sábado, 27 de fevereiro de 2021

– Direito & Cidadania – O direito mundial e a nova ordem internacional Dr. Besaliel Rodrigues

  – Direito & Cidadania –  

O direito mundial e a nova ordem internacional



Dr. Besaliel Rodrigues

  Compartilhamos hoje com todos vocês o excelente texto a seguir do ínclito professor Rodrigo Amorim:

  “Uma nova agenda universal”, este é o primeiro parágrafo do documento oficial que todos os países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovarão formalmente em uma conferência no final de setembro de 2021. O documento da ONU promete que esse plano vai “transformar nosso mundo para melhor até 2030” e, no entanto, poucas pessoas no planeta ouviram falar nela até o momento.

  A Agenda é vendida como um plano de ação para melhoria de vida das pessoas, do planeta e garantir a prosperidade. Também procura fortalecer a paz universal em maior liberdade. É claro que reconhecemos que erradicar a pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, é dos maiores desafios da humanidade e um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável. Entretanto, os 17 objetivos e as 169 metas presentes no documento das nações unidas demonstram o tamanho da ambição desta nova Agenda universal que, uma vez aprovada, tem que ser seguida à risca em todos os países que compõem a organização.

  A Agenda 2030 aborda praticamente todas as áreas da atividade humana, segundo o secretário-geral da ONU: “É o começo de uma nova era. Já percorremos um longo caminho juntos para alcançar este ponto de virada”. As intenções que rondam o material são fazer a comunidade global “realizar o sonho de um mundo de paz e dignidade para todos”. Desenvolvimento, bem-estar, prosperidade, paz, justiça, respeito pelos direitos humanos e igualdade. Quem não “sonha com um mundo de paz e dignidade para todos”? As palavras fazem soar tão maravilhoso e doce, mas o que muitas dessas palavras realmente significam?

  Segundo o economista Patrick Wood, o cavalo de Tróia da transformação global é que a ONU e seus defensores veem o desenvolvimento sustentável como mais do que apenas o caminho para um ambiente mais limpo. Eles percebem isso como o veículo para criar uma nova ordem econômica internacional, ou melhor, uma “Nova Ordem Mundial”. O meio ambiente é um veículo perfeito para a elite programar a sua versão do paraíso. Isso porque quase todas as formas possíveis de atividade humana afetam o meio ambiente de alguma forma. Em última análise, eles esperam planejar centralmente e estritamente regulamentar praticamente tudo o que fazemos, e nos será dito que é necessário “salvar o planeta”. A pobreza, ainda que triste, é condição natural da sociedade. Como diz o ditado popular: “Nascemos pobres e nus”. As soluções para esse problema têm que partir de iniciativas locais e se baseando em políticas concretas. Acabar com a pobreza no programa das nações unidas é pretexto para limitar acesso das pessoas aos seus bens, enquanto torna as populações mais pobres totalmente dependentes dos burocratas internacionais e seus interesses anti-mercado e totalmente globalistas.

  É desnecessário dizer que não haveria muito espaço para o indivíduo e para a liberdade pessoal. Basta pensar o seguinte: se essas pessoas estão decidindo sobre nossas vidas onde é que nós podemos ser ouvidos?

“Transformar intencionalmente o modelo de desenvolvimento econômico, pela primeira vez na história da humanidade”, disse Figueres, líder da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança Climática. E como será esse novo sistema? 

  Infelizmente, eles estão apenas vendendo as mesmas mentiras que foram vendidas às pessoas por milhares de anos.  No fundo de todo homem e mulher está o anseio por um mundo muito melhor, um mundo sem guerra, doença, morte e dor. Nosso mundo atual é um mundo cruel no qual toda vida termina em morte.  Desde o começo dos tempos, a Humanidade procurou usar a ciência e a tecnologia para criar um mundo perfeito, o que alguns chamariam de Utopia ou Paraíso. Como a raça humana começou a se organizar, uma elite científica ou tecnocrática subiu ao poder, prometendo às massas que eles poderiam construir este mundo perfeito. A antiga Babilônia representou a primeira tentativa histórica de construir o paraíso na terra. Um tipo de “governo global” que, desde então, a elite global tem tentado recriar.

  A promessa é sempre a mesma – a elite jura que eles finalmente descobriram como criar uma sociedade perfeita sem pobreza ou guerra. Mas no final todas essas tentativas de utopia acabam sempre degenerando em formas extremas de tirania. Apenas leia o documento por si mesmo e imagine como seria o nosso mundo se eles tivessem o seu caminho. Controle de bens, controle de preços, alimentos transgênicos, ideologia de gênero, aborto como método de saúde sexual.

  Eles querem transformar fundamentalmente nosso planeta. A liberdade que você está desfrutando hoje simplesmente não é totalmente aceitável. Para a elite global, dar às pessoas liberdade é perigoso, porque acreditam que isso prejudica o meio ambiente e causa o caos social. 

Então, o que você acha? A ONU mudou muito desde a sua fundação. Hoje, ela condena Israel, apóia os regimes ditatoriais do oriente médio e defende entre outras agendas culturais a ideologia de gênero, a descriminalização da pedofilia e a censura da Igreja. Será que devemos entregar a elite global esse tipo de poder e controle? Precisamos começar a falar sobre essa agenda insidiosa enquanto ainda podemos. Fonte: rodrigoamorim.com.br 

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