Empresários juniores são a peça chave para um bom negócio
*Por
Ana Beatriz Cesa, presidente executiva da Brasil Jr. (2020)
A crise impulsionada
pela pandemia gerou um cenário de incertezas para o mercado. Junto com as
mudanças nos formatos de trabalho, nos padrões de sociedade e das relações
sociais, nós assistimos também um movimento acelerado de demissões nas
empresas.
Agora, há um número
muito maior de desempregados e de talentos fora do mercado de trabalho. Mas,
por outro lado, a flexibilização de alguns setores já traz a esperança de que
as empresas podem voltar a contratar. Porém, fica uma dúvida: Com tanta gente
disponível, como escolher o melhor candidato para uma empresa?
Uma contratação
errada pode custar até 15 vezes um salário. No caso de um executivo, esse custo
pode chegar em até três vezes o salário do cargo em questão, segundo um estudo
da Wyser, divisão especializada em recolocação de executivos de consultoria.
Entre as opções para
uma empresa que pretende começar a contratar novas pessoas estão: listar
estratégias de Employer Branding para atrair candidatos e gerar um bom clima
organizacional, analisar períodos para se realizar novas contratações, ir além
do currículo e avaliar perfis de candidatos em redes sociais, analisar a
cultura da empresa junto com as skills dos candidatos, criar processos em
plataformas digitais, entre outros.
Porém, o que tudo
indica é que, devido a pandemia, as empresas podem passar por uma dificuldade
ainda maior de encontrar trabalhadores qualificados, por isso, uma outra
sugestão é ficar de olho em novos talentos. Além dos candidatos que possuem
experiência em programas de trainee e um currículo super elaborado, os jovens
empreendedores inseridos no Movimento Empresa Júnior (MEJ) podem ser a chave
para um bom negócio, afinal, mesmo que ainda na Universidade, esse perfil de
candidato possui uma expertise qualificada que se destaca no mercado
competitivo e empreendedor.
Atualmente, são mais
de 20 mil jovens em todo Brasil que já colocam em prática seus respectivos
cursos antes mesmo da entrada no mercado de trabalho. Como executam e organizam
projetos para clientes reais, esse perfil assume, muita das vezes, papéis de gestão
e de liderança.
Com a mudança no
mercado, tornou-se cada vez mais necessário skills como praticidade, liderança
e inteligência emocional, por exemplo. As empresas juniores, por sua vez,
ensinam isso na prática e saem na frente de grandes concorrências. Jovens com
esse perfil estão sempre em contato com as novidades do mercado, atualizados no
uso de ferramentas de gestão de projetos e de pessoas e também, costumam seguir
as principais tendências e novidades dos setores. Como possuem um trabalho
voltado 100% a resultados, possuem como uma das habilidades principais o foco
na tomada de decisões.
Por fim, acredito que
por meio do ambiente de ensino e da educação empreendedora, as empresas
juniores reúnem talentos em potencial, que podem ser a chave para as novas
contratações de um negócio e o sucesso mais efetivo de qualquer tipo de
companhia.

Nenhum comentário:
Postar um comentário