De conversas significativas ...
Por Darcilene Araújo
Estive na reabertura do Mercado central. Este que é
um espaço que faz parte da história do Estado e, especialmente, da Cidade de
Macapá.
Fiz questão de estar lá por dois motivos: o primeiro
por amar este lugar onde nasci e fiz questão de voltar pelo vínculo familiar e
pelo acolhimento que as pessoas tem com quem é e não é dessa terra.
O segundo motivo é consequência do primeiro e por um
propósito de vida.
Meu pai enquanto viveu, contribuiu com muito
trabalho para o desenvolvimento de Macapá e hoje todos os filhos contribuem pra
que isso aconteça também. Eu, em particular, gostaria de contribuir mais.
A reabertura de um espaço como o Mercado Central é
sentir a presença do meu pai (na lembrança), Raimundo Nascimento de Araújo,
conhecido como Batista - ele fundou a Indústria de Móveis Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro - é voltar à infância, é dar significado à vida.
Aliás, os significados da vida vem de diferentes
formas: por meio do trabalho, das relações que construímos ao longo da nossa
jornada, pelo bem que fazemos, pela iniciativa, pelo valor que damos às
pessoas.
Quero destacar a iniciativa como o “fazedor de
milagres”. Vejo na revitalização de espaços da nossa história na renovação das
pessoas e dos mais nobres sentimentos. Nossa identidade se revitaliza e isso só
acontece quando temos propósito de vida e esses propósitos convergem para o
coletivo e se converte em economia e meio ambiente mais fortes e a comunidade
mais valorizada.
Felizmente alguns espaços revitalizados de Macapá, a
exemplo do Bioparque também, têm trazido junto sentimentos muito positivos de
alegria, esperança, lembrança, valor, orgulho.
Tenho certeza que esses sentimentos não são
privilégio meu.
Meu reconhecimento pela iniciativa que revitalizou
nossa identidade e nossa esperança!
Preservar a memória do património publico , é trazer a tona as referências históricas que irá contribuir para novas atitudes no futuro. A autora além de valorizar a história destaca o vínculo afetivo muita vezes perdidos.
ResponderExcluirMe chamou a atenção e concordo com o fato de que quando os investimentos são bem aplicados não são só as coisas que se valorizam, mas as pessoas.... então meu reconhecimento também àqueles que tem na lembrança o coletivo!
ResponderExcluirBoas lembranças do nosso pai, quando não ia, nos mandava no box do "prego" fazer compras.
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