP entra em vigor na publicação,
mas precisa ser aprovada pelo Congresso.
O presidente Jair
Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, assinaram nesta quinta-feira
(1º) a medida provisória que cria o programa Médicos pelo Brasil, que vai
substituir o Mais Médicos.
No total, o programa
terá 18 mil vagas, das quais cerca de 13 mil em cidades com dificuldade de
acesso a médico.
O governo informou que
pretende ampliar em cerca de 7 mil vagas a oferta de médicos para municípios
com "maiores vazios assistenciais". Segundo a pasta, 4 mil novas
vagas serão prioritárias para as regiões Norte e Nordeste.
A MP, assinada em
cerimônia no Palácio do Planalto, entra em vigor assim que publicada no
"Diário Oficial da União". Para se tornar lei, o texto precisará ser
aprovado pelo Congresso Nacional em até 120 dias.
Mais médicos
O
programa Médicos pelo Brasil deve substituir o programa Mais Médicos, criado em
julho de 2013 pelo governo federal para fixar profissionais em regiões mal
atendidas.
O programa admite
médicos formados em universidades brasileiras ou com diploma do exterior e
profissionais estrangeiros.
De acordo com o ministro
Luiz Henrique Mandetta, o Mais Médicos e o Médicos Pelo Brasil funcionarão de
forma paralela, inclusive nos mesmos municípios, até os finais dos contratos do
primeiro programa.
Nesta quarta-feira (31),
o Ministério da Saúde renovou por mais
três anos a participação de profissionais brasileiros e
estrangeiros do Mais Médicos aprovados pelo programa em julho de 2016.
Os profissionais que
atuam no momento no Mais Médicos poderão trabalhar até o final de seus
contratos. Para ingressar no Médicos pelo Brasil, será preciso passar pelo
processo seletivo.
No caso dos médicos
estrangeiros que trabalharam no Mais Médicos, Mandetta explicou que, neste
momento, só trabalharão aqueles revalidaram diploma de medicina no Brasil.
"Neste texto que
nós mandamos [da MP] não há nada que trate sobre revalidação de diplomas, nem
para estes médicos [cubanos] e nem para os milhares de brasileiros que foram
fazer medicina no Paraguai ou Bolívia", afirmou o ministro.
Conforme Mandetta, o
governo não encerrará o Mais Médicos para evitar um "vazio" no
atendimento dos municípios beneficiados.
O governo fará a seleção
para o novo programa após a aprovação da MP no Congresso Nacional e a sanção da
lei pelo presidente da República.
O ministro acredita que
até novembro será possível ter a lei sancionada e a seleção dos profissionais
estruturada. Ele, contudo, não estabeleceu uma data para a primeira seleção.
Mandetta estimou eu ao
final de 2020 será possível ter quase todas as 18 mil vagas do Médicos Pelo
Brasil ocupadas.
"Vamos conviver com
o programa anterior e o programa novo, porque eu não vou anular a lei anterior
[do Mais Médicos] de uma vez. Eu poderia criar um vazio até se fazer todo o
processo seletivo. Então, a gente vai coexistir", afirmou o ministro.
Mandetta declarou que considera “extremamente apropriado” o número de 18 mil
vagas que o novo programa oferecerá. Segundo ele, o Brasil formará 350 mil
médicos em uma década, profissionais que costumam trabalhar por 40 anos.
“Essa profissão vai se
estabilizar em 1,6 milhão de médicos. 18 mil nos pareceu um número extremamente
apropriado para garantir que nós tenhamos mão de obra”, disse o ministro.
Ele frisou que o novo
vínculo de trabalho é mais atraente, já que haverá carteira assinada, salários
mais altos, estabilidade e a possibilidade de escolha do local de trabalho
conforme a classificação na seleção.
Mais médicos
O
programa Médicos pelo Brasil deve substituir o programa Mais Médicos, criado em
julho de 2013 pelo governo federal para fixar profissionais em regiões mal
atendidas.
O programa admite
médicos formados em universidades brasileiras ou com diploma do exterior e
profissionais estrangeiros.
De acordo com o ministro
Luiz Henrique Mandetta, o Mais Médicos e o Médicos Pelo Brasil funcionarão de
forma paralela, inclusive nos mesmos municípios, até os finais dos contratos do
primeiro programa.
Nesta quarta-feira (31),
o Ministério da Saúde renovou por mais
três anos a participação de profissionais brasileiros e
estrangeiros do Mais Médicos aprovados pelo programa em julho de 2016.
Os profissionais que
atuam no momento no Mais Médicos poderão trabalhar até o final de seus
contratos. Para ingressar no Médicos pelo Brasil, será preciso passar pelo
processo seletivo.
No caso dos médicos
estrangeiros que trabalharam no Mais Médicos, Mandetta explicou que, neste
momento, só trabalharão aqueles revalidaram diploma de medicina no Brasil.
"Neste texto que
nós mandamos [da MP] não há nada que trate sobre revalidação de diplomas, nem para
estes médicos [cubanos] e nem para os milhares de brasileiros que foram fazer
medicina no Paraguai ou Bolívia", afirmou o ministro.
Conforme Mandetta, o
governo não encerrará o Mais Médicos para evitar um "vazio" no
atendimento dos municípios beneficiados.
O governo fará a seleção
para o novo programa após a aprovação da MP no Congresso Nacional e a sanção da
lei pelo presidente da República.
O ministro acredita que
até novembro será possível ter a lei sancionada e a seleção dos profissionais
estruturada. Ele, contudo, não estabeleceu uma data para a primeira seleção.
Mandetta estimou eu ao
final de 2020 será possível ter quase todas as 18 mil vagas do Médicos Pelo
Brasil ocupadas.
"Vamos conviver com
o programa anterior e o programa novo, porque eu não vou anular a lei anterior
[do Mais Médicos] de uma vez. Eu poderia criar um vazio até se fazer todo o
processo seletivo. Então, a gente vai coexistir", afirmou o ministro.
Mandetta declarou que considera “extremamente apropriado” o número de 18 mil
vagas que o novo programa oferecerá. Segundo ele, o Brasil formará 350 mil
médicos em uma década, profissionais que costumam trabalhar por 40 anos.
“Essa profissão vai se
estabilizar em 1,6 milhão de médicos. 18 mil nos pareceu um número extremamente
apropriado para garantir que nós tenhamos mão de obra”, disse o ministro.
Ele frisou que o novo
vínculo de trabalho é mais atraente, já que haverá carteira assinada, salários
mais altos, estabilidade e a possibilidade de escolha do local de trabalho
conforme a classificação na seleção.
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