sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

COLUNA LUIZ DO MUNDO - MAIARA PIRES


Altere as cenas do filme da sua vida com memórias base

Por Maiara Pires


Repita a dose de momentos felizes e crie um filme quando se sentir triste. O cérebro vai gerar sensações e modificar o seu estado emocional. É que o cérebro – a nossa “sala de controle” – não sabe diferenciar o que é real e o que é imaginário. Para ele, tudo o que se passa com a gente está acontecendo de verdade.
Se você tem uma lembrança de alguma coisa e começar a viver isso, imaginariamente, ele vai processar o que está se passando e enviar as sensações de tudo o que está se lembrando, para o seu corpo. Isso vale para lembranças boas e ruins.
Era o que acontecia com a Riley, do filme “Divertida Mente”, em que as emoções que estavam na sala de controle enviavam memórias base alegres quando ela estava triste. As memórias base, eram justamente aqueles momentos especiais que estavam guardadinhos numa região chamada hipocampo.
E quando a Alegria e a Tristeza tiveram que sair da sala de controle com as memórias base, começaram a ser criadas novas memórias base, só que ruins – da experiência negativa que ela estava tendo na escola. Pois, cada vez que ela se lembrava da vida que tinha na sua cidade natal, ela ficava triste por sentir falta e a nova experiência se tornava um peso.
A boa notícia é que todos nós podemos utilizar essa estratégia para nos motivar pra alguma coisa. Se você precisa de entusiasmo para tocar algum projeto, lembre-se de um momento em que você se sentiu entusiasmado e viva isso de novo – na sua mente. Essa sensação vai direto pro corpo e você será movido a tomar atitudes que te levam pra frente, que te façam sair do lugar. Quando fizer isso, você estará buscando as suas memórias base – de momentos alegres – para te motivar.
O melhor de tudo é que todos os dias nós temos a oportunidade de criar novas memórias base e, assim, modificar o nosso estado emocional, quando for preciso. É claro que todas as emoções – negativas e positivas – tem a sua importância. Só precisamos equilibrar para que uma não seja mais excessiva que a outra.


Maiara Pires - jornalista, produtora de conteúdos, practitioner em PNL, Life Coach, coautora do livro "Como a PNL mudou minha vida" e autora do blog asabedoriadoalto.blogspot.com

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