quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

ELEIÇÕES 2020 06 DE DEZEMBRO - Eleições ‘fora de época’ em Macapá

 ELEIÇÕES 2020 

06 DE DEZEMBRO - Eleições ‘fora de época’ em Macapá 




 

EM UMA ELEIÇÃO DIFERENCIADA OS MACAPAENSES ESCOLHEM ENTRE DEZ CANDIDATOS O SEU PREFEITO E OS 23 VEREADORES ENTRE MAIS DE 500 CANDIDATOS. 

  

  

Reinaldo Coelho 


Macapá terá uma eleição “fora de época” neste domingo (6) e será também diferenciado onde 292.718 mil eleitores da capital do Amapá estão aptos a comparecer às urnas nas 726 seções, distribuídas em duas zonas eleitorais, para escolher entre dez candidatos a prefeito, vice-prefeito e mais de 500 candidatos às 23 vagas de vereadores do município.  


Um levantamento realizado pelo TSE foi confirmado que a maioria dos eleitores (52,5%) é do sexo feminino, representando 153.594 pessoas. Quase 40% estão na faixa etária de 35 a 54 anos, o que significa 115.419 eleitores. 


O perfil do eleitorado macapaense indica ainda que 30,6% (89.692) têm ensino médio completo, 76,8% (224.692) são solteiros e 28,2% (620) autodeclararam que apresentam algum tipo de deficiência na locomoção. 


Em relação à faixa etária, 70% dos candidatos ao cargo de prefeito estão na faixa etária entre 45 e 54 anos. Já metade dos concorrentes a vice-prefeito e 37,8% a vereador têm entre 35 e 44 anos. 


Além disso, 65,2% do total de candidatos aos três cargos são do sexo masculino, 58,54% se declararam solteiros, 64% são pardos e 50% têm ensino superior completo. O PRTB é o partido com a maior quantidade de candidatos (35), seguido pelo PSB (34) e pelo PDT (29). 




O levantamento traz ainda o quantitativo de mesários que se inscreveram este ano para participar do pleito: 6.550 eleitores se candidataram para trabalhar nas Eleições Municipais de 2020, um aumento de 207,95% em relação ao pleito de 2016, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá. Ao todo, 7.252 mesários vão atuar nas eleições de Macapá. 


Urnas 



As 850 urnas eletrônicas que serão utilizadas no pleito já estão carregadas, e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enviou baterias extras para o estado, a fim de garantir o processo de votação. Também foram feitos diversos testes nos sistemas eleitorais, para que tudo funcione 100% na apuração e na totalização dos votos. 

Na última terça-feira (1º), o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) realizou a cerimônia de carregamento e lacração das urnas. O procedimento faz parte do rito de segurança e transparência do processo eleitoral e, portanto, o ato é público. O Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (Coptrel) também dará todo o apoio ao TRE-AP, para que o pleito ocorra de forma tranquila. 


Propaganda 


A propaganda eleitoral gratuita nas emissoras de rádio e de televisão em Macapá termina nesta quinta-feira (3). Ela começou no dia 9 de outubro, foi suspensa no dia 20 de novembro e retomada por decisão do Plenário do TSE do dia 24, que promoveu adequações no artigo 3º da Resolução TSE nº 23.633/2020. 


Já as regras para a arrecadação e gastos de recursos foram atualizadas pela Portaria TSE nº 638/2020. O valor máximo a ser gasto pelas campanhas eleitorais para prefeito em Macapá foi fixado em R$ 1.886.418.31. Já no caso de vereador, o teto estabelecido ficou em R$ 212.441,26. 


Candidatos 


Concorrem à Prefeitura de Macapá os seguintes candidatos, com os respectivos vices nas chapas: 



– João Alberto Rodrigues Capiberibe (Capi), do PSB, e seu vice, Rubem, da Rede. Eles têm o apoio da coligação Frente Macapá Solidária (Rede/PSB); 






– Antônio Cirilo Fernandes Borges (Cirilo Fernandes), do PRTB, e seu vice, Lindemberg O Ceará, também do PRTB; 



– Antônio Paulo de Oliveira Furlan (Dr. Furlan), do Cidadania, e sua vice, Mônica Penha, do MDB, pela coligação De Coração por Macapá (Cidadania/MDB/PMN); 




– Gianfranco Gusmão de Azevedo (Gianfranco), do PSTU, e seu vice, Jairo, do mesmo partido; 



– Guaracy Batista da Silveira Júnior (Guaracy), do PSL, e seu vice, Didio, do Patriota, pela coligação Deus, Pátria e Família (Patriota/PSL); 





– Haroldo Iram Gomes da Silva (Haroldo Iram), do PTC, e seu vice, Moisés Amaral, também do PTC; 



– Josiel -Samuel Alcolumbre Tobelem (Josiel), do DEM, e sua vice, Silvana, do Avante, pela coligação Macapá em Primeiro Lugar (PDT/PSC/PL/PV/PSDB/PSD/Solidariedade/PROS/Avante/Republicanos/PP/DEM); 



– Patrícia Lima Ferraz (Patrícia Ferraz), do Pode, e seu vice, Ten. Juraci, do mesmo partido;
 






– Paulo César Lemos (Paulo Lemos), do PSOL, e sua vice, Lorena Quintas, do PCdoB, pela coligação Macapá Para Todos Nós (PSOL/PCdoB); 






– Marcos Roberto Marques da Silva (Professor Marcos), do PT, e seu vice, Geovane, também do PT. 

 

 

Adiamento 





Devido à crise no fornecimento de energia, depois que um incêndio atingiu a principal subestação do estado, o primeiro turno das eleições na capital ficou marcado para 6 de dezembro, conforme definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A segunda fase da disputa, se houver, será no dia 20 do mesmo mês. 


Hoje, o macapaense está preocupado com a conta de energia elétrica, que em um momento foi paga pelo governo federal, logo em seguida a ANEEL aumenta a bandeira e acrescenta mais R$ 6,00 na conta do consumidor. O presidente do senado federal, o amapaense Davi Alcolumbre (DEM) apresenta defesa junto ao conselho da Aneel e consegue que o Amapá tenha uma taxa menor nas contas de energia. 


Porém, a politicagem dos temas se superpôs a sua discussão democrática e o uso de situações vexatórias entre candidatos, coloca o macapaense em turbilhão de dúvidas, os Fakes News aumentaram, publicações de informações de retirada de geradores, aumento dos valores das contas, os preços dos alimentos disparam deixando o macapaense apreensivo. E os programas de governo são os únicos que não são discutidos com seriedades pelos candidatos e pelos eleitores. 


Mas, o macapaense sabe melhor de que ninguém o que a cidade precisa, e o que ele espera das politicas públicas a serem aplicadas, em uma cidade onde a água potável e o serviço de esgoto não chega a maioria dos seus habitantes. 


Ele precisa saber o que será feito para que o retorno e a recuperação do ano letivo perdido em 2020, aconteça com segurança sanitária e metodológica eficiente, dando aos educandos um melhoria nas avaliações.


O combate a pandemia e o controle da contaminação pelo COVID19 aconteça com estabilidade, segurança e uma fiscalização rígida, para que  os óbitos diminuam, e principalmente a vacinação cheguem aos macapaense.


Que Macapá tenha investimentos para o seu crescimento econômico e aumento de empregos, principalmente aos empreendedores individuais, que tiveram seus serviços interrompidos abruptamente na pandemia.


MESMO COM AS ELEIÇÕES ATRASADAS MACAPÁ PRECISA ESCOLHER SEU GESTOR E LEGISLADORES COM EFICIÊNCIA E DEDICAÇÃO A CAPITAL DO ESTADO DO AMAPÁ. COMPAREÇA AS URNAS E FAÇA O MELHOR PELA SUA CIDADE.



 

 

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