Vereador petista é acusado de lavagem de
dinheiro em Pedra Branca do Amapari
Os Ministérios
Públicos Federal e Estadual e a Polícia Federal investigam desde meados do ano
passado denúncias contra o vereador Carlos Alexandre Campos da Costa, do PT.
Ele é denunciado pela prática de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.
Eleito inicialmente como serventuário do Tribunal de Justiça do Amapá, ele
atualmente controla diversos negócios no município, que vão desde prestação de
serviços a mineradoras que atuam na região, fornecimento de merenda escolar
para as escolas do município (prática proibida pela Constituição já que ele é
parlamentar), transporte coletivo e até uma empresa funerária.
As denúncias foram
motivadas após a empresa do vereador petista conseguir um empréstimo de R$ 10
milhões no Banco do Amazônia através do FNO. Carlos Alexandre é dono do Hotel
Amapari, junto com dois outros sócios. Em 2018, a empresa tinha um capital
social de R$ 100 mil. Em 2019, aumentou seu capital para R$ 3.155.000,00, um
crescimento de mais 3.000%, em apenas dois anos.
De acordo com
documentos juntados na denúncia, os dois sócios do vereador petista na verdade
são laranjas pois figuram como beneficiários do Bolsa Família. No próprio
endereço da empresa, na avenida 1º de maio 1757, no Buritizal, existe apenas
uma residência, sem nenhuma identificação.
Outras denúncias
Em áudio juntado à
denúncia, Carlos Alexandre ironiza sobre problemas na rede educacional de Pedra
Branca do Amapari e afirma fornecer merenda escolar para a prefeitura do
município, o que é vedado pela constituição federal pois ele é vereador. Esse áudio ensejou na Câmara de Vereadores de
Pedra Branca um pedido de cassação do mandato, que será analisado pelos
vereadores após o recesso parlamentar.
Integra da denúncia
e documentos anexos
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