PNAD Contínua Trimestral: desocupação fica estável no Amapá no 3° trimestre de 2019
A taxa de desocupação do Amapá no 3º trimestre de 2019 foi de 16,7%. Considerando-se as variações estaticamente significativas, tanto em relação ao trimestre anterior, quanto em relação ao mesmo trimestre de 2018, a taxa permaneceu estável.
As maiores taxas foram observadas na Bahia (16,8%), Amapá (16,7%), e Pernambuco (15,8%) e as menores em Santa Catarina (5,8%), Mato Grosso do Sul (7,5%) e Mato Grosso (8,0%).
No 3º trimestre de 2019, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 33,9%. Maranhão (41,6%) e Piauí (41,1%) apresentam estimativas acima de 40%. Por outro lado, os estados onde foram observadas as menores taxas foram: Santa Catarina (10,6%), Mato Grosso (14,7%), Rio Grande do Sul (16,3%) e Mato Grosso do Sul (16,3%).
O número de desalentados no 3º trimestre de 2019 foi de 19 mil pessoas de 14 anos ou mais. Os maiores contingentes estavam na Bahia (781 mil) e no Maranhão (592 mil) e os menores em Roraima (17 mil) e Amapá.
O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada) no 3º trimestre de 2019 foi de 4,5%. Os maiores percentuais estavam no Maranhão (18,3%) e Alagoas (16,5%) e os menores em Santa Catarina (1,1%), Rio Grande do Sul (1,3%) e Distrito Federal (1,3%).
O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado do Amapá era de 67,6%. O maior percentual estava em Santa Catarina (87,7%) e o menor, no Maranhão (49,9%).
Já a proporção de empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 32,4%. As UFs com os maiores percentuais foram Maranhão (50,1%), Pará (49,9%) e Piauí (49,9%) e as menores taxas estavam no Rio Grande do Sul (18,1%) e Santa Catarina (12,3%).
O percentual da população ocupada do Amapá trabalhando por conta própria era de 36,7%, o maior percentual do país. Seguido de Pará (35,7%) e Amazonas (33,3%). Já os menores foram no Distrito Federal (20,7%), Mato Grosso do Sul (21,2%) e Santa Catarina (21,7%).
Em relação ao tempo de procura, no Amapá, 52,2% dos desocupados estavam há dois anos ou mais em busca de trabalho e 21% de um mês a menos de um ano. No Amapá, 8 mil desocupados buscavam trabalho há menos de um mês, enquanto 34 mil procuravam uma ocupação há 2 anos ou mais.
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Taxa de desocupação é maior para mulheres
No 3º trimestre de 2019, a taxa de desocupação para o Amapá foi estimada em 16,7%. Na divisão por sexo, a taxa ficou em 13,3% para os homens e 21% para as mulheres. Entre as Unidades da Federação, essa foi a taxa de desocupação mais alta para mulheres e a mais baixa em Santa Catarina (6,8%).
No 3º trimestre de 2019, o nível da ocupação dos homens, no Amapá, foi estimado em 63,3% e o das mulheres, em 41,3%. O comportamento diferenciado deste indicador entre homens e mulheres foi verificado nas cinco Grandes Regiões, com destaque para a Norte, onde a diferença entre homens e mulheres foi a maior (22,7 pontos percentuais), e Sudeste e Sul, com as menores diferenças (18,0 pontos percentuais).
Diferente do que foi observado para as pessoas ocupadas, o percentual de mulheres na população desocupada foi superior ao de homens. No 3º trimestre de 2019 elas representavam 55,9% dessa população. Em todas as regiões, o percentual de mulheres na população desocupada era superior ao de homens.
Taxas de desocupação de brancos (20,7%) e pretos (17,1%) ficam acima da média amapaense
A taxa de desocupação desagregada por cor ou raça mostrou que a taxa dos que se declararam brancos (20,7%) e pretos (17,1%) ficaram acima da média estadual; porém a dos pardos (15,9%) ficou abaixo. No 1º trimestre de 2012, quando a taxa média foi estimada em 12,5%, a dos brancos correspondia a 13,8%; a dos pardos a 12,7% e a dos pretos era 7,4%.
O contingente dos desocupados no Amapá no 1º trimestre de 2012 foi estimado em 40 mil pessoas, quando os pardos representavam 71% dessa população; seguido dos brancos, 20,3% e dos pretos 8,3%. No 3º trimestre de 2019, esse contingente subiu para 66 mil pessoas e a participação dos pardos passou a ser de 76,2%; a dos brancos reduziu para 16,4% e dos pretos reduziu para 6,9%.
O rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 1.889. Este resultado apresentou estabilidade tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 1.911) quanto em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 1.931).
Entre as unidades da federação, apenas Rondônia apresentou variação (4,8 p. p.), passando de R$ 1.941 no 2° trimestre de 2019 para R$ 2.035 no 3° trimestre. As demais unidades da federação tiveram estabilidade nesse indicador. O maior valor foi registrado no Distrito Federal (R$ 3.887) e o menor no Maranhão (R$ 1.333)
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