Fique calado para ouvir a voz de Deus
*Maiara
Pires
“Uma
língua saudável é árvore de vida, mas a perversidade nela quebranta o espírito”
(Provérbios 15.4).
Quer
conhecer uma pessoa? Fique em silêncio e a deixe falar.
Essa é a
sugestão do bispo Fábio Saraiva citando a passagem de Mateus 12.34 para
conhecermos o caráter de alguém:
“Raça de
víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em
abundância no coração, disso fala a boca”.
Segundo
ele, a boca fala, a palavra sai, mas ela é germinada no coração. É lá que a
palavra encontra raízes para crescer e produzir frutos bons ou maus.
“Quando
abrimos a boca declaramos o que há dentro de nós”, diz o bispo Fábio.
Para ele,
não há como esconder de Deus e dos homens o que existe no coração. As pessoas
podem até viver de máscaras, mas um dia esse disfarce cai e a verdadeira face é
revelada.
Pois a
boca pode tanto bendizer quanto maldizer. E quem não souber fazer esse
gerenciamento ficará exposto.
Essa
exposição não acarretará danos somente para si próprio, mas, também, aos outros
porque a palavra tem poder.
Por tuas
palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado
Lembra o
bispo Fábio Saraiva que muitas pessoas têm seus casamentos destruídos ou suas
vidas e a de seus filhos arruinadas, não por causa do diabo ou por causa dos
vícios, mas, sim, por causa das próprias palavras.
“Quantos
pais amaldiçoam seus filhos. Quantas mães acabam profetizando palavras de
destruição na vida de suas crianças. Tudo o que disserem darão conta no dia
juízo”, diz.
É o que
está escrito o livro de Mateus 12.35-37:
“O homem
bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau
tesouro tira coisas más. Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os
homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras
serás justificado, e por tuas palavras serás condenado”.
Ainda de
acordo com o bispo, o ser humano cria prisões internas por meio das palavras de
derrota que diz para si. Para ele, quando a pessoa faz isso está declarando a
própria destruição.
“Precisamos
saber requintar nossas palavras. Assim como uma espada, para ser forjada
necessita de fogo, as nossas palavras antes de ser pronunciadas têm que passar
pelo fogo da aflição. Porque é na contrariedade que conhecemos quem são os
verdadeiros e quem são os falsos”, afirma.
Não te
precipites
Nos tornamos
perfeitos quando não tropeçamos em palavras (Tiago 3.2). O livro de Eclesiastes
5.1-2, alerta para não nos precipitar com a boca quando entrarmos na casa de
Deus.
“Não te
precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma
diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra; assim
sejam poucas as tuas palavras” (Eclesiastes 5.2).
Sabe por
que as nossas palavras devem ser poucas diante de Deus?
Porque
precisamos ouvir o que ele tem a dizer. E se chegarmos desesperados falando sem
parar, não conseguiremos obter a direção do Espírito Santo para as nossas
causas. Veja:
O livro de
Provérbios 4.23 adverte que sobre tudo o que devemos guardar, que guardemos o
coração, porque dele procedem as fontes da vida.
Segundo o
bispo Fábio, quando guardamos o coração, nos tornamos pessoas moderadas e isto
se reflete nas nossas palavras e no nosso comportamento.
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