As denúncias foram
motivadas após a empresa do vereador petista conseguir um empréstimo de R$ 10
milhões no Banco do Amazônia através do FNO. Carlos Alexandre é dono do Hotel
Amapari, junto com dois outros sócios. Em 2018, a empresa tinha um capital
social de R$ 100 mil. Em 2019, aumentou seu capital para R$ 3.155.000,00, um
crescimento de mais 3.000%, em apenas dois anos.
De acordo com
documentos juntados na denúncia, os dois sócios do vereador petista na verdade
são laranjas pois figuram como beneficiários do Bolsa Família. No próprio
endereço da empresa, na avenida 1º de maio 1757, no Buritizal, existe apenas
uma residência, sem nenhuma identificação.
Outras denúncias
Em áudio juntado à
denúncia, Carlos Alexandre ironiza sobre problemas na rede educacional de Pedra
Branca do Amapari e afirma fornecer merenda escolar para a prefeitura do
município, o que é vedado pela constituição federal pois ele é vereador. Esse áudio ensejou na Câmara de Vereadores de
Pedra Branca um pedido de cassação do mandato, que será analisado pelos
vereadores após o recesso parlamentar.
Em junho de 2018,
aconteceu um acidente grave com ônibus que deixa vários feridos no interior do
estado. O ônibus pertence à empresa AME Transportes, de propriedade do vereador
de Pedra Branca do Amapari, Carlos Alexandre Campos da Costa (PT).
O veículo
transportava funcionários da empresa U&M de Pedra Branca para o Projeto
Beadell, vindo a tombar ao fazer a curva, causando ferimentos graves em mais de
dez passageiros, com fraturas em pernas, braços e um esmagamento.
Moradores da região comentam que a empresa AME
transportes iniciou atividades há menos de 3 meses, não possuindo experiência
em transportes da região, especialmente no período de chuvas, sendo contratada
pela empreiteira U&M que chegou no Estado em meados do ano passado.
A U&M, por sua
vez presta serviços de escavação e apoio à extração mineral à Mineradora
Beadell Ltda, que explora ouro na região, sucessora da antiga MPBA fundada por
Eike Batista.
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