quinta-feira, 14 de novembro de 2019

ARTIGO DE RODOLFO JUAREZ


 

A HISTÓRIA DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS – PARTE VI

Rodolfo Juarez

Em 1995 foi deliberado pelo Conselho de Representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que os mandatos para presidente da Confederação e das Federações passariam para 4 anos (anteriormente era de 3 anos) com as eleições sempre realizadas em anos que não coincidissem com eleições Gerais (presidente da República. governado de Estado e do Distrito Federal, senadores, deputados federais e deputados estaduais) ou eleições Municipais (prefeitos e vereadores).
O mandato da Diretoria e demais Poderes da Federação das Indústrias do Amapá (Fiap) terminaria em 1996 (triênio 94/95/96), ano de eleição municipal e, por isso, por decisão do Conselho de Representantes, foi prorrogado por mais um ano, para terminar em1997.
Em 1995, foi iniciada um dos mais profícuos projetos da Federação das Indústrias do Amapá – o Encontro da Indústria.
Tendo como o principal parceiro o IRDA, o Instituto Regional de Desenvolvimento do Amapá, vinculado à Indústria de Comércio e Mineração (ICOMI), que indicou e deu condições para que o Encontro da Indústria, realizados sempre na semana do Dia da Indústria (25 de maio), fosse realizado nas dependências da Icomi, em Serra do Navio, oferecendo o alojamento, a alimentação e o espaço para os três dias do evento.
O grande anfitrião, presidente do IRDA e diretor adjunto da Federação das Indústrias do Amapá, era o engenheiro Fernando Guimarães, um entusiasta do desenvolvimento do Amapá e que percebia na instituição Federação das Indústrias, um canal importante para atingir os objetivos e contribuir com os resultados.
O Encontro da Indústria sempre realizado a partir da última sexta-feira do mês de maio de cada ano, quando havia o deslocamento das equipes técnicas e da direção da Federação, do IRDA, do Governo do Estado e dos dirigentes dos municípios convidados para, no começo da noite, ser instalado o encontro e anunciado os temas em debate, todos de direto interesse do desenvolvimento industrial do Estado.
O sábado era reservado aos debates dos temas selecionados previamente e no domingo, pela parte da manhã, votada a proposta-resumo que seria entregue às autoridades estaduais, regionais e nacionais. Depois do almoço, o retorno para Macapá.
O terceiro Encontro da Indústria, no Amapá, levado a efeito em Serra do Navio, teve um viés turístico e, por esse motivo, boa parte da delegação, suficiente para lotar o vagão de passageiros da Estrada de Ferro do Amapá, foi de trem, observando e tirando conclusões sobre o potencial que seria avaliado durante o encontro.
Governava o Estado do Amapá nesse período, João Alberto Rodrigues Capiberibe, que participou durante os três dias do encontro, presidindo a sessão de abertura e de encerramento.
Foi derradeira participação do presidente Francisco Leite da Silva em um evento de grande porte pois, em seguida, começou a sua luta contra os males que acabaram por tirar a sua vida em 8 de outubro de 1997, deixando aberta uma lacuna que nunca mais foi preenchida na gestão da Federação das Indústrias do Amapá.
Já em outubro de 1997 estava em andamento a construção do prédio da Casa da Indústria, para onde fora projetado o funcionamento administrativo da Federação das Indústrias do Amapá, do Instituto Euvaldo Lodi, a Direção do Departamento Regional do SESI, do Departamento Regional do SENAI. A Casa da Indústria estava adequada ao funcionamento integrado da gestão contábil, administrativa e financeira do Sistema Fiap, compromisso assumido perante os departamentos nacionais respectivos e o Conselho de Representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI). 



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