sábado, 18 de janeiro de 2020

UMA CRÔNICA #TBT


De conversas significativas ...

Por Darcilene Araújo


Estive na reabertura do Mercado central. Este que é um espaço que faz parte da história do Estado e, especialmente, da Cidade de Macapá.
Fiz questão de estar lá por dois motivos: o primeiro por amar este lugar onde nasci e fiz questão de voltar pelo vínculo familiar e pelo acolhimento que as pessoas tem com quem é e não é dessa terra.
O segundo motivo é consequência do primeiro e por um propósito de vida.
Meu pai enquanto viveu, contribuiu com muito trabalho para o desenvolvimento de Macapá e hoje todos os filhos contribuem pra que isso aconteça também. Eu, em particular, gostaria de contribuir mais.


A reabertura de um espaço como o Mercado Central é sentir a presença do meu pai (na lembrança), Raimundo Nascimento de Araújo, conhecido como Batista - ele fundou a Indústria de Móveis Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - é voltar à infância, é dar significado à vida.
Aliás, os significados da vida vem de diferentes formas: por meio do trabalho, das relações que construímos ao longo da nossa jornada, pelo bem que fazemos, pela iniciativa, pelo valor que damos às pessoas.
Quero destacar a iniciativa como o “fazedor de milagres”. Vejo na revitalização de espaços da nossa história na renovação das pessoas e dos mais nobres sentimentos. Nossa identidade se revitaliza e isso só acontece quando temos propósito de vida e esses propósitos convergem para o coletivo e se converte em economia e meio ambiente mais fortes e a comunidade mais valorizada.
Felizmente alguns espaços revitalizados de Macapá, a exemplo do Bioparque também, têm trazido junto sentimentos muito positivos de alegria, esperança, lembrança, valor, orgulho.
Tenho certeza que esses sentimentos não são privilégio meu.
Meu reconhecimento pela iniciativa que revitalizou nossa identidade e nossa esperança!


3 comentários:

  1. Preservar a memória do património publico , é trazer a tona as referências históricas que irá contribuir para novas atitudes no futuro. A autora além de valorizar a história destaca o vínculo afetivo muita vezes perdidos.

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  2. Me chamou a atenção e concordo com o fato de que quando os investimentos são bem aplicados não são só as coisas que se valorizam, mas as pessoas.... então meu reconhecimento também àqueles que tem na lembrança o coletivo!

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  3. Boas lembranças do nosso pai, quando não ia, nos mandava no box do "prego" fazer compras.

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