segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Profissionais do SESI Amapá participam de curso básico de primeiros socorros

Profissionais do SESI Amapá participam de curso básico de primeiros socorros


Macapá – Um grupo de 50 profissionais formado por pedagogos, professores, técnicos e colaboradores da área da Promoção da Saúde do Serviço Social da Indústria (SESI) do Amapá está participando nos dias, 1 e 2 de agosto, de treinamento básico de primeiros socorros. A ação que acontece em parceria com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), atende a determinação da Lei conhecida como Lucas – Nº 13.722 - que institui a obrigatoriedade de escolas capacitarem seu corpo docente em noções básicas de saúde.

O objetivo do curso com carga horária de 8 horas é possibilitar que educadores e funcionários da instituição sejam capazes de identificar e agir preventivamente em situações de emergências e urgências médicas, e intervir no socorro imediato da vítima, até que seja acionado o suporte médico especializado. 

A enfermeira da área de Saúde e Segurança do Trabalho do SESI, Nívia Carvalho, destacou que a atualização de conhecimentos será oferecida anualmente. "Não se trata de transferir ao profissional de ensino ou recreação a responsabilidade de exercer o papel de um profissional de saúde. O que se pretende é evitar que se instale um quadro severo ou letal, resultado de um acidente, pelo desconhecimento de simples técnicas de ação imediata que podem fazer a diferença entre a vida e a morte", frisou Nívia.

A professora de Educação Infantil, Cleuma Araújo, considera que o treinamento é importante para os profissionais que trabalham com crianças e adolescentes. “Temos que saber como prestar o primeiro atendimento aos nossos alunos em caso de acidente ou mal súbito. Como mãe de menor de idade, fico muito mais tranquila sabendo que meus colegas de profissão estarão aptos a socorrer meu filho se eu não estiver por perto”, ressaltou.
Lei Nº 13.722
O texto recebe o nome de Lei Lucas, em homenagem ao garoto Lucas Begalli Zamora, de 10 anos, que morreu em setembro de 2017 ao se engasgar com um lanche durante um passeio escolar. O caso aconteceu em Campinas (SP).
O projeto determina ainda que as escolas de ensino ou recreação da rede pública e particular deverão disponibilizar kits de primeiros socorros, conforme orientação das entidades especializadas em atendimento emergencial à população. O descumprimento das exigências previstas no projeto sujeita à escola a penalidades como advertência, multa, cassação de alvará de funcionamento ou responsabilização funcional e patrimonial.

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